CSI: Investigação da Cena de um Milagre (3): Cegueira e Vista

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JOÃO 9.35-41

OUVIDOS ATENTOS

Neste domingo concluímos a nossa nova minissérie, “CSI: Investigação da Cena de um Milagre”, um estudo do capítulo 9 do evangelho de João. A história começou com a cura de um cego de nascença, o sexto sinal miraculoso de Jesus no evangelho. Sua cura precipitou uma grande discussão, e na segunda mensagem examinamos como os fariseus interrogaram o homem e sua família, querendo de alguma forma acusar Jesus. Culminou com a expulsão do homem do templo. Continuar lendo

CSI: Investigação da Cena de um Milagre (2): A Investigação do Incrédulo

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JOÃO 9.13-34

OUVIDOS ATENTOS

Neste domingo continuamos a nossa nova minissérie, “CSI: Investigação da Cena de um Milagre”, um estudo do capítulo 9 do evangelho de João. Na primeira mensagem da minissérie, estudamos a cura de um cego de nascença: “[Jesus] cuspiu no chão, misturou terra com saliva e aplicou-a aos olhos do homem. Então lhe disse: ‘Vá lavar-se no tanque de Siloé’ (que significa Enviado). O homem foi, lavou-se e voltou vendo” (vv. 6, 7). Neste domingo, examinamos a investigação do milagre pelos fariseus. A cena ocorreu em três momentos ou depoimentos: primeiro entrevistaram o cego, depois os seus pais (para saber se era realmente cego), e depois interrogaram o cego novamente. Havia uma divisão entre eles, mas vimos que a maioria deles estavam investigando com a decisão já feita: por curar num sábado, Jesus tinha que ser um pecador! (vv. 16, 24). Continuar lendo

CSI: Investigação da Cena de um Milagre (1): A Cura do Cego de Nascença

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JOÃO 9.1-12

OUVIDOS ATENTOS

Neste domingo começamos uma nova minissérie, “CSI: Investigação da Cena de um Milagre”, um estudo do capítulo 9 do evangelho de João. Convém lembrar que a proposta de João é selecionar vários sinais miraculosos importantes do ministério de Jesus para convencer o leitor a crer que Ele é o Cristo, e crendo, ter vida em Seu nome. Por isso cada milagre registrado nos revela algo importante a respeito de Jesus Cristo. Ao longo das próximas mensagens, estudaremos sobre o sexto sinal miraculoso do evangelho, a cura de um homem cego de nascença. Continuar lendo

Jesus e a Festa dos Tabernáculos (7)

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João 8.49-59

OUVIDOS ATENTOS

Neste domingo terminamos a nossa minissérie, “Jesus e a Festa dos Tabernáculos”, um estudo dos capítulos 7-8 do evangelho de João. Observamos que esta passagem começa com a informação que a liderança judaica procurava matar Jesus (7.1), e que seus irmãos incrédulos sugeriram que Ele fosse à festa para procurar Sua própria glória (vv. 2-4). A passagem encerra com estes mesmos temas: no final do capítulo 8, os judeus incrédulos O acusam de procurar Sua própria glória (8.48-58), e quando Ele se declara como sendo o próprio Deus (Eu Sou), pegaram pedras para matá-lO na hora (v. 59). Dentro deste “sanduíche” temático, o evangelista repete vários temas enquanto registra as reações da multidão em geral (cap. 7), dos líderes religiosos (cap. 8), e daqueles que “creram” (8.30).

A passagem culmina nos versículos que estudamos no domingo (8.49-59). Diante das afirmações alarmantes de Jesus (tenho água viva, Sou a luz do mundo), e as respostas que Ele dava às suas acusações, os judeus chegam à conclusão que Jesus só pode ser um samaritano e endemoninhado! As respostas finais de Jesus demonstram que eles não entendiam o relacionamento entre Jesus (Deus Filho) e Deus Pai. Neste relacionamento, é impossível acreditar em Deus corretamente sem aceitar e honrar o Filho, pois o plano do Pai é glorificá-lO. Quando Jesus declarou que obediência à Sua Palavra garantiria a vida eterna, eles viram como prova final: Jesus é endemoninhado, pois só isso explicaria um homem que se colocava acima de Abraão e os profetas! Demonstraram que não entendiam o relacionamento entre o crente (aquele que crê) e Deus. Deus não é Deus dos mortos, mais dos vivos! Finalmente, Jesus demonstrou a Sua natureza verdadeira ao declarar claramente que não só é maior do que Abraão e os profetas, mas Ele é o próprio Deus: Eu lhes afirmo que antes de Abraão nascer, EU SOU!! (v. 58). Os judeus entenderam o que Ele afirmava, e sua reação imediata foi de pegar pedras para matá-lO. Que grande ironia! Os judeus, acusando Jesus de ser louco, e na sua loucura, achando que podiam matar o Deus encarnado! O ministério de Jesus estava chegando a um ponto crítico, que só se resolveria com a Sua morte na cruz.

CORAÇÕES ABERTOS

Em outras ocasiões estudamos que a definição mais básica do evangelho resume-se a quatro ideias centrais: O Deus Criador e Soberano, o homem criado, pecador e em rebeldia contra o Criador, Jesus Cristo, a única solução oferecida por Deus, e uma decisão a ser tomada—aceitar ou rejeitar o evangelho. 

Aqui nesta passagem da festa dos tabernáculos (João 7-8), podemos observar um resumo do evangelho. Observamos Deus Pai, enviando o Seu Filho, Jesus, para oferecer a vida eterna e o Espírito Santo ao homem (representado pelo povo judeu), pela graça, mediante a sua fé nEle como o Cristo. Temos a declaração das consequências (a decisão a ser tomada): rejeitar o Filho significa morrer em seus pecados (8.24). Várias vezes vemos a crise da fé—acreditar ou não nesta mensagem?—manifestada na confusão do povo, na ira e perseguição dos líderes, e na fé de alguns.

