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OUVIDOS ATENTOS
Neste domingo concluímos o nosso Mês da Família na IBABI e a minissérie “Tá na Mesa!”, um estudo bíblico que examina o conceito da igreja como família. Construindo na base dos textos anteriores (Dt. 6.4-9; Atos 2.42-47; 1 Co 12.1-31 e Rm 8.1-17), estudamos sobre a ceia, a mesa onde nós que somos corpo e família nos reunimos para lembrar da morte do nosso Salvador.
A Bíblia ensina sobre a ceia nos evangelhos (Mt 26.26-28; Mc 14.22-24 e Lc 22.19, 20), que falam a respeito da última ceia e como Jesus ressignificou os elementos e o conceito da ceia pascoal para servir de memorial para aqueles que participam da nova aliança no Seu sangue. Também nos recordamos do texto de 1 Co 11.17-34, onde Paulo explica a seriedade e importância da participação na ceia no contexto de um aviso para a igreja dos coríntios.
Na mensagem de domingo, estudamos 1 Co 10.14-22. Na verdade o apóstolo está dando uma advertência acerca dos ídolos, mas ele também explica alguns princípios importantes referentes à ceia. Quando a ceia traz as pessoas à volta da mesa do Senhor, o intuito é de união: a comunhão de Deus conosco em Cristo, trazendo a comunhão um com o outro pelo Espírito. Mais do que apenas juntar pessoas, a ideia da ceia é ilustrar a unidade que temos com outras pessoas cuja fé está em Cristo. Comer de um só pão retrata o único corpo que somos nEle, que embora constituído de diversas partes, tem uma identidade e essência só. O último princípio que abordamos foi a unanimidade. Em Atos 2, vimos que este princípio falava das diversas pessoas servindo e adorando juntas. Aqui, porém, aplicamos de uma forma um pouco diferente: unanimidade interna. Paulo ensinou que os coríntios não podiam participar da mesa de demônios (altares pagãos) e da mesa do Senhor. Da mesma forma, é incoerente quando nós chegamos à mesa do Senhor (a ceia) com corações divididos.
CORAÇÕES ABERTOS
Algumas pessoas tem costumes, tradições e regras de conduta relacionadas ao seu tempo com a família à mesa. Alguns pais, por exemplo, ensinam os seus filhos a não colocar os cotovelos na mesa ou a não comer com a boca aberta; outros oram antes das refeições, até de mãos dadas; ainda outros esperam que todos estejam em casa para certas refeições, e querem que todos se sentem juntos à mesa. Que outros costumes, tradições ou “regras” você conhece, ou sua família observa (ou observava quando era criança)?
Embora não tenhamos muitas informações sobres os costumes da igreja primitiva acerca de como era feita a ceia, vimos no domingo que a mesa do Senhor também tem algumas regras que governam quem pode ou deve participar.
União: todos estão convidados. Deus procura unir todas as coisas em Cristo (Ef 1.10). Precisamos lembrar de falar as boas novas. Será que nós estamos convidando as pessoas de fora para colocar sua fé em Cristo para participar da salvação que a mesa representa?
Unidade: somente os filhos podem participar. Todos estão convidados, mas a participação da mesa depende da nossa identidade como filhos. Quem são os filhos de Deus? Quem faz parte da família de Deus? (Veja Jo 1.12; Rm 8.14.)
Unanimidade: até os filhos devem respeitar as normas da mesa. Não podemos desejar participar da mesa do Senhor e da mesa de outras coisas (ídolos, etc.); ou seja, precisamos de corações cujos pensamentos e intenções estão unanimemente apontados para Deus. Será que pensamos sobre a mesa do Senhor em algum momento além da hora da ceia no culto? Você chega ao culto da ceia já tendo examinado a si mesmo em preparo para o tempo à mesa, para aproximar-se com um coração apontado para Deus?
MÃOS ESTENDIDAS
Vamos fazer um exercício bem prático para aplicar o que aprendemos na mensagem deste domingo.
A ceia do Senhor deve nos encorajar a examinar o nosso coração.
Numa folha de papel, responda a seguinte pergunta: que atitudes e os comportamentos eu estou demonstrando que a Bíblia ensina claramente que não agradam a Deus? (Não é um exercício legalista, mas uma busca pelas coisas que não refletem o Seu caráter.)
Aliste as atitudes e os comportamentos que deveriam repor aqueles da lista acima. Ore a Deus para o ajudar a formar um plano de ação para chegar na próxima ceia com um coração apontado somente para Deus.
A ceia do Senhor deve nos incentivar a evangelizar.
Numa folha de papel, aliste as pessoas na sua vida que atualmente não participam da mesa do Senhor, pois não são pessoas salvas em Cristo.
Ore por estas pessoas diariamente, e busque oportunidades para convidá-las—pela apresentação clara do evangelho—a fazer parte da família de Deus, com direitos à mesa do Senhor.
A ceia do Senhor deve nos levar a buscar a reconciliação com os nossos irmãos em Cristo.
Você tem algo contra o seu irmão em Cristo? O seu irmão tem algo contra você? A Bíblia ensina que o primeiro passo da reconciliação sempre está em nossas mãos, sejamos ofendidos ou ofensores. Procure reconciliar-se com a pessoa com quem você está em conflito.
Você sabe de uma situação de irmãos em conflito? Como você pode ser usado por Deus para trazê-los à reconciliação?
MENTES OCUPADAS
Dia 1
Mateus 26.17-30
Dia 2
Marcos 14.12-26
Dia 3
Lucas 22.7-38
Dia 4
Lucas 14.15-24
Dia 5
1 Coríntios 11.17-34
Dia 6
1 Coríntios 10.14-22
Dia 7
João 17.1-26