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Pastor Kiko

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Tag: Podes Crer: Prólogo

O Verbo Se Fez Carne

29/03/202330/03/2023Deixe um comentário
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João 1.14-18

Ouvidos Atentos

O apóstolo João chega ao final de seu prólogo com uma declaração surpreendente: o logos, aquele que ele afirmou ser o próprio Deus Criador, “se fez carne e habitou entre nós” (v. 14). Deus, que nunca foi visto pelos homens, agora se revela na forma mais pessoal e relacionável que poderíamos imaginar: Ele se faz um de nós. Neste estudo examinaremos as qualidades desta maior e derradeira revelação de Deus na pessoa do Filho, Jesus Cristo, pela lente de três perspectivas ressaltadas no evangelho de João: a natureza, a autenticidade e a plenitude.

Considere a natureza desta revelação. É uma revelação singular, pois não há outro igual a Cristo. Ele é diferente da “palavra falada”, na qual Deus simplesmente falou e fez toda a criação que, por sua vez, declara Sua grandeza (Gn 1; Sl 19.1). Ele é diferente da “palavra Escrita”, da autorrevelação de Deus na Bíblia, que nos ensina, nos repreende, nos corrige e nos instrui em justiça (2 Tm 3.16, 17). Ele é a “Palavra encarnada”, o “unigênito” (singular, ímpar) de Deus. Sua revelação é pessoal, pois ao fazer-se carne, Ele veio ao mundo como alguém que podíamos ver e tocar (1 Jo 1.1-3), o nosso exemplo de servo obediente e abnegado (Fp 2.5-8). Ele, o próprio Deus Filho, passou por todo o processo de ser humano, da concepção até a morte, “mas sem pecado” (Hb 4.15). Mas a revelação de Deus em Cristo também é gloriosa, pois mesmo humano, Ele nos revela a glória de Deus. João nos lembra de Moisés, que nos deu a Lei, e remete àquele momento que seu rosto brilhou só de ver passar o final da glória de Deus (Ex 33, 34). Jesus, que nos dá graça abundante e verdade, é a luz que revela a glória (resplendor) do próprio Deus aos homens (v. 18).

João também demonstra a autenticidade da revelação ao mencionar mais uma vez como João o Batista foi testemunha da proeminência e preexistência de Cristo (v. 15). Ele também afirma a plenitude desta revelação (vv. 14, 16). A frase “cheio de graça e de verdade” (v. 14) aponta para o momento marcante em que Deus declarou-se diante de Israel, afirmando ser “grande em misericórdia [graça] e fidelidade [verdade]” (Ex 34.6). O prólogo do evangelho não deixa dúvida: João está afirmando que o logos, a luz verdadeira, o Deus Criador, revelou-se e habitou entre nós: Ele é Jesus Cristo, Deus Filho.

Corações Abertos

No texto de João 1.14-18, nós podemos ver o desfecho de tudo que João estabelece na sua introdução ao evangelho. Como o Deus Criador, todo-poderoso, consegue se revelar aos homens de tal forma que nós podemos compreendê-lo? Que interface o Deus Todo-poderoso poderia tomar para que nós meros usuários tivéssemos alguma noção da grandeza e majestade mas ainda conseguiríamos interagir e nos relacionar a Ele? A resposta é Jesus Cristo, o logos que se fez carne.

Ninguém jamais viu Deus; o Deus unigênito, que está junto do Pai, é quem o revelou. (Jo 1:18)

Jesus é singular porque não há outro igual a Ele. No mundo atual, todo e qualquer caminho é válido; mas não é isso que a Bíblia ensina. A salvação está somente em Jesus: “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna, e esta vida está no seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1 João 5.11, 12). Você crê verdadeiramente nele? Está ajudando outros a enxergar isto e crer nele?

Jesus é pessoal porque Ele não tomou uma forma temporária, mas tomou para si, eternamente, a pessoalidade e identidade de Jesus. Talvez a importância de ter um Deus pessoal não fique tão clara, mas o autor de Hebreus nos explica uma grande vantagem: “Porque não temos sumo sacerdote que não possa se compadecer das nossas fraquezas; pelo contrário, ele foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado”(Hb 4.15, cf. também 2.17, 18). Não foi apenas para nós entendermos a Deus, mas para termos um Deus que passou por tudo que nós passamos. A vida está difícil? Clame a Jesus, Ele já passou por aqui.