É importante enxergar que estas reações não são diferentes hoje. Se não entendermos o relacionamento inseparável entre Deus Filho e Deus Pai no Seu plano eterno, não cremos em Deus corretamente. Que exemplos atuais podemos observar no mundo evangélico de pessoas que querem acreditar em Deus sem aceitar o Cristo de Deus?

Nós observamos dois aspectos—esperança e responsabilidade—referentes ao relacionamento entre o crente e Deus (Deus dos vivos, e não dos mortos). De que outras formas esta verdade pode ser aplicada à nossa vida diária?

Por fim, examinamos a verdadeira natureza de Jesus Cristo: Ele é o grande Eu Sou! Isso fala do relacionamento entre Deus e o homem, pois é impossível aceitar o plano de Deus Pai sem aceitar esta verdade central, que o Messias não é apenas um homem, mas o Verbo—o Deus eterno, encarnado.

MÃOS ESTENDIDAS

Existe uma tendência moderna de querer apresentar um Jesus mais humano às pessoas, e portanto apresentá-lO com mais relevância à vida pessoal. “Jesus é meu amigo”. Alguns até têm falado em termos quase românticos que não convêm: “estou apaixonado por Jesus”. Temos que ter cuidado que nossa busca pela relevância não leve a irreverência. Por exemplo, Ele diz que é nosso amigo, mas continua sendo o mesmo Eu Sou que ordenou a Moisés que tirasse as sandálias para aproximar-se dEle.

Qual o seu entendimento de Jesus Cristo? Examine o seu relacionamento pessoal com Cristo.

  • Quem Ele é na sua vida? Com que frequência você pensa nEle, fala com Ele em oração?
  • Quando você pensa e interage com Cristo, você está ciente da Sua deidade?
  • Com que frequência você estuda os Seus ensinamentos nos evangelhos?
  • Com que frequência você estuda os ensinamentos inspirados dos seus seguidores no Novo Testamento?

Como as pessoas da sua vida entendem Jesus Cristo? Tente observar, pela fala e a conduta, como os seus familiares, colegas de trabalho ou escola, etc. entendem Jesus Cristo.

  • Elas falam de Jesus Cristo como Ele se apresenta na Bíblia? As coisas que dizem são coerentes com o Jesus bíblico?
  • Elas conhecem a Cristo como Salvador, ou apenas como uma noção religiosa?
  • Com que frequência estudam os Seus ensinamentos nos evangelhos? Ou os ensinamentos inspirados dos seus seguidores?
  • O que você está fazendo para ajudá-las a entender Jesus como Ele se apresenta na Sua Palavra?

MENTES OCUPADAS

Dia 1

João 7.1-52

Dia 2

João 8.12-59

Dia 3

Êxodo 3.1-14

Dia 4

Mateus 22.23-32

Dia 5

Marcos 12.18-27

Dia 6

Lucas 20.27-38

Dia 7

Salmo 90 (esp. v. 2)

A Saúde da Igreja: Uma perspectiva das Sete Igrejas de Apocalipse 2-3

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Apocalipse 2-3

OUVIDOS ATENTOS

Neste domingo examinamos as cartas de Jesus às sete igrejas da Ásia, no texto de Apocalipse 2 e 3. Cada carta segue um padrão: primeiro, Jesus se revela à igreja de acordo com os aspectos descritos nos vv. 8-18 do capítulo 1. Ele oferece à cada igreja uma avaliação do seu desempenho, que inclui elogios e críticas a respeito das suas obras, seu posicionamento doutrinário e sua caminhada cristã. Para cada igreja, Ele oferece um aviso: para algumas, um aviso de juízo vindouro se não mudarem; para outras, avisos para aqueles que as perseguem ou estão causando problemas. Por fim, Ele termina cada carta com uma promessa (também ligada a aspectos do cap. 1).

Aqui não podemos colocar todas as informações que vimos nos slides no domingo, mas convém observar duas coisas importantes: Primeiro, que estas cartas foram escritas para igrejas pouco tempo depois do ministério de Jesus e dos apóstolos; dependendo da data, apenas 40 ou 60 anos haviam passado. João, o discípulo que conheceu e andou com Jesus pessoalmente, ainda estava vivo. Mesmo assim, em tão pouco tempo, haviam apenas duas das sete igrejas—Esmirna e Filadélfia—que Jesus pôde elogiar sem críticas! As outras cinco, enquanto tinham aspectos positivos, estavam em estágios progressivos de declínio. Éfeso estava se comportando bem, mas sem zelo, sem paixão. Pérgamo ainda tinha uma maioria fiel, mas estava poluída com doutrinas falsas. Tiatira estava tolerando a presença de uma profetisa falsa que levava os membros à prostituição espiritual e literal. Sardes era uma igreja zumbi: dizia estar viva, mas estava morta! Só tinha uma minoria fiel, sem se contaminar. E por fim, Laodiceia demonstra a situação mais séria: era a igreja sem distintivo algum—nem quente, nem fria—e que havia perdido a referência mais importante, Jesus Cristo! Jesus se apresenta como estando no lado de fora, pedindo entrada à sua própria igreja, ao seu próprio corpo! Se em tão pouco tempo haviam igrejas como estas, existe uma séria lição para nós, dois mil anos depois de Cristo.

CORAÇÕES ABERTOS

Podemos enxergar estas cartas de várias formas, mas convém lembrar que o texto não está criando exemplos ilustrativos; está citando exemplos históricos. Estas igrejas existiram pouco depois do tempo de Cristo e dos apóstolos. Elas servem de exemplo para nós, pois representam situações reais que aconteceram, e que facilmente podemos reconhecer no mundo cristão atual.

