O Cenáculo (5): A Paz de Cristo.

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JOÃO 14.27

ouvidos-atentos

Neste domingo concluímos a minissérie “O Cenáculo” onde estudamos o discurso de Jesus aos Seus discípulos antes de ser traído, preso, e crucificado (Jo 13.31-14.31). Lembrando que o discurso todo se concentra na glorificação de Jesus (Sua morte, ressurreição e ascensão), examinamos apenas um versículo no qual Jesus prometeu Sua paz aos Seus discípulos: “Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo” (Jo 14.27).

Estudamos essa paz a partir de uma definição sugerida pelo pastor e autor John MacArthur, onde observamos dois aspectos da paz. Primeiro, entendemos das Escrituras que existe a paz com Deus, uma realidade objetiva, que não vem de nós e que nós não experimentamos, mesmo que seja concedida a nós em Cristo. Essa é a paz descrita em Romanos 5, onde Paulo explica que, “sendo justificados pela fé, temos paz com Deus” (v. 1). É uma paz necessária, pois no nosso estado natural somos pecadores e por isso inimigos de Deus. Pelo Seu sangue, Jesus nos justificou (v. 9), e estabeleceu a paz entre Deus e o homem (Cl 1.20). Essa paz já foi alcançada, e está disponível a todo aquele que nEle crê.

A Bíblia também fala de uma paz subjetiva, algo dentro de nós, que pode ser experimentada, a paz de Deus. Vimos que essa paz é inseparavelmente ligada à paz com Deus, pois sem o entendimento da paz estabelecida em Cristo não há verdadeira paz experiencial. Jesus até fez a distinção quando falou que Sua paz não é a mesma paz que o mundo dá. A paz do mundo quer estabelecer a sensação de paz (subjetiva) sem garantir a paz de fato (objetiva). Em Filipenses, Paulo diz que teremos a paz de Deus quando confiamos nEle, colocando diante dEle nossas ansiedades em oração (4.6, 7). Quer ter paz em sua vida? Você, cristão, já tem paz! A paz com Deus foi estabelecida pelo sangue de Jesus, portanto é possível experimentar a paz de Deus em sua vida.

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Para aplicar o que aprendemos sobre as obras à nossa vida espiritual, podemos examinar o que Jesus disse em três partes:

“Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou”. 

Como explicamos na seção anterior, podemos entender essa paz de duas formas. Cristão, pela fé você foi já declarado justo pelo sangue de Jesus ao aceitá-Lo como Seu Salvador. Você tem paz com Deus! Essa paz lhe dá acesso à paz de Deus para guardar seu coração e sua mente (Fp 4.6 ,7). A pergunta pertinente é: você experimenta a paz de Deus em sua vida?

“Não a dou como o mundo a dá”. 

Se um Cristão não experimenta a paz de Deus, é certamente porque não entende a diferença entre a paz de Deus e a paz do mundo. A paz de Deus não é a ausência de conflitos e problemas ou sentimentos ruins; é a constante presença de Deus em meio aos conflitos e problemas. É a presença dEle que permite buscar a paz quando é humanamente impossível. Você está acreditando e encarando a definição real da paz encontrada na Bíblia? Ou, como muitos, prefere viver uma fantasia inventada pelos homens?

“Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo”.

Se Jesus deu a paz aos Seus seguidores, por que também deu essa ordem de não se perturbar e não ter medo? Os sentimentos de medo e ansiedade são naturais aos homens—em alguns casos são até mecanismos que nos avisam de perigos reais. Os discípulos estavam prestes a passar por dias difíceis após a morte de Jesus. A mensagem dEle era que não podiam ser dominados pela perturbação do coração ou pelo medo. Você é dominado por alguma ansiedade ou medo? Confie em Deus; foi Ele que estabeleceu a paz em Cristo.

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Como o cristão pode experimentar a paz de Deus diariamente num mundo abarrotado de conflitos e problemas? 

O mundo está numa constante busca pela paz. Como vimos na definição do dicionário, a busca é pela cessação dos conflitos ou pela ausência de perturbações. Ao mesmo tempo o mundo não é capaz de oferecer essa paz de forma objetiva em nenhum lugar no planeta. O mundo prescreve o pensamento positivo, mas esse pensamento é uma fantasia: tenta criar uma realidade virtual positiva na mente que bate de frente com a realidade concreta negativa do mundo em que vivemos.

