CSI: Investigação da Cena de um Milagre (1): A Cura do Cego de Nascença

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JOÃO 9.1-12

OUVIDOS ATENTOS

Neste domingo começamos uma nova minissérie, “CSI: Investigação da Cena de um Milagre”, um estudo do capítulo 9 do evangelho de João. Convém lembrar que a proposta de João é selecionar vários sinais miraculosos importantes do ministério de Jesus para convencer o leitor a crer que Ele é o Cristo, e crendo, ter vida em Seu nome. Por isso cada milagre registrado nos revela algo importante a respeito de Jesus Cristo. Ao longo das próximas mensagens, estudaremos sobre o sexto sinal miraculoso do evangelho, a cura de um homem cego de nascença.

O relato da cura em si é rápido; são apenas dois versículos: “[Jesus] cuspiu no chão, misturou terra com saliva e aplicou-a aos olhos do homem. Então lhe disse: ‘Vá lavar-se no tanque de Siloé’ (que significa Enviado). O homem foi, lavou-se e voltou vendo” (vv. 6, 7). Mas o que aconteceu antes e depois do milagre, a conexão que o Evangelista faz com a festa dos tabernáculos dos capítulos 7-8 e a reação das pessoas em Jerusalem criam uma ponte para as Suas afirmações no capítulo 10, na festa da dedicação (10.22). Na festa dos tabernáculos, Jesus usou a festa da água (levada de Siloé para o altar no templo) e o acendimento dos candelabros no templo para revelar que Ele tinha a água viva (Espírito Santo) e que Ele era a luz do mundo. Com a cura do cego, Ele lembra novamente que é a luz do mundo (v. 5), e cria uma ilustração viva: um homem que vivia na escuridão da cegueira, enviado para Siloé para lavar-se, voltando vendo (os olhos recebendo a luz).

Dentro deste contexto, estudamos primeiro as perspectivas dos discípulos e a multidão em relação ao cego, contrastando com a perspectiva e atitude de Cristo. Os discípulos, vendo um cego de nascença mendigando, presumiram a presença de pecado: quem pecou, ele ou os pais? Depois da cura, os vizinhos mostraram-se interessados apenas no fenômeno: viram um mendigo que sabiam que era cego, e questionaram como ele chegou a ver. Somente Jesus demonstrou compaixão pelo homem. Ele ensinou que o sofrimento, visto no contexto da soberania de Deus, pode ser usado para a glória de Deus.

CORAÇÕES ABERTOS

Os discípulos só enxergaram um pecador, a multidão só viu um mendigo. Suas atitudes acerca do sofrimento alheio foram insensíveis.

Jesus, no entanto, viu o sofrimento do cego dentro do contexto da soberania de Deus: “isto aconteceu para que a obra de Deus se manifestasse na vida dele” (v. 3). Ele se compadeceu do homem, oferecendo uma solução para o seu problema em vez de tratá-lo como mero estudo de caso (vv. 6-7). Veremos no final da minissérie que Ele não cuidou apenas do homem físico, mas do homem espiritual também (v. 35).

A atitude e a ação de Jesus servem de exemplo para nós de como devemos responder ao sofrimento, seja nosso, ou de alguém à nossa volta. Fizemos as seguintes observações:

Às vezes, o nosso sofrimento não tem uma explicação humana.

Você sempre entende a causa do seu sofrimento? Isso o impede de obedecer a Deus? Ou seja, Deus tem que dar resposta para que você O obedeça em meio ao sofrimento?

Devemos julgar as causas do sofrimento alheio?

Quando não sabemos o porquê, temos que confiar que Deus sabe.

Você crê, verdadeiramente, que Deus está no controle?

Você demonstra compaixão pelo sofrimento alheio, independentemente das causas?

Todo sofrimento entregue nas mãos de Deus pode ser usado para a Sua glória.

Você entende que nem todo sofrimento tem cura (ou solução) aqui e agora? Você aceita isso?

Algumas coisas só se resolverão na glória futura. Você está disposto a esperar?

Entende que Deus não oferece gratificação instantânea, mas quer que busquemos a glória dEle em todas as coisas?

MÃOS ESTENDIDAS

Coloque as seguintes afirmações na ordem de um 1 a 6, do mais provável (1) até o menos provável (6). Deixe as reações que não se aplicam em branco.

Quando passo por alguma dificuldade ou sofrimento grande, eu…

  • Oro a Deus para me livrar do sofrimento.
  • Questiono Deus: “Por que isso aconteceu?”, “Por que boas pessoas sofrem?”, e/ou “Até quando vou sofrer?”, etc.
  • Começo a sentir pena de mim mesmo.
  • Me irrito com as minhas circunstâncias, talvez até com Deus.
  • Começo a analisar que pecados talvez tenha cometido para causar este problema.
  • Oro a Deus pela sabedoria e graça para suportar o sofrimento.

Quando vejo alguém passando por alguma dificuldade ou sofrimento grande, eu…

  • Imagino o que aquela pessoa fez para estar naquela situação. (Julgo a pessoa)
  • Me compadeço da pessoa, e tento imaginar o que estão passando, para poder ajudá-la.
  • Falo da situação dela para outras pessoas, sem intenções de pedir a ajuda delas na situação. (Fofoca)
  • Oro pela pessoa, mas sem fazer algo por ela.
  • Oro pela pessoa, e procuro ajudar no que for possível.
  • Oro com a pessoa, tentando ajudá-la a lembrar de Deus no seu sofrimento.

Pensando nas aplicações da mensagem de domingo, quais dessas atitudes seriam as atitudes corretas? Vamos colocá-las em prática!

MENTES OCUPADAS

Dia 1

João 9.1-12

Dia 2

João 9.13-34

Dia 3

João 9.35-41

Dia 4

Mateus 9.35-38

Dia 5

2 Coríntios 12.7-10

Dia 6

Romanos 8.16-29

Dia 7

Salmo 13

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