O Cenáculo (5): A Paz de Cristo.

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JOÃO 14.27

ouvidos-atentos

Neste domingo concluímos a minissérie “O Cenáculo” onde estudamos o discurso de Jesus aos Seus discípulos antes de ser traído, preso, e crucificado (Jo 13.31-14.31). Lembrando que o discurso todo se concentra na glorificação de Jesus (Sua morte, ressurreição e ascensão), examinamos apenas um versículo no qual Jesus prometeu Sua paz aos Seus discípulos: “Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo” (Jo 14.27).

Estudamos essa paz a partir de uma definição sugerida pelo pastor e autor John MacArthur, onde observamos dois aspectos da paz. Primeiro, entendemos das Escrituras que existe a paz com Deus, uma realidade objetiva, que não vem de nós e que nós não experimentamos, mesmo que seja concedida a nós em Cristo. Essa é a paz descrita em Romanos 5, onde Paulo explica que, “sendo justificados pela fé, temos paz com Deus” (v. 1). É uma paz necessária, pois no nosso estado natural somos pecadores e por isso inimigos de Deus. Pelo Seu sangue, Jesus nos justificou (v. 9), e estabeleceu a paz entre Deus e o homem (Cl 1.20). Essa paz já foi alcançada, e está disponível a todo aquele que nEle crê.

A Bíblia também fala de uma paz subjetiva, algo dentro de nós, que pode ser experimentada, a paz de Deus. Vimos que essa paz é inseparavelmente ligada à paz com Deus, pois sem o entendimento da paz estabelecida em Cristo não há verdadeira paz experiencial. Jesus até fez a distinção quando falou que Sua paz não é a mesma paz que o mundo dá. A paz do mundo quer estabelecer a sensação de paz (subjetiva) sem garantir a paz de fato (objetiva). Em Filipenses, Paulo diz que teremos a paz de Deus quando confiamos nEle, colocando diante dEle nossas ansiedades em oração (4.6, 7). Quer ter paz em sua vida? Você, cristão, já tem paz! A paz com Deus foi estabelecida pelo sangue de Jesus, portanto é possível experimentar a paz de Deus em sua vida.

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Para aplicar o que aprendemos sobre as obras à nossa vida espiritual, podemos examinar o que Jesus disse em três partes:

“Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou”. 

Como explicamos na seção anterior, podemos entender essa paz de duas formas. Cristão, pela fé você foi já declarado justo pelo sangue de Jesus ao aceitá-Lo como Seu Salvador. Você tem paz com Deus! Essa paz lhe dá acesso à paz de Deus para guardar seu coração e sua mente (Fp 4.6 ,7). A pergunta pertinente é: você experimenta a paz de Deus em sua vida?

“Não a dou como o mundo a dá”. 

Se um Cristão não experimenta a paz de Deus, é certamente porque não entende a diferença entre a paz de Deus e a paz do mundo. A paz de Deus não é a ausência de conflitos e problemas ou sentimentos ruins; é a constante presença de Deus em meio aos conflitos e problemas. É a presença dEle que permite buscar a paz quando é humanamente impossível. Você está acreditando e encarando a definição real da paz encontrada na Bíblia? Ou, como muitos, prefere viver uma fantasia inventada pelos homens?

“Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo”.

Se Jesus deu a paz aos Seus seguidores, por que também deu essa ordem de não se perturbar e não ter medo? Os sentimentos de medo e ansiedade são naturais aos homens—em alguns casos são até mecanismos que nos avisam de perigos reais. Os discípulos estavam prestes a passar por dias difíceis após a morte de Jesus. A mensagem dEle era que não podiam ser dominados pela perturbação do coração ou pelo medo. Você é dominado por alguma ansiedade ou medo? Confie em Deus; foi Ele que estabeleceu a paz em Cristo.

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Como o cristão pode experimentar a paz de Deus diariamente num mundo abarrotado de conflitos e problemas? 

O mundo está numa constante busca pela paz. Como vimos na definição do dicionário, a busca é pela cessação dos conflitos ou pela ausência de perturbações. Ao mesmo tempo o mundo não é capaz de oferecer essa paz de forma objetiva em nenhum lugar no planeta. O mundo prescreve o pensamento positivo, mas esse pensamento é uma fantasia: tenta criar uma realidade virtual positiva na mente que bate de frente com a realidade concreta negativa do mundo em que vivemos.

