Fidelidade nas Coisas Pequenas

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ouvidos-atentos

Neste domingo fizemos uma pausa na série “Podes Crer” para começarmos uma minissérie de três mensagens, “Vivendo a Mordomia”, na qual estudaremos princípios bíblicos de fidelidade, responsabilidade e prestação de contas. Usaremos como pensamento principal a frase do apóstolo Paulo, “o que se requer nos despenseiros é que cada um seja encontrado fiel” (1 Co 4.2). Usaremos como esboço geral das mensagens os princípios de Lucas 16.10-13, o que o autor Lou Priolo chama dos “testes da fidelidade”: 1 – Fidelidade nas coisas pequenas; 2 – fidelidade com o dinheiro; 3 – fidelidade com o que pertence aos outros; e, servindo de estrutura geral para todos os princípios, 4 – fidelidade a Deus. Continuar lendo

A História de Lázaro em 3D (2): A Dimensão Humana

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JOÃO 11

OUVIDOS ATENTOS

Neste domingo voltamos à série Podes Crer com a conclusão da minissérie “A História de Lázaro em 3D”, onde examinamos o capítulo 11 de João pela perspectiva histórica, espiritual e humana. Na primeira mensagem (07/08), examinamos as dimensões histórica e espiritual, observando os aspectos factuais da ressurreição de Lázaro juntamente com o ensino bíblico claro acerca da deidade de Cristo. Continuar lendo

Efésios 6.4 (Dia dos Pais 2016)

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OUVIDOS ATENTOS

Neste domingo, pensando no dia dos pais, estudamos apenas um versículo com uma mensagem muito rica e importante para os pais. Efésios 6.4 dá a seguinte instrução: “E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor”. Esta ordem encontra no contexto imediato de instruções para os filhos (vv. 1-3) e para os cônjuges (5.22-33), e no contexto maior do livro inteiro, que fala do plano eterno de Deus de unir todas as coisas em Cristo.

Observamos que é bem provável que a ordem aos pais é direcionada primeiramente aos homens, e não a ambos os pais (pai e mãe). Enquanto isso não livra a mãe desta responsabilidade, afirma mais uma vez a importância do homem como líder no lar e na criação dos seus filhos. Observamos em seguida que temos dois mandamentos para os pais; um negativo e um positivo.

O mandamento de não provocar os filhos à ira não se trata de mimar o filho, dando-lhe tudo que deseja para que não se zangue. De fato, a ordem já remete ao segundo mandamento do texto, pois a nossa ira está interligada ao nosso senso de justiça. Seu filho se ira quando julga a situação desfavorável aos seus desejos baseado no seu senso de certo e errado (justiça). Nós provocamos os nossos filhos à ira quando ensinamos e transmitimos qualquer justiça além da justiça santa e perfeita de Deus.

Por isso o mandamento de criar se torna tão importante. O verbo criar implica nutrir a criança—levá-la da infância à maturidade, desenvolvendo um adulto produtivo. No caso de cristãos, tem uma implicação maior, de levar a criança à eternidade, onde entende o seu destino eterno diante do Criador. A única forma de fazer isso corretamente é na disciplina (que implica uma educação que infunde os os valores dos mandamentos e princípios de Deus) e a admoestação (que significa uma confrontação verbal ou conselho que corrige e instrui na justiça de Deus). A frase “do Senhor” é importante, pois lembra que o conteúdo do nosso ensino e a maneira que ensinamos precisam refletir os valores e o caráter de Cristo.

CORAÇÕES ABERTOS

Em seu livro O Coração da Ira, o autor Lou Priolo dá “25 maneiras pelas quais pais provocam os seus filhos à ira” (veja a lista na próxima seção), e nenhuma delas fala acerca de não dar ao filho o que ele deseja. O nosso coração é enganoso (Jr 17.9), portanto o nosso senso de certo e errado (justiça) também está equivocado. Os nossos desejos—até desejos corretos, quando se tornam excessivos—nos levam a brigas e contendas (Tg 4.1-10), até com os nossos filhos.

É por isso que precisamos entender o plano de Deus para a criação dos nossos filhos, e desenvolver um plano de ação para a nossa família.