Que igreja nos representa? Uma forma bem prática de aplicar o que vemos nas igrejas é de entender como elas podem representar igrejas atuais com atitudes e comportamentos semelhantes. E já que a igreja é constituída de membros, podemos também fazer aplicação pessoal e examinar a nossa vida para ver se estas atitudes e comportamentos estão presentes em nós, individualmente.

Por isso fizemos uma pergunta no final da mensagem: e se Jesus escrevesse uma carta para a nossa igreja? Dividimos em cinco partes: Como Ele se revelaria para nós? Que práticas Ele poderia elogiar? Que críticas Ele teria? E Seus avisos, seriam para nós, ou para aqueles que nos perseguem ou que nós resistimos? Que promessas Ele faria para nos encorajar?

Seria difícil saber especificamente como Ele se revelaria, que avisos daria, ou que promessas faria. Mas já considerou o fato que a Bíblia é a carta de Deus ao homem? Nela temos tudo que Deus quis revelar de Si mesmo à humanidade. Nela temos registrado todas as Suas promessas de importância eterna!

Agora, quanto aos elogios e as críticas, creio que podemos examinar a nossa própria vida e ter uma boa ideia do que seriam. E é justamente isso que faremos na seção “Mãos Estendidas”.

MÃOS ESTENDIDAS

Considere os elogios que Jesus fez às igrejas da Ásia. Assinale os comportamentos que você pratica habitualmente. Considere porque você não pôde assinalar os outros, e comece a orar e tomar passos práticos para poder praticá-los.

  • boas obras (que demonstram sua fé em Cristo)
  • fidelidade a Cristo e o Seu nome (não negar a fé)
  • fidelidade à Bíblia (guardar a Palavra)
  • amor (por Deus, pelos outros)
  • perseverança
  • sofrimento por Cristo (perseguição e calúnias)
  • serviço (servir aos outros)
  • oposição à falsa doutrina e aos falsos mestres

Que outras atitudes ou comportamentos você considera louváveis, que Jesus talvez pudesse elogiar na sua vida? 

Considere agora as críticas que Jesus fez às igrejas da Ásia. Assinale os comportamentos que você diria, honestamente, que você pratica. Ore a Deus, arrependa-se deles, e considere passos práticos para guardar a Sua Palavra para que eles não façam mais parte da sua vida.

  • vivendo a caminhada cristã sem paixão, no automático
  • se poluindo com doutrinas falsas
  • tolerando e seguindo falsos mestres
  • afirmando estar vivo, mas de fato estar morto
  • vivendo com o nome de Cristo, mas sem a Sua presença

Que outras atitudes ou comportamentos você diria que Jesus teria que apontar na sua vida? O que você está fazendo para “despir-se” (Ef 4.22-24) dessas coisas?

MENTES OCUPADAS

Dia 1

João 8.31-47

Dia 2

Apocalipse 2.1-29

Dia 3

Apocalipse 3.1-22

Dia 4

Números 22.1-41

Dia 5

1 Reis 21.1-29

Dia 6

Daniel 11.29–35

Dia 7

Zacarias 13.7–9

Jesus e a Festa dos Tabernáculos (6): As Marcas do Falso Discípulo (2)

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JOÃO 8.39-47

OUVIDOS ATENTOS

Na mensagem de domingo concluímos a minissérie “As Marcas do Falso Discípulo” (Jo 8.31-47). Dentro do contexto do ensino de Cristo na festa dos tabernáculos, observamos que um grupo dos judeus (liderança religiosa) creu em Jesus (v. 30), mas quando responderam a afirmação de Jesus sobre o próximo passo para a verdadeira fé (vv. 31, 32), demonstraram que não eram verdadeiros discípulos de Cristo. Portanto examinamos quatro marcas de um falso discípulo: cegueira, escravidão, surdez e ilegitimidade. Estudamos a cegueira e a escravidão na primeira mensagem, e neste domingo abrimos as marcas de surdez e ilegitimidade.

Da mesma forma que a sua cegueira se manifestou no fato que não enxergavam a sua escravidão, a surdez deles apontava para sua ilegitimidade. Jesus afirmou quatro aspectos da sua surdez: Eram incapazes de receber a Palavra de Jesus porque não havia lugar neles para Sua palavra (v.37); não ouviam a Jesus porque estavam ouvindo outro mestre (v. 38); eram incapazes de ouvir a Palavra de Jesus (v. 43); e talvez a acusação mais devastadora: não ouviam porque não pertenciam a Deus! (v. 47). Essa última afirmação é importante porque mostra o relacionamento entre o ouvir e o pertencer. Jesus declarou que a surdez deles procedia do fato que não pertenciam a Deus.

A quem pertenciam, então? Jesus afirmou claramente, “Vocês pertencem ao pai de vocês, o diabo” (v. 44). Eram surdos à Palavra de Jesus porque eram filhos do diabo! Como evidência, Ele explicou: eles faziam o que ouviam do pai deles (v. 38), porque defendiam a mentira contra a verdade de Jesus, e o diabo é o pai da mentira (v. 44). Faziam as obras do pai deles (v. 41), porque queriam matar Jesus, e o diabo foi homicida desde o princípio (v. 44). Não ouviam Sua voz, porque pertenciam ao pai deles (44), e pelas obras demonstravam que queriam realizar o desejo do diabo (44). Contrastou a atitude e o comportamento deles com os verdadeiros filhos/discípulos de Deus que não só permanecem na Sua Palavra (v. 31), mas também amam a Jesus (v. 42), creem em Jesus (v. 45), tudo porque, de fato, pertencem a Deus (v. 47).

CORAÇÕES ABERTOS

A aplicação espiritual pessoal deste trecho é a mesma da semana passada: uma pessoa pode achar que é discípulo de Cristo, e de fato ser um falso discípulo. Mas o texto desta semana esclareceu uma verdade mais pesada ainda: que estes falsos discípulos são, de fato, filhos do diabo, que pertencem a ele e o imitam! Não há um meio-termo; ou pertencemos a Deus, ou pertencemos ao inimigo de Deus. [Explicamos que isso de modo algum ensina que o diabo está em pé de igualdade com Deus. Ele é uma criatura rebelde, não outro deus.]