O interessante é que a prescrição bíblica para a paz também é voltada ao pensamento, mas o pensamento bíblico não é uma fantasia; está firmada e alicerçada num Deus absoluto e verdadeiro, o Deus de paz. Aos judeus, o profeta Isaías afirmou: “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti” (Is 26.3). Quando juntamos isso às palavras de Paulo aos Filipenses, temos a receita para o pensamento bíblico: “Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas. Tudo o que vocês aprenderam, receberam, ouviram e viram em mim, ponham-no em prática. E o Deus da paz estará com vocês” (Fp 4.8, 9).

  • Pense nessas coisas! Esses pensamentos não se formam num vácuo. Estude sua Bíblia e medite nas qualidades do caráter de Deus. Cerque-se de coisas que estimulam o seu amor por Deus.
  • Pratique essas coisas! Tendo estudado a Palavra de Deus, ponha em prática. O texto promete paz ao praticante da Palavra.

 

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Dia 1

João 14.1-31

Dia 2

Colossenses 1.15-23

Dia 3

Filipenses 4.4-9

Dia 4

Romanos 5.1-11

Dia 5

Romanos 15.7-13

Dia 6

Isaías 26.1-4

Dia 7

Salmo 91.1-16

O Cenáculo (4): O Espírito e a Revelação.

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JOÃO 14.15-27

ouvidos-atentos

Neste domingo, na minissérie “O Cenáculo” (Jo 13.31 – 14.31), nós continuamos nosso estudo do discurso de Jesus aos Seus discípulos antes de ser traído, preso, e crucificado. Lembrando que o discurso todo se concentra na glorificação de Jesus (Sua morte, ressurreição e ascensão), estudamos o texto em que Jesus descreve a obra do Espírito Santo na revelação (Jo 14.15-27).

Além de chamá-Lo de Espírito da verdade no v. 17, Jesus diz aos Seus discípulos que o Espírito Santo “lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse” (v. 26). Há muita confusão na igreja hoje acerca da revelação. Muitos ensinam como se Deus estivesse, a cada momento, revelando coisas novas. A Bíblia, no entanto, diz que a dinâmica da revelação chegou ao seu auge na pessoa de Jesus:  “Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho (Hb 1.1, 2). Ou seja, ao longo da história humana, Deus tem, de fato, se revelado ao homem de diversas maneiras, mas Jesus Cristo é a maior e derradeira revelação de Deus—o próprio Deus encarnado, habitando entre nós. Por que o autor de Hebreus não falou dos apóstolos ou outros autores do Novo Testamento? Talvez seja porque esses homens escreveram para relembrar a vida de Cristo e dar significado à vida em Cristo. Passada aquela primeira geração de testemunhas oculares, não havia mais necessidade de revelar informações novas. Pela inspiração do Espírito Santo, a primeira vinda de Cristo e Sua volta iminente já estavam registradas para o proveito das gerações futuras, para que o cristão “seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra” (2 Tm 3.17).

Vimos que embora essa função de inspiração do Espírito Santo fosse apenas para os autores do Novo Testamento, também temos respaldo bíblico para entender que Ele continua iluminando o cristão de hoje (1 Jo 2.27). Em outras palavras, Ele ainda opera na vida do cristão para ensiná-lo a entender e aplicar as Escrituras inspiradas. Convém entender que essa iluminação não é nova revelação, mas entendimento acerca da Sua maior revelação—Jesus—e isso por meio da Sua Palavra.

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Vamos aplicar o que aprendemos sobre as obras à nossa vida espiritual.

Existe muita confusão acerca da palavra “revelação” no mundo cristão. Podemos aplicar alguns testes a essas “revelações”:

A “revelação” está levando pessoas a glorificar a Deus, ou ao homem? Recentemente, postaram um vídeo no Facebook de um jovem “revelando” Jesus em todos os livros da Bíblia. Os quase nove mil comentários elogiavam o rapaz e sua impressionante “revelação”. Mas ele estava, de fato, revelando Jesus nas Escrituras? Se podemos ver Jesus nas páginas da Bíblia, não seria porque Deus O revelou? É certo glorificar o homem por apontar para a revelação de Deus, ou glorificar a Deus por revelar-se ao homem?