Concluímos a mensagem de domingo com a seguinte declaração acerca do ensino de Efésios 6.4: A criação bíblica dos filhos é um plano deliberado que visa levar a criança à maturidade da fase adulta (e eterna), não guardando para si o seu próprio senso de justiça (ira), mas que entende a justiça santa e perfeita de Deus, pois foi educado com disciplina e confrontação verbal num ambiente que reflete o caráter manso e humilde de Cristo.

Cabe a nós fazer algumas perguntas pertinentes:

Será que eu tenho um plano deliberado de ação para criação dos meus filhos? O meu plano reflete os alvos e propósitos bíblicos? O meu plano é de longo prazo, que visa levá-los a maturidade, ou é de sobrevivência, que visa simplesmente chegar vivo ao final do dia?

O que eu estou ensinando aos meus filhos pelas minhas palavras, atitudes e comportamentos? A minha justiça, ou a justiça de Deus?

A maneira que eu ensino os meus filhos reflete os valores e o caráter de Deus?

O conteúdo do meu ensino, como também a forma que ensino, refletem o caráter manso e humilde de Cristo?

MÃOS ESTENDIDAS

Use a seguinte lista (“25 Maneiras…” do Lou Priolo) como guia para avaliar a sua família. Para cada item, avalie e escreva um número de 1 a 5 para indicar a frequência que o item ocorre no seu lar. (1 = Muito infrequente; 5 = Muito frequente).

  • Falta de harmonia conjugal
  • Instituir e manter um lar onde a criança é o centro
  • Ser o exemplo de ira pecaminosa
  • Ter o hábito de disciplinar enquanto está irado
  • Repreensão
  • Ser inconsistente na disciplina
  • Ter padrões duplos
  • Ser legalista
  • Não admitir que está errado e não pedir perdão
  • Criticar constantemente
  • Pais invertendo as funções dadas por Deus
  • Não dar ouvidos à opinião dos filhos e não levar a sério o seu “lado da história”
  • Comparando-os aos outros
  • Não ter tempo “só para conversar”
  • Não elogiar ou encorajar seu filho
  • Não cumprir promessas
  • Disciplinar na frente dos outros
  • Não dar liberdade suficiente
  • Dar liberdade demais
  • Zombar de seu filho
  • Exagerar na disciplina física
  • Ridicularizar ou xingar
  • Expectativas irreais
  • Favoritismo
  • Educar os filhos com metodologias mundanas incompatíveis com a Palavra de Deus

Depois de reconhecer a presença destas coisas no seu lar, o próximo passo é desenvolver um plano de ação bíblico para resolver estes problemas no seu lar, um por um, começando pelos itens que ocorrem com mais frequência.

MENTES OCUPADAS

Dia 1

Efésios 5.22-33

Dia 2

Efésios 6.1-4

Dia 3

Colossenses 3.17-21

Dia 4

Deuteronômio 6.1-25

Dia 5

Provérbios 1.1-19

Dia 6

Provérbios 1.20-33

Dia 7

Tiago 4.1-10

A História de Lázaro em 3D (1): As Dimensões Histórica e Espiritual

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JOÃO 11

OUVIDOS ATENTOS

Neste domingo retomamos a nossa série Podes Crer com a largada de uma minissérie em duas partes, “A História de Lázaro em 3D”, onde examinaremos o capítulo de João 11 pela perspectiva histórica, espiritual e humana. Na mensagem de domingo estudamos as primeiras duas perspectivas. Continuar lendo

#Ovelha (3): Eu e o Pai Somos Um

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JOÃO 10.22-42

OUVIDOS ATENTOS

Neste domingo encerramos a minissérie #Ovelha, um estudo do capítulo 10 do evangelho de João. Depois de estabelecer o retrato do pastoreio de ovelhas nos vv. 1-5, Jesus usou a fórmula “Eu Sou…” duas vezes para se identificar com a metáfora. Primeiro afirmou, “Eu sou a porta das ovelhas” (vv. 7, 9), estabelecendo que Ele é a única salvação legítima das Suas ovelhas. Como vimos na segunda mensagem, Ele também declarou, “Eu sou o bom pastor” (vv. 11, 14); o bom pastor dá Sua vida pelas ovelhas, as conhece e é conhecido por elas.