Convém esclarecer novamente: o intuito desta mensagem não é criar dúvida no cristão; podemos e devemos ter certeza da salvação em Cristo. Mas devemos ter certeza embasada nas verdades bíblicas, e não em outros critérios criados por seres humanos.

A resposta correta para passagens como esta deve ser uma atitude de grande seriedade; Deus não está brincando. Temos apenas esta vida momentânea para resolver assuntos de importância eterna!

Discuta com o seu grupo:

O que mais marcou você no estudo sobre os falsos discípulos?

Que lição prática você aprendeu para sua vida espiritual pessoal?

Aprendeu alguma lição que vai alterar como você entende a sua vida em Cristo? Que vai alterar sua interação com outras pessoas à sua volta?

Você busca diariamente ouvir a Palavra de Deus (a Bíblia), e demonstrar pelas suas obras (atitudes e comportamentos) que você realmente pertence a Deus?

MÃOS ESTENDIDAS

Vamos por em prática aquilo que aprendemos durante as duas mensagens sobre o falso discípulo.

A mensagem de Jesus é ofensiva ao pecador. Antes de chegarmos às boas novas da salvação em Cristo, o Evangelho certamente é ofensivo também. O interessante é que não pensamos duas vezes ao deixar um médico remover ou amputar parte do nosso corpo para salvar a nossa vida, mas resistimos à ofensa do Evangelho que visa salvar a nossa alma!

É claro que Jesus tinha um conhecimento das pessoas que nós não temos. Nós temos que compartilhar o Evangelho—até as partes ofensivas—mas de tal forma que deixa claro que nós somos tão necessitados da graça quanto a pessoa a quem evangelizamos; e que nós amamos as pessoas e compartilhamos porque acreditamos que Deus deu a única resposta para nossa salvação em Jesus Cristo.

Tarefa: Pense nas pessoas da sua vida que não conhecem a Cristo, ou que talvez estejam vivendo a vida do falso discípulo—crendo que são discípulos mesmo que não sejam. Escolha uma pessoa esta semana, anote o seu nome, e considere:

Que oportunidades naturais você tem para compartilhar o evangelho com essa pessoa? Momentos que já ocorrem, contatos que você já tem com ela? Como você está usando estes momentos para abrir um diálogo sobre a sua fé em Cristo?

Que oportunidades você pode criar para compartilhar o evangelho com essa pessoa? Já convidou para tomar um café? Marcou um tempo para conversar? Usou algum gancho, como uma situação na vida dela, para falar de Cristo?

Você está orando por essa pessoa? Pediu a Deus por oportunidades naturais, ou momentos estratégicos para falar de Cristo para ela? Como você está planejando “amizades estratégicas” para levar pessoas a Cristo, ou ajudar falso discípulos a enxergarem sua situação e ouvirem a Deus?

MENTES OCUPADAS

Dia 1

João 8.31-38

Dia 2

João 8.39-47

Dia 3

Gênesis 15.1-6

Dia 4

Romanos 4.1-6

Dia 5

Tiago 2.18-26

Dia 6

Gálatas 3.1-9

Dia 7

Romanos 4.13-25

Jesus e a Festa dos Tabernáculos (6): As Marcas do Falso Discípulo (1)

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JOÃO 8.31-38

OUVIDOS ATENTOS

Na mensagem de domingo voltamos à série “Podes Crer” e à minissérie de Jesus na festa dos tabernáculos. De fato, começamos uma minissérie que se encaixa nestas duas primeiras, um estudo das marcas do falso discípulo. Parece estranho estudar o falso discípulo em vez do verdadeiro, mas é justamente isso que o texto de João 8.31-47 enfatiza: aqueles que “criam” em Jesus, mas que não eram verdadeiros discípulos.

Isso é uma mensagem importantíssima de João: nem toda “fé” é fé verdadeira. O texto diz claramente que depois da discussão dos vv. 13-29, muitos da liderança judaica creram em Jesus (v. 30). Mas é justamente este grupo de “crentes” que Jesus denuncia como incrédulos no trecho 8.31-47! Como é possível? Vimos que João relata dois passos importantes do verdadeiro discípulo: primeiro, ele crê que Jesus é o Cristo (8.24; lembrando o propósito do livro como o todo, 20.31). Jesus acrescenta que o próximo passo do verdadeiro discípulo é permanecer na Sua palavra, e assim conhecer a verdade e ser libertado pela verdade da Palavra (vv. 31, 32). Estes homens acreditaram até certo ponto no ensino de Jesus, mas não tomaram o próximo passo necessário para a fé verdadeira e salvadora.

Já o falso discípulo apresenta quatro marcas: cegueira, escravidão, surdez e ilegitimidade. Na mensagem de domingo só estudamos as primeiras duas marcas apresentadas na primeira parte da conversa entre Jesus e “aqueles que haviam crido nEle”. Jesus afirmou que sua fé os libertaria se permanecessem na Sua Palavra (vv. 31, 32). A resposta deles demonstrou que eles não viam a sua própria escravidão: “Somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém. Como você pode dizer que seremos livres?” (v.33). Desde o início, o povo judeu havia experimentado séculos de escravidão! Eles estavam naquele momento sob o jugo de Roma. E, como todo ser humano, nasceram escravos do pecado. Jesus estava brilhando a Sua luz na condição espiritual deles, mas eles rejeitavam a noção de serem escravos pois eram espiritualmente cegos.

CORAÇÕES ABERTOS

A aplicação espiritual pessoal deste trecho é bastante claro: uma pessoa pode achar que é discípulo de Cristo, e de fato ser um falso discípulo!

Mateus 7.21-23 deixa isso muito claro: “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres?’ Então eu lhes direi claramente: ‘Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal!’”