A “revelação” está simplesmente repetindo a mensagem já revelada das Escrituras? Isso não é revelação, é proclamação (se for feito corretamente). Devemos ensinar as Escrituras como foram reveladas, não como se fossem informações novas recebidas pessoalmente. Vemos exemplos de pessoas “profetizando” as palavras do Velho Testamento para vida de uma pessoa. Além de não ser profecia, normalmente é uma mensagem mal-interpretada e portanto mal-aplicada. Convém discernir.

Alguém diz que recebeu nova revelação que contraria a Palavra de Deus? Leia Gl 1.6-12. O que o apóstolo Paulo diz sobre alguém que prega “outro evangelho”? Que essa mensagem, na realidade, não é o evangelho! Que essa pessoa é anátema—amaldiçoada! É importante ressaltar que nesse mesmo texto Paulo está dizendo que, diferente de outros autores aos quais o Espírito Santo fez lembrar de momentos que presenciaram, ele recebeu revelação direta e especial (vv. 11, 12). Seu caso era especial, mas mesmo assim, estava de pleno acordo com o evangelho que os Apóstolos ensinavam.

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Vamos aplicar o que aprendemos sobre o Espírito Santo à nossa vida de forma prática.

Jesus disse, “Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse” (14.26). No caso, Ele estava descrevendo àqueles discípulos a obra do Espírito Santo neles, de recordar Suas Palavras, e no caso dos autores do Novo Testamento, escrevê-las.

Mas como fica então para os discípulos do século XXI? João também escreveu o seguinte sob a inspiração do Espírito Santo: “Quanto a vocês, a unção que receberam dele permanece em vocês, e não precisam que alguém os ensine; mas, como a unção dele recebida, que é verdadeira e não falsa, os ensina acerca de todas as coisas, permaneçam nele como ele os ensinou” (1 Jo 2:27).

Uma evidência da presença do Espírito Santo (a unção de 1 João) é discernimento. Não precisar que alguém os ensine não está menosprezando a função dos pastores e mestres na igreja, mas ressaltando a presença do Espírito da verdade no cristão. Você consegue discernir se alguém está oferecendo uma mensagem coerente com a verdade das Escrituras?

O discernimento do Espírito não é algo místico. As emoções e sentimentos que Deus nos deu não devem ser base para o nosso entendimento. Se não conhecermos a Sua Palavra, não há base para comparação que o Espírito possa usar. Em outras Palavras, da mesma forma que o Espírito lembrou os discípulos do que eles haviam ouvido, o Espírito hoje traz à recordação a Palavra que nós ouvimos (ou lemos). “A fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10.17). Quanto da Bíblia você tem colocado em seu coração para que o Espírito possa fazer essa obra de iluminação e discernimento em sua vida?

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Dia 1

João 14.1-31

Dia 2

Hebreus 1.1-2

Dia 3

2 Timóteo 3.1-17

Dia 4

1 João 2.24-27

Dia 5

Gálatas 1.6-12

Dia 6

Romanos 10.13-17

Dia 7

2 Pedro 1.16-21

O Cenáculo (3): As Obras e o Espírito.

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JOÃO 14.12-17

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Neste domingo, na minissérie “O Cenáculo” (Jo 13.31 – 14.31), nós continuamos nosso estudo do discurso de Jesus aos Seus discípulos antes de ser traído, preso, e crucificado. Lembrando que o discurso todo se concentra na glorificação de Jesus (Sua morte, ressurreição e ascensão), estudamos as palavras que Jesus ofereceu para confortar e assegurar os Seus discípulos na Sua ausência (Jo 14.12-17).

No vv.  8-11, ao responder o pedido de Filipe de mostrá-los o Pai, Jesus explicou que quem vê o Filho, vê o Pai. Os discípulos deveriam acreditar que Ele está no Pai e o Pai está nEle. A prova disso estava nas obras que Jesus fazia (14.10, 11). No texto desta semana, vimos que Ele prometeu aos Seus discípulos que “aquele que crê em mim fará também as obras que tenho realizado. Fará coisas ainda maiores do que estas, porque eu estou indo para o Pai” (v. 12). Jesus estava declarando que na Sua ausência podemos ministrar essas obras com segurança, sabendo que agimos em Seu nome, para a glória do Pai por meio do Filho. É importante ressaltar que Ele não estava falando somente de sinais miraculosos, pois vemos que essas coisas encerraram com o final da era apostólica. Ele falava também de obras que nós continuamos fazendo hoje; as atitudes e comportamentos que transmitem o Seu evangelho para as pessoas dentro e fora do corpo de Cristo.