Na mensagem de domingo estudamos os vv. 22-42, que começa com um pedido insincero dos fariseus: “Até quando nos deixará em suspense? Se é você o Cristo, diga-nos abertamente”. (v. 24). Insincero, pois eles já estavam convencidos que Jesus era um pecador por violar o sábado (9.16, 24), e procuravam apenas um motivo para justificar matá-lo (5.18; 7.1; 8.59). Além disso, eles estavam sendo incoerentes, pois já haviam declarado que Ele não podia testificar de si mesmo (8.13), mas agora pediam justamente isto dEle: diga-nos abertamente se é o Cristo!

Existem várias verdades nesta passagem, mas a resposta de Cristo pode ser resumida à frase: “Eu e o Pai somos um” (10.30). Novamente, a questão central, tanto da mensagem de Jesus como da queixa dos fariseus, é que Jesus estava se declarando igual a Deus. A unidade do Filho e do Pai é central à perseverança dos santos (falaremos mais deste assunto na seção Corações Abertos). Também é central à aceitação de Jesus como o Cristo, que é o tema central do evangelho (20.30, 31). Jesus argumenta que se Deus chamou de “deuses” mero homens a quem veio a Sua revelação, o que deve ser chamado Aquele que é a própria Revelação de Deus? É uma referência ao Salmo 82, onde Deus acusa os governantes da Terra, dizendo que embora reconhecidos como homens poderosos (“deuses”), eles eram, de fato “simples homens” que morreriam (vv. 6, 7). Jesus, acusado pelos fariseus de ser um “simples homem”, estava dizendo que não era nada menos do que o próprio Deus (Jo 10.34-36)!

CORAÇÕES ABERTOS

“Eu já lhes disse, mas vocês não crêem. As obras que eu realizo em nome de meu Pai falam por mim, mas vocês não crêem, porque não são minhas ovelhas. As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão. Meu Pai, que as deu para mim, é maior do que todos; ninguém as pode arrancar da mão de meu Pai. Eu e o Pai somos um”.  

—João 10.25-30

Nesta passagem Jesus usou a metáfora das ovelhas para explicar algo negativo referente aos fariseus, e algo positivo referente às Suas ovelhas verdadeiras. Ambas as verdades são tremendamente importantes para o nosso entendimento da salvação em Cristo.

Primeiro, as más notícias… É fácil ler a afirmação de Jesus aos fariseus nos vv. 25-27 sem perceber um detalhe muito importante. Ele não disse que os fariseus se recusavam a crê nEle portanto não eram Suas ovelhas. (Ou, poderíamos dizer “não eram ovelha porque não creram”). Não, Jesus declara que a falta de fé deles vem do fato que eles não eram Suas ovelhas. Não tinham as qualidades de ovelhas verdadeiras: não ouviam a voz do bom pastor; não O conheciam, portanto não O seguiam! Não creram porque não eram Suas ovelhas! Que implicações esta verdade tem para o nosso entendimento da salvação?

Agora as ótimas notícias! A verdade acima pode parecer muito forte, pois somos fãs do livre arbítrio, mas considere as implicações positivas que Jesus ressalta logo em seguida: as ovelhas verdadeiras têm garantia de vida eterna; jamais perecerão! Ninguém é capaz de arrancá-las das mãos de Jesus. Como se não bastasse, também estão nas mãos de Deus Pai, e certamente é impossível arrancá-las das mão dEle! Mas tudo isso volta para a verdade que isso é possível somente porque “Eu o Pai somos um”! Você tem meditado recentemente sobre o fato que, como ovelha de Cristo, você tem vida eterna garantida? Como isso está transformando sua vida diária e o seu testemunho?

MÃOS ESTENDIDAS

Vale a pena LER de novo! Quando estudamos sobre a salvação no ano passado, fizemos esse exercício. Agora que chegamos a João 10.27-30, convém lembrar de outros trechos que falam claramente da segurança da salvação que temos em Cristo.

Leia os seguintes trechos bíblicos, e responda: O que este trecho ensina sobre a certeza da salvação? Que palavras-chave apontam para a garantia de Deus sobre a salvação neste trecho?

