A Bacia e a Toalha: Santidade e Serviço (2)

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JOÃO 13.12-20

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Neste domingo terminamos a minissérie em duas partes, “A Bacia e a Toalha: Santidade e Serviço”, na continuação da série “Podes Crer” do evangelho de João. Estudamos a  segunda parte de João 13.1-20, onde o Evangelista registra o momento em que Jesus lavou os pés dos Seus discípulos.

O texto que estudamos no domingo se divide em duas partes. Na primeira, Jesus explicou o sistema de valores que deve nortear e governar o pensamento do discípulo de Cristo acerca do serviço cristão. Vimos que Jesus, o Mestre, se humilhou para servir os Seus seguidores. Ele declarou que Ele é, inquestionavelmente, o Mestre. Mas por fazer um ato de serviço tão baixo, Ele estava estabelecendo um exemplo de serviço humilde para os seus discípulos. Se Ele, o Mestre, se dispôs a lavar os pés deles, eles precisavam ter a mesma atitude e comportamento como Seus servos. Muito importante é como Jesus afirmou que Seus seguidores, os servos, não devem procurar se exaltar. Devem seguir o exemplo do Mestre. Pense bem no que Ele disse: “Nenhum escravo é maior do que seu senhor, e Eu, Seu Senhor, acabei de demonstrar que estou disposto a fazer o serviço mais baixo possível. Quem quiser ser mais do que o escravo dos outros está tentando usurpar uma posição acima da Minha!”

Ao falar da traição de Judas na segunda parte do texto, Jesus demonstrou alguns princípios importantes acerca da Palavra de Deus. Da mesma forma que Jesus foi obediente à Palavra, Seus discípulos devem segui-Lo nesta obediência. Da mesma forma que a Sua palavra sobre Judas veio a acontecer, devemos crer no Mestre pois Sua própria Palavra se cumpriu. Finalmente, precisamos receber a Cristo e a Deus Pai, pois Ele nos deu Sua Palavra que fé nEle é igual à fé em Deus Pai.

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Observamos como o texto de Filipenses 2.1-11 se encaixa muito bem como uma lente para entendermos melhor o texto de João 13.1-20. A prática de lavar os pés não foi entendida literalmente entre os discípulos dos dias de Cristo ou dos apóstolos, mas a lição daquela cena certamente marcou o ministério dos Seus seguidores.

Paulo queria encorajar o mesmo espírito de serviço nos seus leitores. Ele não falou do momento que Jesus removeu Suas vestes para cingir-se com a toalha e lavar os pés dos discípulos com água. No entanto, ele retratou algo semelhante: Deus Filho colocando de lado o uso dos Seus atributos divinos (“esvaziando-se”) para cingir-se de forma humana para purificar a humanidade com o Seu sangue.

Este é o exemplo que temos: Jesus Cristo, nosso Mestre.

Avalie a sua vida. Estar em Cristo (ser um dos Seus seguidores pela fé) lhe dá motivação? O exorta em amor? Cria comunhão com outros crentes no Espírito? Estimula profundo afeto e profunda compaixão?

Você segue a exortação de Paulo? Se está em Cristo, isso está resultando em um mesmo modo de pensar (unidade de pensamento com outros cristãos)? Está concretizando num amor singelo? Você vive em um só espírito e uma só atitude com aqueles que também estão em Cristo?

Você demonstra estas duas atitudes que levam a comportamentos justos?

1. Não fazer nada por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerar os outros superiores a si mesmo (v. 3).

2. Não cuidar somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros (v. 4).

Jesus foi obediente a Deus Pai até o ponto de morrer na cruz por pecadores como eu e você. Será que nós estamos seguindo nos passos do Seu serviço? Ou estamos nos colocando acima do Mestre?

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A pergunta que cada um tem que fazer para si mesmo é  simples: Como eu estou servindo aos outros? 

Aliste as áreas da sua vida em que você serve a outras pessoas. Inclua família, trabalho, escola, igreja, etc.

Quantas dessas áreas de serviço são coisas remuneradas? Você continuaria servindo dessas formas se não recebesse salário para fazer? Em outras palavras, seu interesse nesse serviço é servir, ou ganhar dinheiro? [Entenda, as respostas podem variar de pessoa para pessoa, e é possível fazer as duas coisas—servir e se sustentar—sem estar errado. Essas perguntas servem para avaliar motivação pessoal.]

Quantas áreas de serviço você faz por obrigação? Ou seja, se não fosse necessário que você fizesse, você faria outra coisa?

Em quantas áreas você serve pessoas da igreja ou pessoas fora da igreja por meio de um ministério da igreja? Em outras palavras, como você contribui para o corpo de Cristo, ou contribui para a comunidade por meio do corpo de Cristo?

Quando você avalia a igreja local, que deficiências você vê nos ministérios? Tem alguma coisa faltando? Se há, será que você poderia preencher este espaço servindo de alguma forma?

Jesus disse: “Agora que vocês sabem estas coisas, felizes serão se as praticarem” (João 13.17). Há um velho hino que reflete esta verdade. Ele começa, “No serviço do meu Rei eu sou feliz…” e no refrão afirma, “No serviço do meu Rei, minha vida entregarei. Gozo, paz, felicidade tem quem serve ao meu bom Rei” (Cantor Cristão, 410). Você está encontrando a felicidade que Deus oferece àqueles que O servem como Cristo serviu os Seus discípulos?