Outra lição importante desse texto é o começo do ensino sobre o Espírito Santo. Jesus explicou que se Seus seguidores O amam, obedecerão Seus mandamentos. Nesse contexto, acrescentou que Ele pediria ao Pai, e o Pai daria “outro Conselheiro”. Esse “parakletos” (um que acompanha, aconselha, ajuda e conforta) seria igual a Ele, mas outra “pessoa” da Trindade: o Espírito Santo. Ele também foi caracterizado como o Espírito da verdade. Veremos mais adiante alguns ministérios do Espírito, mas por ora examinamos que, na ausência de Jesus, Ele é uma constante presença na vida do crente que o ensina e o capacita para a obediência que demonstra o seu amor por Jesus. O Espírito não é reconhecido, nem conhecido pelo mundo, mas está com o crente, e habita no crente.

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Vamos aplicar o que aprendemos sobre as obras à nossa vida espiritual.

Aquele que crê em Jesus fará também as obras que Ele fez. 

Existem muitos pensamentos equivocados sobre a função e importância das obras na vida do cristão, mas o fato é que o próprio Jesus falou que os Seus seguidores fariam grandes obras.

Eu sou salvo (ou mantenho minha salvação) pelas boas obras?

Muitos creem que as obras são o caminho para a salvação. Outros, que a salvação é pela graça, mas a vida cristã é mantida pelas obras. Leia Ef 2.1-10. Será que podemos fazer obras suficientes para obter a graça de Deus? Leia Gl 3.1-11. O que o v. 3 diz sobre viver a vida em Cristo pelo próprio esforço? Será que obras são a maneira que mantemos a salvação ou vivemos a perfeição de Cristo?

Eu preciso manifestar obras miraculosas (curas, milagres, línguas) para provar que sou salvo?

Houve uma grande confusão acerca dos sinais miraculosos da era apostólica desde o começo do século XX. Muitas igrejas alegam usar estes sinais, e quem não os faz é tratado como cidadão de segunda classe do reino. Mesmo que ainda existissem hoje, não temos respaldo bíblico para usá-los como evidência da salvação ou da espiritualidade.

Eu fui salvo pelas boas obras ou para elas? 

Bom, já respondemos a primeira parte. Leia Tito 2.11-14. Onde as obras se encaixam no plano de Deus? Devemos praticá-las? Você está, de fato, praticando as boas obras?

Por fim, as minhas obras correspondem ao critério de glorificar o Pai no Filho (Jo 14.13)?

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Vamos aplicar o que aprendemos sobre o Espírito Santo à nossa vida de forma prática.

Jesus disse, “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos. E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre, o Espírito da verdade” (14.16). Em outras palavras, o Espírito Santo é uma promessa de Deus para aqueles que creem no Filho (no contexto do v. 10).

Eu preciso sentir a presença do Espírito Santo para saber que Ele está na minha vida? A resposta simples é “não, não precisa”. Primeiro porque a vida em Cristo é baseada na fé em Sua Palavra, não nos sentimentos pessoais. Mas também porque a Bíblia aponta as evidências que podemos usar para avaliar Sua ação em nossa vida.

Procure evidências da ação do Espírito Santo em sua vida:

Você ama a Jesus? No texto de domingo (Jo 14.12-17), vimos que a presença do Espírito está ligado ao amor por Cristo. Que evidências existem na sua vida que você ama a Jesus? Você procura cercar-se de hábitos, pessoas e comportamentos que estimulam o seu amor por Ele? Se não, por que não?

Você obedece aos Seus mandamentos? Uma grande evidência, tanto do amor por Jesus, quanto a presença do Espírito, é a obediência. Você procura saber e obedecer ao que Jesus ensinou na Sua Palavra?