Esta mensagem de João é um alerta, mas não é para fazer ninguém duvidar da sua salvação. A Bíblia ensina que podemos ter a certeza da nossa salvação. Mensagens como esta servem para lembrar que o verdadeiro discípulo deve se certificar que:

  • crê verdadeiramente em Jesus como o Cristo,
  • e que permanece em Sua Palavra, e portanto é livre, verdadeiramente um filho de Deus.

Algumas perguntas pertinentes seriam:

Se digo que sou cristão, em que estou baseando esta afirmação? Tenho fé na minha religião, igreja, a fé dos meus pais, ou coisa parecida? Ou somente a fé em Cristo—e graça mediante a fé?

O que é mais importante para mim, ser visto como cristão (rótulo), ou ser um cristão (realidade)? Cristo é uma grife, ou é de fato Aquele que me salvou e transformou? Sou filho ou escravo?

MÃOS ESTENDIDAS

É muito fácil usar mensagens como esta para julgar a espiritualidade alheia. É muito fácil enxergar o pecado dos outros, mas devemos lembrar que nossa atitude, até em relação aos falsos discípulos, deve ser de compaixão.

Temos que observar dois aspectos do seu testemunho:

Sua fala. O que essa pessoa declara reflete a verdadeira mensagem do evangelho que se encontra na Palavra de Deus? Suas palavras demonstram uma fé verdadeira em Jesus Cristo?

Sua conduta. A vida dessa pessoa é coerente com o comportamento de um discípulo verdadeiro? Demonstra um amor pelos mandamentos e princípios bíblicos? Demonstra um entendimento da verdadeira liberdade dos seus pecados?

E se chegarmos à conclusão que uma pessoa não é um verdadeiro discípulo? Isso significa que somos melhores do que ela? Que devemos desprezar ou nos afastar dela?

Claro que não! Uma vez que resolvemos a questão em nosso coração, a nossa atenção deve se voltar a compartilhar a verdade com pessoas que não conhecem o evangelho, ou aquelas que vivem na cegueira e escravidão do falso discípulo.

Você conhece alguém que pela fala é crente em Cristo, mas pela vida demonstra que não é verdadeiramente livre? Alguém que segue uma religiosidade que parece cristã, mas que de fato é vazia e escrava?

Qual a sua atitude em relação aos falsos discípulos?

Qual foi a atitude de Jesus em relação àqueles falsos discípulos?

Como você pode tomar passos práticos para evangelizar pessoas que demonstram ser falsos discípulos?

MENTES OCUPADAS

Dia 1

João 8.31-38

Dia 2

João 8.39-47

Dia 3

Mateus 7.21-23

Dia 4

1 João 2.18, 19

Dia 5

2 Coríntios 4.1-18 (esp. vv. 3-6)

Dia 6

Lucas 4.14-21

Dia 7

Mateus 11.1-6

Nossa Mãe? O que a Bíblia ensina sobre Maria?

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Sou serva do Senhor; que aconteça comigo conforme a tua palavra”. (Lucas 1.38)

OUVIDOS ATENTOS

“Nossa mãe”. É uma expressão tão difundida na sociedade e cultura brasileira que é usada até entre protestantes e evangélicos, pessoas que certamente não aderem à ideia da tradição religiosa que Maria é mãe de todos os cristãos da igreja. A proposta da mensagem deste domingo foi de desconstruir o que sabemos ou pensamos a respeito de Maria; de separar a Maria da tradição religiosa da Maria do texto bíblico e examinar não só o que a Bíblia diz (ou não diz) a respeito dela, como também estabelecer uma atitude correta para o cristão em relação à Maria.

O primeiro passo no estudo foi procurar entender porque uma expressão tão inocente como “nossa mãe” não é tão inocente assim. Vimos que é uma teologia que provém da tradição religiosa, e não do texto bíblico. Nesta tradição, a mulher Maria cresceu na sua importância na igreja institucionalizada ao longo dos séculos. Primeiro, ela foi, justamente, honrada como mãe de Jesus. Mas no século V, o concílio de Éfeso determinou que já que Jesus é homem e Deus, Maria deve ser mãe de Deus. A noção opera junto com outros dogmas da igreja referentes à Maria: a Concepção Imaculada, que diz que Maria também foi concebida sem pecado, e que para muitos significa que ela continuou sem pecado por toda a vida; a centralidade de Maria em eventos como o recebimento do Espírito no dia de Pentecostes; a Assunção, na qual Maria participou da ressurreição de Cristo, subindo ao céu de igual forma. Por meio destes e de outros dogmas, Maria tomou mais um passo e se tornou mãe da igreja, ou “nossa mãe”.

O segundo passo do estudo foi estudar o que a Bíblia diz a respeito de Maria, e a verdade é que diz muito pouco. Mateus e Lucas destacam Maria na história da anunciação e nascimento de Jesus; João destaca alguns momentos durante a vida de Cristo, e é o único a colocar Maria na crucificação; Marcos só fala dela uma vez, indiretamente como Jesus, filho de Maria. Atos tem apenas uma referência. Talvez mais importante, as epístolas, que estabeleceram doutrinas e ensinamentos de Cristo para a igreja primitiva, não ensinam nada sobre Maria. Qual deve ser a atitude bíblica em relação à Maria, então? Podemos enxergá-la como exemplo para nós. Ela é exemplo de uma mulher solteira que optou obedecer a Deus mesmo numa situação humanamente muito difícil. Como mãe, ela demonstrou a humildade e obediência a Deus ao criar o Filho de Deus. Ela também é exemplo para qualquer cristão. Como qualquer outra pessoa pecadora, ela precisou crer em Cristo para Sua salvação e para ser seguidora de Jesus. Ela é nossa mãe? Não, é nossa irmã em Cristo.