Por exemplo: João 5.24—Eu lhes asseguro: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para a vida”. O versículo ensina que a vida eterna e a justificação são concedidas àqueles que ouvem a palavra de Jesus, e creem em Deus (fé). O verbo “tem” declara um ato feito. A frase “não será condenado” aponta para a justificação futura—não haverá condenação. Os dois falam de certezas. A frase “já passou” declara uma condição completa; não é futura, nem condicional—a mudança da morte para vida já aconteceu pela graça, mediante a fé naquele que crê.

Agora repita o exercício numa folha separada com as seguintes passagens.

João 10.27-30

Romanos 8.29-30

Romanos 8.35-39

Efésios 1.13, 14, 18-21

Filipenses 3.20-21

Hebreus 7.24-25

Judas vv. 24-25

MENTES OCUPADAS

Dia 1

João 10.1-10

Dia 2

João 10.11-21

Dia 3

João 10.22-42

Dia 4

Romanos 8.29-39

Dia 5

Efésios 1.1-21

Dia 6

2 Coríntios 5.1-21

Dia 7

Salmo 82.1-8

#Ovelha (2): O Bom Pastor

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JOÃO 10.11-21

OUVIDOS ATENTOS

Neste domingo continuamos a minissérie “#Ovelha”, um estudo do capítulo 10 do evangelho de João. No início do capítulo, Jesus estabeleceu uma metáfora da cultura pastoral de Israel. Usando o aprisco de ovelhas (Israel) como referência, falou das pessoas diferentes que interagem com o rebanho. Assim Ele se destacou dos falsos mestres que vieram antes dEle, que eram ladrões, que não entraram pela porta, e que tinham motivação de roubar, matar e destruir as ovelhas. Como vimos na primeira mensagem, Jesus se identificou primeiro como sendo a porta das ovelhas, a única entrada legítima (vv. 7-8), e o único meio da salvação das ovelhas (v. 9).

Na mensagem de domingo, observamos que Jesus se identificou também como o pastor das ovelhas: “Eu sou o bom pastor” (v. 11). Tendo estabelecido que Ele não é como os ladrões, agora Ele mostrou que Ele também não é como o assalariado, que “não é o pastor a quem as ovelhas pertencem” (v. 12). O assalariado não se importa com a vida das ovelhas e portanto foge quando elas são ameaçadas (v. 13). Mas Cristo, o bom pastor, dá Sua vida pelas ovelhas. Ele as ama, e oferece a vida abundante (v. 10) por meio do Seu sacrifício. E, diferente de outras pessoas que oferecem sua vida para salvar alguém, o bom pastor tem autoridade para dar sua vida e retomá-la (vv. 17-18).

Outra verdade importante referente ao bom pastor é que, ao se identificar como o bom pastor, Jesus estava mostrando Sua perfeita obediência ao plano de Deus Pai. Ele conhece o Pai, e é conhecido por Ele (v. 14). Ele está cumprindo a profecia de Ezequiel 34, onde Deus promete ser o pastor das ovelhas e que Ele colocaria o seu servo, Davi (Jesus), como um só pastor das ovelhas (Ez 34.23). Jesus revelou outra verdade muito importante para nós gentios: o plano de Deus é maior do que o aprisco-Israel; Jesus veio para conduzir ovelhas “que não são deste aprisco” (ou seja, gentios). Ele tinha explicado que as ovelhas ouvem a voz do seu pastor e não de estranhos (vv. 4-5), e então, explicando sobre estas outras ovelhas, Ele disse, “Elas ouvirão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor” (v. 16).

CORAÇÕES ABERTOS

Na parte da nossa aplicação espiritual, nós abrimos o significado de “assalariado” para entender como pode se aplicar na nossa vida no século XXI. No contexto, o assalariado era literalmente alguém pago para cuidar das ovelhas dos pastores legítimos. Na metáfora de Cristo, representavam liderança religiosa (como no caso dos fariseus), que estavam encarregados de cuidar dos judeus (ovelhas), mas que não se importavam com eles, e portanto os abandonavam ao primeiro sinal de problemas.