Você conhece a verdade bíblica (prova da ação do Espírito da verdade em sua vida)? Como podemos amar e obedecer a Jesus se não conhecemos a verdade? Afinal, Ele é a verdade (14.6) e pediu ao Pai que enviasse o Espírito da verdade. Que maior evidência podemos ter do que essa verdade presente em nossa vida?

Você enxerga a presença do fruto do Espírito em sua vida? Em Gálatas 5.22, 23 vemos que existem produtos naturais espirituais em nossa vida a partir da presença dEle. Leia o texto, e anote como esse fruto se manifesta em sua vida.

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Dia 1

João 14.1-31

Dia 2

Efésios 2.1-10

Dia 3

Gálatas 3.1-11

Dia 4

Gálatas 5.22, 23

Dia 5

Tito 2.1-15

Dia 6

2 Timóteo 4.1-5

Dia 7

Tiago 2.14-26

O Cenáculo (2): O Caminho, a Verdade e a Vida.

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JOÃO 14.1-11

ouvidos-atentos

Neste domingo, na continuação da minissérie “O Cenáculo”, estudamos o texto de João 14.1-11. Estabelecemos uma visão panorâmica do discurso de Jesus, desde a saída de Judas Iscariotes (13.31) até o final da ceia (14.31). Nesse esboço, observamos que o tema central é que Jesus estava prestes a morrer (ser glorificado, vv. 31-33), e queria dar instruções finais para os Seus discípulos, para confortar e sustentá-los na Sua ausência. É interessante observar que além das verdades reveladas diretamente por Jesus nesse discurso temos várias verdades importantes reveladas pelas respostas de Jesus às perguntas de Pedro, Tomé, Filipe e Judas.

No texto de João 14.1-11, Jesus procurou confortar os Seus discípulos na Sua ausência apelando a sua fé: “Vocês creem em Deus, agora creiam também em mim” (v. 1). Eles precisavam entender que Sua morte era necessária: por meio dela Ele estava preparando lugar para eles com o Pai, e por ela eles poderiam futuramente estar onde Ele estiver (vv. 2-3). Então Ele fez uma declaração surpreendente: “Vocês conhecem o caminho para onde vou” (v. 4). Lembrando que até esse momento no discurso Ele não falou claramente da Sua morte, e não explicou exatamente para onde ia. Tomé, sempre prático, expressou uma dúvida razoável: “Se você não falou para onde vai, como podemos saber o caminho?” Graças a Deus Tomé estava lá para perguntar, pois Sua resposta é um dos textos mais impactantes e importantes das Escrituras: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (v. 6). Nessas poucas palavras Jesus declara que Ele é exclusivo, absoluto e necessário para aqueles que querem acesso a Deus Pai.

A reação de Filipe é bem comum atualmente: ao pedir que Jesus mostrasse o Pai, ele estava pedindo mais revelação. Ou seja, “se Deus se revelar da forma que eu acho necessário, eu acreditarei”. A resposta de Jesus continua sendo válida ainda hoje: não há outra revelação maior ou mais completa do que o próprio Jesus. Deus Pai e Deus Filho são um só (10.30)! Não procure mais revelação; escute e aprenda Jesus, Deus revelado em forma humana!

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Como podemos aplicar as verdades desse texto à nossa vida?

Você procura conforto real em meio as incertezas e os transtornos da vida? 

A solução não está nos nossos próprios esforços. Será que o plano de Deus é tão deficiente que depende de soluções humanas para se realizar? Algum esforço humano já levou à justiça ou à glória de Deus? Leia Romanos 3; alguém já foi justificado pela obediência à lei? Leia Efésios 2; alguém já foi vivificado da morte espiritual pelas obras?

A solução não é desistir e pecar. Será que o plano de Deus é tão impossível que não há como prosseguir sem optar por meios pecaminosos?

A solução está em Cristo: Você crê em Deus, creia também em Jesus!

Você, como Tomé, tem dúvidas sobre o plano de Deus?

Tem dúvidas sobre o caminho que leva a Deus? Simples: Jesus é o único caminho.

Tem dúvidas sobre que “verdade” acreditar no nosso mundo lotado de informações? Fácil! Há apenas uma verdade, e o Seu nome é Jesus!

Quer viver uma vida significativa e abundante? Jesus é a vida que Deus ofereceu para aqueles que creem nEle.

Você, como Filipe, está querendo um revelação especial?