CORAÇÕES ABERTOS

Vamos aplicar o que aprendemos à nossa vida espiritual. Para isso vamos expandir as lições que podemos aprender do exemplo de Maria. Precisamos ressaltar duas coisas: Maria é singular por ter sido escolhida para carregar no ventre o Verbo Encarnado e dar à luz o Salvador do mundo. Mas a Bíblia não ensina que ela foi diferente dos outros seres humanos em qualquer outro aspecto. Viveu, teve outros filhos com seu marido José, e morreu, e agora espera o dia da ressurreição juntamente com todos os santos. Por outro lado, ela é um bom exemplo para nós porque é um dos raros exemplos bíblicos positivos; ou seja, alguém de quem a Bíblia não relata decisões erradas. Não quer dizer que ela viveu sem pecado, óbvio (Rm 3.10), mas que ela viveu uma vida exemplar e podemos imitar o seu bom exemplo.

Uma solteira exemplar. Já considerou a história de Maria? É possível que ela era adolescente, de uns 16 a 19 anos de idade (que seria idade normal para casar naqueles dias). Compare os dois seguintes aspectos da vida dela à sua vida, ou à vida de adolescentes hoje: ela era virgem, e ela estava disposta a obedecer a Deus, mesmo que isto lhe custasse a sua reputação ou até sua vida. E você, sua vida solteira teve estas qualidades? Você está criando os seu filhos para serem solteiros puros e obedientes a Deus?

Uma mãe exemplar. Ser pai (pai ou mãe) é uma grande responsabilidade. Com cada filho, damos início a uma vida que existirá para sempre em um de dois destinos, na eternidade com Deus, ou nos tormentos eternos do lago de fogo. Nosso propósito é apontar o coração dos nossos filhos em direção ao seu Criador, e ao único Salvador. A tarefa de Maria foi singular; ela estava criando o Filho de Deus. Pais, vocês estão criando os seus filhos para servir ao Filho de Deus?

Uma seguidora exemplar. Em cada momento da vida de Maria que temos registrado na Bíblia, vemos uma seguidora de Deus e de Jesus. Ela não questionava, até mesmo quando não entendia. Ela também estava entre aqueles que esperavam a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes. Embora não seja “nossa mãe”, ela certamente é nosso exemplo (entre muitos outros) de fidelidade, humildade e obediência.

MÃOS ESTENDIDAS

Vamos por em prática o que aprendemos esta semana.

Hoje não vamos receber visitas do anjo Gabriel; também não temos razão para acreditar que Deus falará conosco de forma audível para nos contar os Seus planos. Por quê? Porque Jesus Cristo já veio e habitou entre nós. O grande plano de Deus já chegou ao seu auge na vida, morte e ressurreição de Cristo! Agora estamos vivendo o plano de espalhar as boas novas da salvação em Cristo até que Ele volte. Mas mesmo sem visitas angelicais e planos específicos revelados diretamente por Deus, nós temos, sim, o plano e propósito de Deus revelado nas Escrituras.

A grande pergunta é: qual a nossa atitude em relação ao plano de Deus?

A resposta de Maria, “Sou serva do Senhor; que aconteça comigo conforme a tua palavra” (Lucas 1.38) ainda é um ótimo exemplo para nós.

Você é servo do Senhor?

Examine a sua vida. Analise uma dia da sua vida e considere quanto tempo e esforço é usado direta ou indiretamente para o plano e propósito de Deus. Quanto tempo é usado em coisas banais, coisas egoístas, coisas abertamente pecaminosas. Você pode dizer, verdadeiramente, que é servo de Deus?

Você permite a ação do Espírito Santo na sua vida pessoal?

Maria disse “aconteça comigo”—ela entendeu e se submeteu ao plano de Deus para ela. Quem está no controle da sua agenda e vida pessoal, Deus ou o seu eu? Está permitindo a ação de Deus na sua vida?

Você permite a ação do Espírito Santo na sua vida interpessoal?

Nós não fomos feitos para nós mesmos. A resposta humilde e obediente de Maria beneficiou a todos nós. Como você está permitindo que Deus aja por meio da sua vida para alcançar e abençoar as pessoas ao seu redor?

As suas atitudes e os seus comportamentos são coerentes com a Palavra de Deus?

“Tua palavra” no caso de Maria era a mensagem de Deus por meio do anjo. Para nós, a Palavra é a Bíblia. Você conhece o plano de Deus? Você vive em obediência aos mandamentos e princípios bíblicos?

MENTES OCUPADAS

Dia 1

Mateus 1-2

Dia 2

Lucas 1-2

Dia 3

Mt 12.46-50; Mc 3.31-35; Lc 8.19-21

Dia 4

Mt 13.53-58; Mc 6.1-5;
Lc 4.20-30; Jo 6.41-43

Dia 5

João 2.1-12

Dia 6

João 19.25-27

Dia 7

Atos 1.1-14

Jesus e a Festa dos Tabernáculos (5): Jesus x os “Judeus”

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JOÃO 8.12-30

OUVIDOS ATENTOS

Neste domingo continuamos a nossa minissérie “Jesus e a Festa dos Tabernáculos” dos capítulos 7 e 8 de João. Depois das Suas duas grandes afirmações durante a festa, Jesus foi questionado pelos “judeus” (a liderança religiosa judaica). Convém lembrar que os judeus fizeram isto em outro momento, depois da cura do paralítico do tanque de Betesda (João 5). Naquela situação, Jesus colocou de lado o Seu próprio testemunho a respeito de Si mesmo, apontando para quatro testemunhas importantes em Seu favor: Deus Pai, João o Batista, Sua obra, e as Escrituras. Nesta nova situação, porém, Ele defendeu Sua competência de testemunhar, mesmo a respeito de Si mesmo, e de fato colocou os próprios acusadores no banco dos réus.