Jesus é glorioso porque Ele, a luz do mundo, resplandece com a glória de Deus—podemos “ver” (por meio das Escrituras) a própria presença de Deus. Nós existimos para glorificar a Deus, ou seja, para engrandecer (fazer famoso, fazer brilhar) o nome de Deus. Como a humildade e forma humana de Jesus fazem isto? Como nós, em nossa pequenez, podemos refletir a glória de Deus? Temos as respostas no exemplo de Jesus.

Mãos Estendidas

Ao encerrar o estudo do Prólogo de João (1.1-18), é importante lembrar que é apenas um bloco na construção do propósito do evangelho. João quer levar seu leitor à fé em Jesus como Cristo, o Filho de Deus, pois crendo, o leitor terá vida em Seu nome (Jo 20.30, 31). Para iniciar a jornada, ele estabelece que Deus veio habitar entre nós. O bloco inicial da nossa fé é a revelação do próprio Deus na pessoa de Cristo (ou seja, a deidade de Cristo).

Essa verdade é inegociável. Na sua primeira carta, João deixa bem claro que o próprio Pai testifica do Filho: “Aquele que crê no Filho de Deus tem, nele, esse testemunho. Aquele que não dá crédito a Deus faz de Deus um mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus dá a respeito do seu Filho” (1 Jo 5.10).

Que faremos, então? A Palavra de Deus afirma que a fé salvadora é fé na pessoa de Jesus, a ela também afirma que Jesus é mais do que uma pessoa, Ele é a segunda pessoa da trindade, Deus Filho.

João deixa a resposta clara: rejeição (e subsequente morte) ou recepção (e vida) (1.11, 12). No meu ver, isso leva a duas perguntas (a segunda depende da primeira resposta):

Você já colocou a sua fé em Jesus Cristo, da forma que Ele é apresentado nas Escrituras? Não falo de um Jesus entre muitos, nem uma revelação entre muitas (Ele é singular), mas Jesus como Ele se revela por meio de Sua Palavra. 

Se até agora você O rejeitou, o que está te impedindo de aceitá-lo? Talvez tenha aceitado os falsos “cristos” oferecidos pelo mundo. Leia o Evangelho de João. Descubra Jesus como Ele é. Conheça o Filho de Deus e peça a Deus que abra seus olhos para a verdadeira luz.

Você que já colocou sua fé em Jesus Cristo: o que você está fazendo para que outros também O conheçam e coloquem sua fé nele? Moisés só viu o final da glória de Deus passar e seu rosto brilhou a tal ponto que ele o cobriu com um véu. O que impede o nosso rosto de resplandecer com a glória da graça e da verdade de Cristo que nós conhecemos?

Mentes Ocupadas

Nossa leitura bíblica desta semana:

Dia 1

João 1.1-18

Dia 2

Êxodo 33.12-23

Dia 3

Êxodo 34.5-7; 27-35

Dia 4

Filipenses 2.1-11

Dia 5

Salmo 19

Dia 6

Hebreus 2.9-18

Dia 7

Colossenses 1.15-20

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Revelação, Rejeição, Recepção

28/06/201502/06/2017Deixe um comentário
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João 1.9-13

Ouvidos Atentos

Neste domingo, na série “Podes Crer”, continuamos o nosso estudo do prólogo do evangelho de João. Lembramos que os primeiros cinco versículos apresentam o logos como sendo o Deus Criador, pessoal e eterno. Falam que no logos estava a vida, e esta vida era a luz dos homens. Depois de um breve parêntese que explica a diferença entre João o Batista e a luz, o evangelho continua a descrever nos versículos 9-13 como a luz interagiu com o mundo da Sua criação.

Podemos dividir este trecho em três temas. Primeiro estudamos a luz como revelação, pois a função da luz foi revelar Deus ao homem. Claro que sabemos que a luz é Jesus, mas ainda não chegamos a esta informação no evangelho. Ele simplesmente descreve a chegada da luz ao mundo e a reação do mundo: “o mundo não o reconheceu”.

Mas não reconhecer a luz não foi a pior reação. A luz veio não só ao mundo que Ele mesmo criou, mas também para o meio “dos seus”—o povo judeu—e eles o rejeitaram. A rejeição é o segundo tema. Jesus foi rejeitado pelo seu próprio povo, como Messias e como rei. Tudo isto fazia parte do plano para incluir o mundo inteiro, inclusive os gentios, no plano da salvação. Mas nem todos O rejeitaram.

A recepção é o terceiro tema deste trecho. Ele fala que “aos que o receberam, aos que creram em seu nome” Ele deu o direito de serem filhos de Deus. João deixa muito claro: este direito de ser filho não vem de nada humano: nem sangue, nem desejo sexual, nem da volição (vontade) do homem—mas é um nascimento que vem de Deus.