Quem é o “assalariado” hoje? Podemos pensar nos “assalariados” de hoje como pessoas na liderança espiritual; certamente existem muitos exemplos disso. Podemos, no entanto, também pensar em qualquer pessoa, conceito ou objeto além de Deus em que colocamos a nossa confiança como sendo um tipo de “assalariado”. Não precisam ser pessoas, conceitos ou objetos errados, o problema é quando confiamos mais neles do que no bom pastor. Estas coisas não tem o mesmo amor ou cuidado por nós que o bom pastor.

Que “assalariados” você consegue identificar na sua vida? Tem alguém ou alguma coisa na qual você confia mais do que no bom pastor?

Entendendo a vida em Cristo. Outra lição importante é sobre a vida que temos no bom pastor. Ele disse que veio para dar vida abundante para Suas ovelhas (v. 10); esta vida é nossa porque Ele, o bom pastor, deu Sua vida por nós (vv. 11, 14). Você já considerou as implicações disto? Jesus Cristo deu a Sua vida para que você e eu tivéssemos vida nEle!

Leia Gl 2.20. Entende como Paulo aplicou esta verdade? Que a vida que você vive agora pela fé em Cristo não é a sua vida, mas a vida dEle—Cristo vivendo em você? Como isso se manifesta diariamente na sua vida?

MÃOS ESTENDIDAS

Outra aplicação importante que fizemos é sobre as “ovelhas que não são deste aprisco”. Já vimos várias vezes no evangelho de João que Deus é o autor soberano da salvação. Para Nicodemos, Jesus deixou claro que era uma obra de Deus (Jo 3). No discurso do pão da vida, Ele falou, “ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, não o atrair” (6.44) e “é por isso que eu lhes disse que ninguém pode vir a mim, a não ser que isto lhe seja dado pelo Pai” (6.65). No discurso da luz do mundo, Ele declarou “aquele que pertence a Deus ouve o que Deus diz. Vocês não ouvem porque não pertencem a Deus”. (8.47). Aqui, no discurso do bom pastor, o leitor descobre que existem ovelhas fora do aprisco de Israel que ouvirão a voz dEle (10.16). A pergunta pertinente diante de tudo isso é, “Se Deus está fazendo tudo isso, qual é a minha parte?” O que Deus quer que eu faça?

Precisamos entender a voz do bom pastor. Jesus não está aqui na terra de forma física, chamando as ovelhas, então como Ele as “chama”? Ele usa o Seu corpo: a igreja! Nós fomos comissionados para fazer discípulos de todas as nações (Mt 28.19-20). Nós somos a voz do bom pastor. Você está clamando às ovelhas, para que escutem a Sua voz?

Precisamos entender a mensagem do bom pastor. Não é possível chamar as Suas ovelhas sem usarmos a Sua mensagem. Você conhece a palavra de Deus? Você sabe falar, de forma fiel e incisiva, a mensagem do evangelho? O poder de Deus para a salvação daqueles que creem são as boas novas (Rm 1.16-17)!

Esta semana temos passos bem práticos que você pode tomar para aprimorar a sua vida em relação ao evangelismo: quarta (13/07), às 19h, tem mini-treinamento em evangelismo com o Rafael Guerra; e domingo (17/07), das 9h30 às 11h30, tem treinamento com a ferramenta Evangecube, com Pr. Ailton. Ambos serão na IBABI. Participe!

MENTES OCUPADAS

Dia 1

João 10.11-21

Dia 2

João 10.22-42

Dia 3

Ezequiel 34.10-24

Dia 4

Salmo 28.1-9

Dia 5

Eclesiastes 12.11-14

Dia 6

Miqueias 5.2-5

Dia 7

Gálatas 2.17-21

#Ovelha (1): A Porta das Ovelhas

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JOÃO 10.1-10

OUVIDOS ATENTOS

Neste domingo, na nossa série “Podes Crer”, começamos a minissérie “#Ovelha”, um estudo do capítulo 10 do evangelho de João. Observamos que esse texto é uma continuação da fala de Jesus no capítulo 9. Usando como gancho sua acusação dos fariseus como guias cegos, Jesus usou outra metáfora para falar de liderança: a metáfora do pastoreio de ovelhas.