Lembrem-se de quem são os atores nesta cena: de um lado temos Jesus, que, por todas as aparências humanas, era um galileu que não teve ensino formal, filho de José e Maria, mas que tinha feito grandes afirmações nas quais Ele se igualou a Deus Pai (que seria blasfêmia). Do outro lado, temos os “judeus”—fariseus, saduceus, sacerdotes e mestres da lei—homens religiosos considerados os grandes mestres da Lei de Moisés; pessoas consideradas quase santas.

O contraste que Jesus fez com as Suas respostas deixou nítido que Ele é alguém bem diferente deles, e são eles que saem perdendo. Ele é perfeitamente autoconsciente—sabe quem é, de onde veio, e para onde vai. Eles, no entanto, não tinham noção! Ele declarou que Ele é o perfeito juiz, pois julga com o juízo perfeito do Pai, enquanto eles julgavam por padrões humanos. Ele afirmou ter perfeito conhecimento que Ele compartilha com Pai; eles não conheciam ao Filho, e nem ao Pai. (Imagine só: líderes religiosos que não conheciam o Deus da sua própria religião!) Finalmente, Jesus apontou o contraste mais alarmante: Ele veio de cima e não é deste mundo. Os judeus eram do mundo; nem compartilhavam o mesmo plano de existência com o Cristo. Ele resumiu então o grande problema dos Seus acusadores: a não ser que eles cressem neste homem a quem questionavam, eles morreriam nos seus pecados. Estavam condenados, e a única solução era a fé nEle.

CORAÇÕES ABERTOS

Vamos aplicar o que aprendemos à nossa vida espiritual.

O dilema que Jesus apresentou para os judeus é o mesmo que nós enfrentamos hoje: qual vem primeiro, a fé ou o entendimento? Os judeus queriam ter certeza—entendimento absoluto—que Jesus era realmente o Cristo antes de aceitá-lO como tal. Tinham um grande problema, pois se Ele fosse o Messias, Ele não se encaixava no molde que eles haviam criado para o seu salvador.

Vejam só que opções extremas que Jesus os ofereceu:

Podiam recebê-lO pela fé: “Se alguém decidir fazer a vontade de Deus, descobrirá se o meu ensino vem de Deus ou se falo por mim mesmo” (Jo 7.17). (Decidir fazer a vontade de Deus exige acreditar na Sua vontade.)

Ou podiam rejeitá-lO de vez pelo assassinato: “Quando vocês levantarem o Filho do homem [falando da crucificação], saberão que Eu Sou, e que nada faço de mim mesmo, mas falo exatamente o que o Pai me ensinou” (Jo 8.28).

O interessante é que as duas opções levam ao entendimento; à certeza de que Ele falou a verdade. Infelizmente, uma das opções não leva à vida eterna. Um dia todos confessarão que Jesus é o Senhor, mas para muitos aquele dia será tarde demais para a sua salvação.

Será que somos muito diferentes dos fariseus? Nós não criamos hábitos e tradições em volta dos ensinamentos da Palavra de Deus, e depois tentamos forçar Deus a obedecer às normas que nós estabelecemos? Será que não cobramos ação de Deus para depois acreditar nEle? Será que nós não colocamos Deus no banco dos réus para responder às nossas acusações de como Ele deveria agir? Quais seriam alguns exemplos disso?

MÃOS ESTENDIDAS

Vamos por em prática o que aprendemos esta semana.

Em vários momentos durante a festa dos tabernáculos, pessoas procuravam Jesus para prender ou matá-lO. Jesus declarou um fato triste: “Mais uma vez, Jesus lhes disse: “Eu vou embora, e vocês procurarão por mim, e morrerão em seus pecados. Para onde vou, vocês não podem ir”. Isso levou os judeus a perguntarem: “Será que ele irá matar-se? Será por isso que ele diz: ‘Para onde vou, vocês não podem ir’?” Mas ele continuou: “Vocês são daqui de baixo; eu sou lá de cima. Vocês são deste mundo; eu não sou deste mundo. Eu lhes disse que vocês morrerão em seus pecados. Se vocês não crerem que Eu Sou, de fato morrerão em seus pecados” (Jo 8.21-24).

Jesus estava dizendo que o descrente não pode segui-lO para a eternidade com Deus Pai. Se não cressem, de fato morreriam em seus pecados. Há uma grande ironia no texto, pois pensaram que isso significava que Ele pretendia matar-se. Não, eles mesmos O matariam, e pela falta de fé não conseguiriam segui-lO! Por isso Jesus disse que entenderiam quando O “levantassem” (crucificassem).

Você conhece alguém cuja própria religiosidade o impede de seguir a Cristo? Alguém que fala de fé em Jesus, mas pela sua vida demonstra não conhecê-lO realmente?

Você entende que esta religiosidade superficial não salva? Jesus afirmou claramente, que sem a fé nEle como o Cristo até pessoas religiosas morrerão nos seus pecados. (Pense bem, os “judeus” eram os líderes religiosos!)

Você entende a sua responsabilidade como cristão (aquele que crê verdadeiramente em Cristo) para com estas pessoas?

Que passos práticos você pode tomar para ajudar estas pessoas a conhecerem a Cristo? Considere a abordagem de Jesus com as pessoas que Ele estava alcançando.

MENTES OCUPADAS

Dia 1

João 8.12-30

Dia 2

João 5.19-47

Dia 3

João 7.15-24

Dia 4

Atos 10.1-48 (esp. v. 34)

Dia 5

Isaías 33.20-24

Dia 6

2 Timóteo 4.1-8

Dia 7

Atos 2.1-47

Jesus e a Festa dos Tabernáculos (4): Jesus, a Luz do Mundo

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JOÃO 8.12

OUVIDOS ATENTOS

Neste domingo, continuamos o nosso estudo de Jesus na festa dos tabernáculos em Jerusalém (João 7-8). O consenso de muitos estudiosos é que o texto de João 7.53-8.11 (a mulher adúltera) não se encaixa neste contexto da festa. (Existem vários motivos para esta conclusão, que estudaremos juntos com o texto em outro momento.) Sem esta passagem, vemos que a leitura apresenta uma narrativa contínua do 7.52 diretamente ao 8.12, indicando que os eventos do capítulo 8 também aconteceram durante a festa.