Corações Abertos

Vamos aplicar estas verdades à nossa vida espiritual: 

Vamos considerar estes três temas deste trecho que estudamos.

Revelação. Será que nós realmente consideramos o que significa Deus se revelar? Muitos cristãos querem a ideia de Deus sem realmente conhecer o Deus que se revelou na criação, nas Escrituras, e da forma mais completa, no Filho Jesus Cristo—a luz que ilumina todos os homens. Será que nós estamos reconhecendo Deus revelado da forma que Ele quis se revelar? Estamos ouvindo a Sua Palavra, ou apenas os nossos pensamentos sobre Sua Palavra? Qual o impacto da revelação na Sua vida diária?

Rejeição. Claro que pessoas salvas em Cristo não rejeitaram a Jesus. Mas para aplicarmos isto à nossa vida cristã: é possível aceitar a Cristo e ser uma pessoa salva, mas na prática do cotidiano ainda “rejeitá-lO”? Quando alguém aprende a ler, mas no dia a dia não demonstra compreensão de textos básicos, falamos que é um analfabeto funcional. Será que existem cristãos que são “descrentes funcionais”? Como isso se manifestaria na vida de uma pessoa?

Recepção. Há uma grande verdade neste texto sobre aqueles que recebem a Cristo e creem em Seu nome: Deus dá o direito de se tornarem filhos dEle! E descreve não como adoção (como outros textos), mas como um nascimento que vem de Deus. Que tipo de filho você está sendo para Deus? A sua vida reflete a realidade da sua identidade e posição em Cristo?

Mãos Estendidas

A aplicação prática de qualquer ensinamento bíblico é simples. Se resume a duas perguntas:

1. O que você está fazendo para refletir estas verdades? 

De que forma a sua vida reflete a revelação de Deus em Cristo?

De que forma a sua vida reflete a sua posição e identidade como filho de Deus?

2. O que você está fazendo para repartir estas verdades?

Com quem você tem compartilhado a mensagem da luz que veio ao mundo?

Como você pretende compartilhar com esta mensagem diariamente?

Mentes Ocupadas

Nossa leitura bíblica desta semana:

Dia 1

João 1-3

Dia 2

João 4-6

Dia 3

João 7-9

Dia 4

João 10-12

Dia 5

João 13-15

Dia 6

João 16-18

Dia 7

João 19-21

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João o Batista

21/06/201502/06/2017Deixe um comentário
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João 1.6-8, 15

Ouvidos Atentos

Neste domingo continuamos a nossa série, “Podes Crer”, onde estamos estudando o evangelho de João. Desta vez lemos somente os versículos da introdução que falam de João  o Batista. Coitado do João! As pessoas vivem o confundindo com outras pessoas. No tempo de Cristo, haviam pessoas que achavam que João era o Elias ressuscitado, ou até o próprio Messias. Leitores de hoje confundem João o Batista com João o Apóstolo. Convém falar que são três pessoas distintas: João o Apóstolo foi discípulo de Jesus, e ao escrever seu evangelho sobre Jesus, sentiu que fosse necessário fazer distinção entre João o Batista e Jesus Cristo, pois havia esta confusão.

A Bíblia fala bastante sobre João o Batista, pois embora o ministério dele fosse curto, foi também muito importante para a confirmação de Jesus como Messias. Não tem espaço aqui para falar de tudo que vimos na mensagem, portanto vamos resumir o principal do ministério de João o Batista.

João o Batista, desde o seu nascimento miraculoso (pais idosos, mãe estéril), ao seu ministério nos lugares desertos fora de Jerusalem, foi preparado por Deus para ser o precursor do Messias, profetizado em Isaías 40, um voz clamando no deserto. Ele veio pregando arrependimento e confissão dos pecados; batizava como sinal deste arrependimento; confrontava a hipocrisia da religião judaica; apontou Jesus como sendo o Messias, e até o batizou para dar início ao Seu ministério. Nas próprias palavras de Jesus, João representava a pessoa mais importante do tempo dos profetas e da lei, o último daquela era.

Corações Abertos

Vamos aplicar estas verdades à nossa vida espiritual:

Tendo estudado a vida de João o Batista, examinamos as seguintes perguntas:

Será que você aceitaria um ministério ou uma vida como a de João? É fácil descartar a possibilidade de “ser João”, pois ele teve um propósito singular na história. Mas será que Deus não tem um propósito singular para sua vida? Você está disposto a obedecê-lO nesse propósito?