Não há revelação mais especial do que Deus conosco!

Já considerou a grande presunção do ser humano que pede mais revelação a Deus? Essencialmente, quando pedimos mais, estamos dizendo a Deus, “Olha, Seu plano é legal, mas se o Senhor se revelasse da forma que eu acho bom e necessário, aí sim, eu acreditaria! Isso me bastaria.” Deus não oferece isso e nunca ofereceu.

Não precisamos de mais revelação; precisamos estudar e entender o que Ele já revelou.

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Como podemos por em prática as verdades desse texto em nossa vida?

Você procura conforto real em meio as incertezas e os transtornos da vida? 

Quais são as suas circunstâncias?

Que princípios e verdades Deus revelou na Sua Palavra para lidar com essas situações?

Como você está sendo confortado por Jesus e a revelação do plano de Deus para sua vida?

Você, como Tomé, tem dúvidas sobre o plano de Deus?

As suas atitudes e seus comportamentos apontam para fé em Jesus como o único caminho para o Pai? Tem algum outro caminho que você está seguindo que precisa abandonar para seguir Jesus?

Qual é a sua fonte de verdade absoluta? Você procura as Escrituras para comprovar as “verdades” ensinadas na igreja e na sociedade?

Como está sua vida? Você descreveria sua vida como significativa e abundante? Se não, o que está interferindo com a realização do plano de Deus para dar-lhe a vida em Cristo?

Você, como Filipe, está querendo uma revelação especial?

Às vezes esse desejo por revelação nova ou individualizada é sutil. Como podemos reconhecer que estamos insatisfeitos com a suficiência da revelação já dada por Deus?

Você já chegou à conclusão que não dá para prosseguir na sua vida sem alguma revelação específica de Deus? Enxerga como esta conclusão indica que a Palavra de Deus é deficiente? Jesus é a revelação completa de Deus. Não está faltando nada.

Você já chegou à conclusão que a única solução de um problema é confiar no homem ou pecar? É bem sutil, mas você vê como esta conclusão diz que a revelação de Deus não é suficiente para incluir aquela situação? Jesus é o caminho, a verdade e a vida; Ele é suficiente.

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Dia 1

João 13.31-38

Dia 2

João 14.1-31

Dia 3

Colossenses 1.13-20

Dia 4

Colossenses 2.9-15

Dia 5

João 1.1-18

Dia 6

João 10.24-30

Dia 7

João 17.1-26

O Cenáculo (1): O Discípulo e o Plano de Deus

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JOÃO 13.31-38

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Neste domingo começamos uma nova minissérie intitulada “O Cenáculo” que nos levará de João 13.31 até o final do capítulo 14. O tempo dessa minissérie é bem interessante, pois terminará bem próximo ao lançamento da adaptação do livro “A Cabana”. A premissa do livro é que um homem, passando por grande sofrimento depois da morte de sua filha, é chamado por Deus à cabana para um fim de semana com a trindade. Muitos saudaram o livro como uma excelente ilustração da trindade, mas a verdade é que o autor colocou na boca de Deus Pai, Deus Filho e o Espírito de Deus palavras contrárias à verdade revelada na Palavra de Deus. Já no cenáculo, Jesus passou Suas últimas horas antes da crucificação com Seus discípulos. Naquelas cenas, nós vemos homens num grande momento de incerteza e ansiedade recebendo conforto e instrução na revelação de Jesus a respeito da trindade. Quer conhecer melhor a trindade? Esqueça a cabana! Volte para o cenáculo.

Na primeira mensagem da minissérie observamos o ensinamento de Jesus logo depois da saída de Judas Iscariotes. Descobrimos algo muito importante sobre o plano de Deus: Ele não nos revela o Seu plano por completo, mas pede fé e obediência à parte do plano que nos revelou. Jesus tinha pleno conhecimento dos eventos que estavam prestes a acontecer, e mesmo assim, revelou apenas o necessário para estimular a fé em Deus, conforto nas promessas de Deus e obediência à Sua Palavra. Ele falava da Sua morte, mas colocou para os discípulos assim: “Meus filhinhos, vou estar com vocês apenas mais um pouco. Vocês procurarão por mim e, como eu disse aos judeus, agora lhes digo: Para onde eu vou, vocês não podem ir” (v. 32). Isso gerou incerteza nos Seus discípulos, pois não entendiam (ainda) que significava que Ele iria morrer. Ao invés de esmiuçar o plano, Ele pediu que cressem, e que obedecessem ao mandamento de amar uns aos outros como Ele os amou, para que o mundo pudesse entender que eram Seus discípulos.