Nos vv. 1-5, Ele pintou o pano de fundo que usará no capítulo inteiro. Ele introduziu o aprisco das ovelhas, o lugar onde as ovelhas eram guardadas à noite. O único meio legítimo de acesso ao aprisco era a porta das ovelhas. O primeiro personagem que Ele apresentou é o ladrão ou assaltante, aquele que não entra pela porta (v. 1), e que entra para furtar, matar e destruir (v. 10). Só então Ele explicou a função do pastor das ovelhas, que é permitido entrada pela porta pelo porteiro. O pastor chama as suas ovelhas por nome, para conduzi-las para pastagem. As ovelhas ouvem e reconhecem a voz do pastor, mas fogem da voz dos estranhos. Elas o seguem para fora do aprisco e pastagem pelo caminho na qual ele as conduz.

Demonstrando bem a sua cegueira (9.39), os fariseus não compreenderam a metáfora das ovelhas (v. 6). Jesus estava declarando que faziam o papel do ladrão, a liderança pecaminosa que visava apenas tirar proveito do rebanho e não cuidar dele, muito menos salvá-lo (cf. Ez 34.1-10). O aprisco no texto representa Israel, e Jesus estava dizendo que havia um pastor com o direito legítimo e os motivos corretos para entrar no aprisco e chamar suas ovelhas. Mas a princípio, Jesus não se apresentou como esse pastor; primeiro, Ele declarou o terceiro “ego eimi” do texto de João: “Eu sou a porta das ovelhas” (vv. 7, 10). Com essa metáfora, Jesus fazia uma declaração em três partes: 1) Afirmava a Sua deidade mais uma vez com a fórmula “Eu sou”; 2) afirmava que era mais do que a pessoa legítima para entrar no aprisco, é de fato a única entrada legítima; acesso ao rebanho encontra-se somente em Cristo; e 3) afirmava ser a única salvação: “Eu sou a porta; quem entra por mim será salvo” (v. 9).

CORAÇÕES ABERTOS

A metáfora pastoral das ovelhas é rica em paralelos à vida espiritual de um povo. Não é exatamente um elogio para as “ovelhas”, pois a ovelha é complicada. Não muito inteligente, é um animal que precisa de cuidados constantes. Mas, por outro lado, o que a metáfora representa da parte de Deus, Pai e Filho, é tremendo: Ele ama as ovelhas, mesmo quando elas são incapazes de demonstrar o mesmo amor por Ele; Ele cuida daquelas que não podem cuidar de si; Ele sustém, conduzindo à pastagem necessária.

Nos vv. 1-10 deste capítulo, Jesus está usando a metáfora para dar um aviso referente àqueles que tentam entrar ilegitimamente no aprisco. Estava falando com Israel, mas o aviso é bem aplicável a nossa situação hoje também. O aviso pode ser entendido em dois sentidos:

Serve de aviso para aqueles que interferem com o rebanho sem terem o direito e com motivações erradas. Jesus falava com os fariseus, e estava dizendo: “Eu sei o que vocês são. Não adianta bancar o ‘pastor’—vocês são ladrões, e as ovelhas verdadeiras fugirão da sua voz”. Isso deve servir de alerta para nós hoje: Deus não se engana pelos falsos mestres que se multiplicam no mundo evangélico. Ele entende a motivação deles, e os julgará por suas ações. Você consegue discernir entre o falso mestre e aquele e representa o Pastor legítimo? Como podemos reconhecer a diferença entre um falso mestre e um pastor legítimo?

Serve de aviso para as ovelhas. Jesus fala claramente que as ovelhas ouvem a voz do seu pastor e que fogem da voz de estranhos (vv. 3-6). Considere as implicações desta afirmação. Você consegue distinguir entre a voz de Cristo (nas Escrituras) e a voz daqueles que vêm apenas para furtar, matar e destruir? Você está falando de Cristo para outras pessoas? As Suas ovelhas ouvem somente a Sua voz e fogem de estranhos!

MÃOS ESTENDIDAS

Além do aviso sobre os ladrões que invadem o aprisco, temos a outra grande verdade dos vv. 1-10: Jesus é a porta das ovelhas.

Ele é a porta, portanto só Ele dá legitimidade à liderança espiritual. Jesus afirmou: “Digo-lhes a verdade: Eu sou a porta das ovelhas. Todos os que vieram antes de mim eram ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os ouviram” (10:7, 8).