Uma vida solitária? Imaginamos uma vida solitária como sendo uma vida longe das pessoas, mas, de fato, podemos viver solitários numa multidão por sermos diferentes. Missionários e pastores muitas vezes vivem assim. O evangelho nos destaca—está pronto a viver assim?

Uma existência difícil? Falamos aqui de privações no sentido de falta de conveniências das quais estamos acostumados. Mas se Deus pedir que você viva, ou até morra, com uma doença difícil, que espelhe a Sua glória pelo sofrimento? Temos algum voluntário?

Um ministério que agregasse seguidores, só para apontá-los para seguir outra pessoa? Nem todos que seguem a Cristo enfrentarão isso como João, mas ainda vale a pergunta, pois todos nós devemos estar apontando as pessoas que discipulamos para Cristo, e não para nós.

Uma vida que falasse a verdade de Deus, mesmo que você fosse morto por isso? Se formos completamente honestos, chegaríamos a conclusão de que o nosso compromisso com o evangelho é da boca pra fora, ou melhor, “do corpo pra fora”. “Seguirei a Deus enquanto não exigir demais”. A vida, então? Alguém está disposto a abrir mão dela para avançar o plano de Deus?

Mãos Estendidas

Infelizmente, para muitos cristãos, há uma confusão sobre o que constitui a vida cristã. Operamos sob o mito de que só porque existem pessoas que dão suas vidas ao ministério cristão, é permissível que os demais cristãos tratem a vida cristã como apenas uma parte da sua vida como um todo. Ou seja, pastores e outros ministros de tempo integral devem viver o cristianismo, mas o cristão comum podem apenas participar do cristianismo em momentos pontuais.

Vou deixar uma coisa bem clara, que já ensino há mais de uma década:

“A existência de ministério em tempo integral
não é desculpa para a vida cristã em tempo parcial.”

João o Batista não foi ao deserto pregar e comer gafanhoto num passeio de camping. E, como veremos, os discípulos de Jesus não frequentavam a igreja de Cristo nos fins de semana. E, como já vimos, os primeiros cristãos não viviam o cristianismo apenas aos domingos! Viviam Jesus.

Se avaliasse a sua vida agora—sua agenda, seus valores, seus tesouros, etc.—poderia honestamente dizer que Jesus Cristo é prioridade número da sua vida?

Se avaliasse o seu crescimento espiritual desde a sua conversão, você diria que Jesus está crescendo, e você está diminuindo?

Quais algumas áreas da sua vida que você tem entregue, incondicionalmente a Cristo?

Quais são as áreas de sua vida que continuam reféns do seu eu, que você ainda não quis abandonar?

Será que, como João o Batista, alguém poderia escrever da sua vida, dizendo, “Ele/ela não era a Luz, mas apontava para a Luz de tal forma, que às vezes os dois se confundiam”?

Mentes Ocupadas

Nossa leitura bíblica desta semana:

Dia 1

Lucas 1.5-25; 39-45

Dia 2

Lucas 1.57-80

Dia 3

Mt 3.1-12; Mc 1.1-8; Lc 3.1-18

Dia 4

Mt 3.13-17; Mc 1.9-11; Lc 4.21-22

Dia 5

Mt 11.1-19; Lc 7.18-35

Dia 6

Mt 16.13-20; Mc 8.27-30; Lc 8.18-20

Dia 7

Mt 21.23-32; Mc 11.27-33; Lc 20.1-8

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Entendendo o Logos

14/06/201526/04/20231 comentário
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João 1.1-5

Ouvidos Atentos

Neste domingo continuamos a nova série, “Podes Crer”, na qual estudaremos o evangelho de João. Falamos um pouco sobre o que é um evangelho—um livro da Bíblia que relata momentos de Jesus Cristo e seu ministério aqui na terra. Ressaltamos que o evangelho de João se destaca dos outros evangelhos—Mateus, Marcos, e Lucas. Estes evangelhos se propõem a falar de Cristo de forma biográfica, mas João, como vimos na primeira mensagem, pretende falar somente dos aspectos da sua vida e ministério que apontam para Jesus como o Cristo, o Filho de Deus.

Observamos que a primeira divisão do livro de João é o prólogo (1:1-18). Desta introdução, estudamos apenas os primeiro cinco versículos: “No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Ela estava com Deus no princípio. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito. Nele estava a vida, e esta era a luz dos homens. A luz brilha nas trevas, e as trevas não a derrotaram.” (vv. 1-5, ACF).