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Dia 1

João 13.1-20

Dia 2

Filipenses 2.1-11

Dia 3

Gálatas 5.13-18

Dia 4

João 12.24–26

Dia 5

Mateus 23.8–13

Dia 6

Mateus 20.20–28

Dia 7

Mateus 18.1–6

A Bacia e a Toalha: Santidade e Serviço (1)

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JOÃO 13.1-11

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Neste domingo começamos uma minissérie em duas partes, “A Bacia e a Toalha: Santidade e Serviço”, continuando nossa série “Podes Crer” do evangelho de João. Em João 13.1-20, observamos o início do período de conferência do ministério de Jesus. Após ocultar-se das multidões (12.36b), Jesus deu algumas instruções finais para os Seus discípulos em particular, e estes foram registrados nos capítulos 13-17 do evangelho.

Os primeiros três versículos servem para construir a cena: Jesus estava a sós com os Seus discípulos, “pouco antes da festa da Páscoa”. Ele entendia que em pouco tempo Ele seria crucificado, ressuscitaria e ascenderia aos céus. Sabia que nesta altura Judas já havia sido induzido por Satanás para traí-Lo. Tudo estava pronto para o grande momento da Sua morte.

E então Ele fez algo inesperado: “tirou sua capa e colocou uma toalha em volta da cintura. Depois disso, derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos seus discípulos, enxugando-os com a toalha que estava em sua cintura” (vv. 4, 5). O Mestre se tornou escravo e prestou o serviço humilde de um mero servo! Não é surpreendente que Pedro reagiu.

Vimos que Pedro primeiro reagiu pela sua ignorância: ele não sabia porque Jesus estava fazendo aquilo, e isso o levou a questionar o plano de Cristo. Sua ignorância o levou à resistência, de abertamente recusar o que Jesus estava oferecendo. Quando Jesus o advertiu sobre o perigo da desobediência, ele respondeu com insistência que Jesus então fizesse até mais do que oferecia fazer. Podemos enxergar na reação de Pedro algumas lições importantes sobre as nossas atitudes e nossos comportamentos acerca do plano de Deus revelado nas Escrituras.

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Vamos aplicar o que aprendemos da reação de Pedro à nossa vida espiritual.

Ignorância. Leia 2 Pedro 1.3 (NVI) e preencha os espaços: “Seu divino poder nos deu todas as coisas de que necessitamos para a _______ e para a _____________ [que significa refletir o Seu caráter e Seus valores], por meio do pleno ________________ daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude”. Se não entendemos o plano de Deus numa situação específica, devemos questioná-Lo? Será que Deus se esqueceu de alguma coisa? Ou será que nós ainda não procuramos o suficiente na Sua revelação para saber o que Ele já revelou que responde à nossa situação? Quando confiamos na Sua Palavra, demonstramos fé, e o resultado da fé é _________________ de acordo com Tiago 1.2-4?

Resistência. Quando não demonstramos paciência com Deus e o Seu plano, é fácil sermos resistentes ao Seu plano. Essa forma de desobediência pode ser sutilmente traiçoeira, pois parece até que estamos sendo justos: “certamente Deus não me pediria isso!” Leia 1 João 5.3 (NVI) e preencha os espaços: “Porque nisto consiste o _________ a Deus: ________________ aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados”. Qual é a resposta para a nossa resistência? O que demonstramos quando obedecemos?

Insistência. O erro da segunda resposta de Pedro é mais sutil ainda, pois se um pouco é bom, mais não seria melhor? O problema é que Deus sabe exatamente o que faz. Quando nós insistimos em servir a Deus da forma que nós achamos melhor—“sei que a Bíblia diz ‘x’, mas eu entendo da forma ‘y’—estamos confiando na suficiência de Cristo e Sua Palavra? Quais são alguns exemplos disso em nossa vida? Leia Rm 11.34 (NVI) e preencha os espaços: “Quem conheceu a ________ do Senhor? Ou quem foi seu ______________?” Quando nós insistimos no nosso plano acima do plano dEle, o que estamos dizendo, realmente?

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Vamos aplicar o que aprendemos da reação de Pedro à nossa vida diária.

Ignorância. Numa folha de papel, aliste todas as áreas da sua vida onde você mais questiona o plano de Deus. (Ex.: na dinâmica do casamento; na criação de filhos; nas finanças; na tomada de decisões; etc.). Analise cada item, e pergunte a si mesmo:

O problema é falta de conhecimento da Palavra acerca desta área? Procure examinar as Escrituras para achar e entender o que Deus revela sobre cada área.

O problema é falta de fé? Ou seja, você sabe o que a Bíblia diz, mas sua reação às circunstâncias demonstra que você não crê suficientemente para aplicar o ensino à situação. Determine meditar sobre a resposta bíblica e em Cristo, com a ajuda do Espírito Santo, aplique-a à sua situação!

O problema é falta de paciência? Você sabe o que a Bíblia diz, mas está sendo impaciente porque não entende exatamente o que Deus está fazendo? Está na hora de exercitar a sua fé, pois isso resulta em mais paciência/perseverança!

Resistência. Aliste qualquer área de sua vida onde você enxerga que está resistindo as instruções de Deus. Reconheça isso como pecado, confesse a Deus. Demonstre o seu arrependimento e obediência ao obedecer a Sua Palavra em amor.

Insistência. Procure entender e alistar as áreas de sua vida onde você está insistindo no seu próprio plano ou entendimento acerca da vontade de Deus. Reconheça isso como pecado, confesse a Deus. Demonstre o seu arrependimento e obediência ao confiar na suficiência do plano de Deus em Jesus Cristo.

mentes-ocupadas

Dia 1

João 13.1-20

Dia 2

Filipenses 2.1-11

Dia 3

2 Pedro 1.1-9

Dia 4

1 João 5.1-5

Dia 5

Romanos 11.33-36

Dia 6

Provérbios 3.1-10

Dia 7

1 Coríntios 2.14-16