Jesus fez duas declarações “no último e mais importante dia da festa” (v. 37), ambas que correspondiam às duas tradições judaicas da festa: a cerimônia onde água do tanque de Siloé era despejada no lado do altar, e o acendimento de quatro grandes candelabros que iluminavam todo o monte do templo.

Primeiro, Ele convidou àqueles que tinham sede, que viessem e bebessem. Quem cresse nEle teria “rios de água viva” fluindo do seu interior (vv. 37-38). A segunda afirmação foi o ponto central do nosso estudo neste domingo. Depois da discussão gerada pela sua primeira afirmação (e o Seu ensino em geral), Jesus declarou, “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida” (8.12). Essa é a segunda declaração “ego eimi” de Cristo no evangelho, na qual Jesus estava se identificando com, e se igualando a, Deus, tomando o título divino de “Eu Sou” para si.

Identificar-se como a “luz do mundo” também remetia à divindade, pois lembrava das muitas imagens de luz no Velho Testamento ligadas a Deus, e a direção divina por meio da Sua Palavra. Os judeus ouvindo esta declaração entendiam que Jesus estava se associando à glória de Deus manifestada na coluna de fogo durante o tempo no deserto, como também à própria festa dos tabernáculos, que lembrava daquele tempo. Eles, porém rejeitavam a luz, porque amavam as trevas mais do que a luz, pois suas obras eram más (Jo 3.19). Ainda não sabiam que na eternidade chegará o dia em que não haverá mais sol, pois a presença de Deus iluminará os novos céus e a nova terra (Ap 22.5).

CORAÇÕES ABERTOS

Vamos aplicar o que aprendemos à nossa vida espiritual. Você não precisa ser filósofo para lutar com as perguntas básicas apresentadas na filosofia: Quem sou eu? De onde vim? Para onde vou? É Interessante que, depois de declarar “eu sou”, Jesus disse “sei de onde vim e para onde vou. Mas vocês não sabem de onde vim nem para onde vou” (v. 14). Estudaremos mais sobre esta resposta na próxima mensagem, mas por ora é importante entender que ela está alicerçada na afirmação de que Ele é a luz do mundo. Ou seja, a iluminação necessária para que o homem tenha as respostas fundamentais da vida encontra-se na pessoa de Cristo.

Jesus declara que Ele é o próprio Deus. Parece que sempre batemos nesta mesma tecla, mas temos que entender que a deidade de Cristo é central a fé verdadeira. Ou Ele é Deus, ou Ele não é nada. Se cremos que Ele é Deus, Ele é a luz de Deus em nossa vida. E mais, João diz que nEle está a vida, e a vida (em Cristo) é a luz que procuramos! Você luta com alguma falta de entendimento? Que obstáculos estão obstruindo a passagem da luz para esta área da sua vida? O que Tiago 1.5 prescreve?

Jesus declara que Ele é a direção que devemos tomar. No Velho Testamento temos muitas ilustrações que apontam para Deus iluminando o caminho, diretamente, ou por meio da Sua Palavra. Você se sente perdido ou sem rumo em alguma área da vida? Tem procurado a direção que Deus oferece na Sua Palavra? Jesus não é apenas a luz que ilumina o caminho, Ele é o caminho também!

Jesus declara que Sua luz aponta para o pecado onde ele se encontra. Existe alguma coisa na sua vida que você tenta esconder de Deus e dos outros? O que impede a luz de Cristo entrar nestas áreas ocultas e escuras da sua vida?

MÃOS ESTENDIDAS

Vamos considerar estas duas ilustrações espirituais de Jesus de forma prática.

A água viva (o Espírito Santo) remete à provisão espiritual. Quem tem sede, venha e beba (creia em Cristo). Quem crer não só terá a sede saciada, mas fluirá para que outros também bebam desta água.

A luz do mundo (Jesus) remete à iluminação (entendimento) e à direção (evitar pecado, trilhar o caminho correto). Para os cegos espirituais, Jesus oferece uma solução: crer nEle. Quem crer trilhará na luz, e não nas trevas. Terá entendimento da perspectiva de Deus, e saberá aonde ir (e aonde não ir).

Ambas as ilustrações apontam para fontes infindáveis e infinitas presentes na vida do crente. Se não tivermos água e luz invadindo todas as áreas da vida, não é por causa de escassez na fonte de água ou luz; é porque algo está impedindo a passagem delas.

Considere estes três obstáculos em relação à sua vida:

Falta de conhecimento. Você tem um hábito diário de ler e estudar a Palavra de Deus? Pense em alguma área de escassez espiritual da sua vida. Você sabe o que a Bíblia ensina referente àquela área? Que passos práticos você pode tomar a partir de hoje para ter mais conhecimento da Palavra?

Falta de entendimento. Você lê a Bíblia, mas não entende o que diz, ou como se aplica à sua vida? Deus deu a igreja como um centro de edificação mútua; você está usando esse recurso? Você lê bons livros que explicam coerentemente a Palavra de Deus?

Falta de aplicação pessoal. Ler e compreender são apenas os primeiros passos; é necessário implementar aquilo que aprendemos. Você já “decidiu fazer a vontade de Deus” para ver que aquilo que Ele diz é verdade (Jo 7.17)? Já tomou a decisão de obedecer à risca a Palavra de Deus, para depois entender como Deus usará para o seu bem (Rm 8.28)?

MENTES OCUPADAS

Dia 1

João 8.12-30

Dia 2

Êxodo 13.1-22

Dia 3

Salmo 36.1-12

Dia 4

João 1.1-14

Dia 5

João 3.16-19

Dia 6

1 João 1.1-10

Dia 7

Apocalipse 22.1-21