João toma emprestada a palavra “verbo” (grego, logos), um termo muito conhecido da filosofia grega, para usar como ponte para falar de Jesus Cristo. Ele estava essencialmente apontando para o princípio racional e universal que governava a existência, e dizendo, “Sabe aquele logos do qual vocês falam? Eu vou explicar quem é”. Ele, porém, redefine o logos para que entendam, Ele é eterno (existia antes de tudo), pessoal (e não impessoal), Deus, Criador, vida (plena e divina), e luz (espiritual/intelectual). Este logos invadiu o nosso mundo escuro, mas as trevas não a compreenderam, nem conseguiram a dominar.

Corações Abertos

Vamos aplicar estas verdades à nossa vida espiritual:

Se olhássemos os primeiros cinco versículos de João sem o seu contexto, nem saberíamos que o logos é Jesus Cristo. Mas é justamente esse o argumento que João está construindo. Como estas verdades que João revela sobre Jesus Cristo afetam a nossa vida diária?

Jesus é eterno. O cristianismo moderno (e pós-moderno) tem tentado fazer Jesus mais pessoal e humano para nós nos relacionarmos com Ele. Mas precisamos lembrar que Ele também é um ser eterno, muito além de nós. Isso deve inspirar reverência, temor, conforto e segurança. Como isso se aplica ao nosso dia a dia?

Jesus é uma pessoa (não uma força impessoal). Diferente de muitas religiões ou filosofias, Jesus (Deus) não é uma força impessoal. Nossa personalidade foi feita à imagem da personalidade dEle. Como este conhecimento muda a sua perspectiva da vida em geral?

Jesus é Deus. Esta verdade é fundamental. Falamos semana passada, vale a pena repetir: ou Jesus é Deus, ou foi um grande mentiroso. Como o conhecimento que você serve o Deus todo-poderoso muda sua perspectiva do cotidiano?

Jesus é o Criador (necessário pela, e para, toda a criação). Como esta verdade contraria o que está sendo ensinado pela sociedade? Que responsabilidade temos, se Ele é o Criador?

Jesus é a vida plena e abundante que Deus oferece. Infelizmente, muitos cristãos tem um visão fraca da vida que Deus oferece. Você valoriza demais esta vida que logo acabará, ou valoriza a vida plena e eterna por vir (para aqueles que creem em Jesus)?

Jesus é a luz espiritual. Responda honestamente: que “luz” ilumina o seu caminho de vida? É a luz de Cristo, revelada por Deus? Ou é alguma luz artificial e feita pelo homem, que não tem nenhum valor eterno?

Mãos Estendidas

João recebeu revelação de Deus para falar de Jesus Cristo para os seus leitores. Sob a inspiração do Espírito Santo, ele usou a filosofia grega para construir uma ponte entre os conceitos conhecidos e discutidos entre os gregos e a Verdade absoluta de Deus. Além do logos, João estava apelando para conceitos fundamentais: o cosmos (ou mundo/universo), a physis (o mundo natural), a arqué (o elemento primordial), e causalidade (o que foi a causa inicial de tudo?). João também entendia o elemento fundamental da filosofia, o caráter crítico, que permitia alguém, como João, oferecer significado diferente para todos estes elementos. Você também pode construir pontes para ajudar pessoas a entenderem o evangelho.

Conheça bem o evangelho e a mensagem da Bíblia. Você sabe, em poucas palavras, falar a mensagem do evangelho? Poderia resumir o ensino bíblico como um todo, ou dar um esboço geral da história bíblica? Escreva num papel como você explicaria essas coisas, e corrija até que seja uma explicação sucinta, mas completa.

Conheça a pessoa (ou o grupo de pessoas) com quem você está lidando. Não precisamos ser uma enciclopédia de religiões e filosofias para evangelizar. Mas, se vamos alcançar pessoas, precisamos nos relacionar para entender o que acreditam, e aprender mais sobre suas crenças para declarar o evangelho numa linguagem que fará sentido. Quando falar com alguém de Cristo, pense: quais são os seus interesses? O que eles acreditam sobre Deus, Jesus, a espiritualidade, etc.?

Reconheça o que pode e o que não pode ser usado como ponte. Nem tudo é válido quando se trata de criar pontes. Existem muitos que querem ver o evangelho em tudo: nas histórias de Harry Potter, Jogos Vorazes, em música secular, etc. O evangelho está na Bíblia; a ponte é algo que faz a ligação, não é “descobrir” a verdade onde não está. Você está criando pontes, ou inventando coisa que distorce o verdadeiro evangelho?

Mentes Ocupadas

Nossa leitura bíblica desta semana:

Dia 1

João 1-3

Dia 2

João 4-6

Dia 3

João 7-9

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João 10-12

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João 13-15

Dia 6

João 16-18

Dia 7

João 19-21

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