Ou seja, no plano de Deus, Jesus é a única porta de acesso ao rebanho. Temos que pedir a Deus discernimento por meio da Sua Palavra para não só reconhecer liderança que entra pela Porta, mas também para sermos líderes no rebanho que têm acesso legítimo pela Porta. Você conhece alguém que acha que existem outros caminhos (outras portas) no plano eterno de Deus? Como você está refletindo a verdade da Única Porta—Jesus Cristo?

Ele é a porta, portanto só Ele tem a salvação, e acesso à vida abundante.Eu sou a porta; quem entra por mim será salvo. Entrará e sairá, e encontrará pastagem. O ladrão vem apenas para furtar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente” (10:9, 10).

Você vive a “vida abundante”? Como observamos domingo, não se trata do evangelho da prosperidade, pois nem sempre o caminho do cristão é fácil. Mas na vida abundante, a ovelha entra pela Porta (salvação somente em Cristo Jesus), e sai com Ele, conduzido, mesmo pelo vale da sombra da morte (Sl 23.4), para pastagem que Ele aponta. Você tem a perspectiva eterna que encaixa tanto o sofrimento como as bênçãos no contexto do plano de Deus, em Cristo, pelo poder do Espírito Santo, para a glória eterna de Deus Pai?

MENTES OCUPADAS

Dia 1

João 10.1-10

Dia 2

João 10.11-21

Dia 3

João 10.22-42

Dia 4

Ezequiel 34.1-10

Dia 5

Ezequiel 34.11-16

Dia 6

Ezequiel 34.17-31

Dia 7

Salmo 23

CSI: Investigação da Cena de um Milagre (3): Cegueira e Vista

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JOÃO 9.35-41

OUVIDOS ATENTOS

Neste domingo concluímos a nossa nova minissérie, “CSI: Investigação da Cena de um Milagre”, um estudo do capítulo 9 do evangelho de João. A história começou com a cura de um cego de nascença, o sexto sinal miraculoso de Jesus no evangelho. Sua cura precipitou uma grande discussão, e na segunda mensagem examinamos como os fariseus interrogaram o homem e sua família, querendo de alguma forma acusar Jesus. Culminou com a expulsão do homem do templo. Continuar lendo

CSI: Investigação da Cena de um Milagre (2): A Investigação do Incrédulo

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JOÃO 9.13-34

OUVIDOS ATENTOS

Neste domingo continuamos a nossa nova minissérie, “CSI: Investigação da Cena de um Milagre”, um estudo do capítulo 9 do evangelho de João. Na primeira mensagem da minissérie, estudamos a cura de um cego de nascença: “[Jesus] cuspiu no chão, misturou terra com saliva e aplicou-a aos olhos do homem. Então lhe disse: ‘Vá lavar-se no tanque de Siloé’ (que significa Enviado). O homem foi, lavou-se e voltou vendo” (vv. 6, 7). Neste domingo, examinamos a investigação do milagre pelos fariseus. A cena ocorreu em três momentos ou depoimentos: primeiro entrevistaram o cego, depois os seus pais (para saber se era realmente cego), e depois interrogaram o cego novamente. Havia uma divisão entre eles, mas vimos que a maioria deles estavam investigando com a decisão já feita: por curar num sábado, Jesus tinha que ser um pecador! (vv. 16, 24). Continuar lendo

CSI: Investigação da Cena de um Milagre (1): A Cura do Cego de Nascença

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JOÃO 9.1-12

OUVIDOS ATENTOS

Neste domingo começamos uma nova minissérie, “CSI: Investigação da Cena de um Milagre”, um estudo do capítulo 9 do evangelho de João. Convém lembrar que a proposta de João é selecionar vários sinais miraculosos importantes do ministério de Jesus para convencer o leitor a crer que Ele é o Cristo, e crendo, ter vida em Seu nome. Por isso cada milagre registrado nos revela algo importante a respeito de Jesus Cristo. Ao longo das próximas mensagens, estudaremos sobre o sexto sinal miraculoso do evangelho, a cura de um homem cego de nascença. Continuar lendo