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Você está passando por momentos de incerteza ou ansiedade em sua vida? Talvez, como os discípulos naqueles momentos antes e logo depois da crucificação, você se sente abandonado por Deus? Como podemos tirar conforto e segurança da Palavra de Deus em momentos de insegurança?

A lição nas palavras de Jesus. Ainda veremos o discurso completo de Cristo no cenáculo, mas até as poucas palavras que vimos no texto de domingo já oferece informações ricas a respeito de Deus e o Seu plano.

Deus tem um plano. Ao explicar a Sua glorificação e aludir à Sua morte, Jesus estava demonstrando o Seu entendimento completo e Sua dependência fiel ao plano eterno de Deus. Você é confortado em saber que Deus não só tem um plano para sua vida, mas que Ele está ativo em cumpri-lo?

Deus nem sempre divulga os detalhes. Até mesmo nesse momento importante, Jesus não explicou tudo que estava para acontecer. É importante perguntar a nós mesmos: estou disposto a crer e obedecer a Deus mesmo quando não sei todos os detalhes?

A lição das palavras de Pedro. Pedro achou que entendia o plano, e queria mostrar como estava disposto a seguir a Jesus, até na sua morte. Jesus sabia que Pedro ainda tinha sofrimento e crescimento pela frente antes de estar pronto a morrer por Ele. Naquela mesma noite, para escapar da prisão e possível morte, Pedro negaria Jesus três vezes!

Qual o seu grau de fidelidade a Jesus? Você tem uma visão realista da sua lealdade a Cristo? Ou como Pedro, você diria que é fiel, mas na hora de defender sua fé ou assumir a sua identidade de cristão, você O nega?

Você evita sofrimento que leva à maturidade? De certa forma falar de morrer por Cristo às vezes é uma forma de escapar de uma vida difícil vivida por Ele. Quando vêm as tribulações a sua tendência é buscar o escape (mesmo em pecado), ou de viver a sua fé em meio às dificuldades?

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Responda as seguintes perguntas numa folha de papel.

Quais são as suas circunstâncias? O que você está passando neste momento em sua vida? Bênçãos, alegria e riqueza, ou dores, tristezas e problemas financeiros?

Há alguma verdade revelada na Palavra de Deus que fala à sua situação? 

Se você respondeu sim: quais são os textos que dão mandamentos ou princípios acerca da sua situação? Você está obedecendo a esses mandamentos e princípios com fidelidade? Como sua obediência tem levado a uma fé mais profunda em Deus e Sua Palavra?

Se você respondeu não: Leia 2 Pe 1.3. Será que Deus se esqueceu de dar alguma coisa que precisamos para vida e piedade? Se você acha que não há algo na Bíblia acerca da sua situação, está na hora de conhecer melhor as riquezas da Sua Palavra!

Falar que devemos crer em Jesus e obedecer Sua Palavra é mais fácil do que viver esse princípio. Existem muitas situações em que nós concluímos que a única opção é uma resposta pecaminosa. Considere: 

Quando um cristão diz que conviver com o seu cônjuge é impossível e a única solução é a separação e divórcio ele está confiando e obedecendo a Palavra de Deus, ou dizendo que sua situação exige uma resposta pecaminosa?

Quando uma cristã diz que a única forma de “ser alguém” no mercado de trabalho é abandonar o papel bíblico de esposa e mãe, ela está confiando e obedecendo a Palavra de Deus, ou dizendo que sua situação exige uma resposta pecaminosa?

Como você está respondendo à situação que você anotou no início desta tarefa? Sua resposta demonstra confiança e obediência à Palavra de Deus, ou está dizendo que sua situação exige uma resposta pecaminosa?

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Dia 1

João 13.31-38

Dia 2

João 14.1-31

Dia 3

Jeremias 2.1-13

Dia 4

Efésios 1.1-14

Dia 5

Deuteronômio 29.29

Dia 6

2 Pedro 1.1-4

Dia 7

João 21.20-23