O interessante é que a prescrição bíblica para a paz também é voltada ao pensamento, mas o pensamento bíblico não é uma fantasia; está firmada e alicerçada num Deus absoluto e verdadeiro, o Deus de paz. Aos judeus, o profeta Isaías afirmou: “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti” (Is 26.3). Quando juntamos isso às palavras de Paulo aos Filipenses, temos a receita para o pensamento bíblico: “Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas. Tudo o que vocês aprenderam, receberam, ouviram e viram em mim, ponham-no em prática. E o Deus da paz estará com vocês” (Fp 4.8, 9).

  • Pense nessas coisas! Esses pensamentos não se formam num vácuo. Estude sua Bíblia e medite nas qualidades do caráter de Deus. Cerque-se de coisas que estimulam o seu amor por Deus.
  • Pratique essas coisas! Tendo estudado a Palavra de Deus, ponha em prática. O texto promete paz ao praticante da Palavra.

 

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Dia 1

João 14.1-31

Dia 2

Colossenses 1.15-23

Dia 3

Filipenses 4.4-9

Dia 4

Romanos 5.1-11

Dia 5

Romanos 15.7-13

Dia 6

Isaías 26.1-4

Dia 7

Salmo 91.1-16

O Cenáculo (4): O Espírito e a Revelação.

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JOÃO 14.15-27

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Neste domingo, na minissérie “O Cenáculo” (Jo 13.31 – 14.31), nós continuamos nosso estudo do discurso de Jesus aos Seus discípulos antes de ser traído, preso, e crucificado. Lembrando que o discurso todo se concentra na glorificação de Jesus (Sua morte, ressurreição e ascensão), estudamos o texto em que Jesus descreve a obra do Espírito Santo na revelação (Jo 14.15-27).

Além de chamá-Lo de Espírito da verdade no v. 17, Jesus diz aos Seus discípulos que o Espírito Santo “lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse” (v. 26). Há muita confusão na igreja hoje acerca da revelação. Muitos ensinam como se Deus estivesse, a cada momento, revelando coisas novas. A Bíblia, no entanto, diz que a dinâmica da revelação chegou ao seu auge na pessoa de Jesus:  “Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho (Hb 1.1, 2). Ou seja, ao longo da história humana, Deus tem, de fato, se revelado ao homem de diversas maneiras, mas Jesus Cristo é a maior e derradeira revelação de Deus—o próprio Deus encarnado, habitando entre nós. Por que o autor de Hebreus não falou dos apóstolos ou outros autores do Novo Testamento? Talvez seja porque esses homens escreveram para relembrar a vida de Cristo e dar significado à vida em Cristo. Passada aquela primeira geração de testemunhas oculares, não havia mais necessidade de revelar informações novas. Pela inspiração do Espírito Santo, a primeira vinda de Cristo e Sua volta iminente já estavam registradas para o proveito das gerações futuras, para que o cristão “seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra” (2 Tm 3.17).

Vimos que embora essa função de inspiração do Espírito Santo fosse apenas para os autores do Novo Testamento, também temos respaldo bíblico para entender que Ele continua iluminando o cristão de hoje (1 Jo 2.27). Em outras palavras, Ele ainda opera na vida do cristão para ensiná-lo a entender e aplicar as Escrituras inspiradas. Convém entender que essa iluminação não é nova revelação, mas entendimento acerca da Sua maior revelação—Jesus—e isso por meio da Sua Palavra.

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Vamos aplicar o que aprendemos sobre as obras à nossa vida espiritual.

Existe muita confusão acerca da palavra “revelação” no mundo cristão. Podemos aplicar alguns testes a essas “revelações”:

A “revelação” está levando pessoas a glorificar a Deus, ou ao homem? Recentemente, postaram um vídeo no Facebook de um jovem “revelando” Jesus em todos os livros da Bíblia. Os quase nove mil comentários elogiavam o rapaz e sua impressionante “revelação”. Mas ele estava, de fato, revelando Jesus nas Escrituras? Se podemos ver Jesus nas páginas da Bíblia, não seria porque Deus O revelou? É certo glorificar o homem por apontar para a revelação de Deus, ou glorificar a Deus por revelar-se ao homem?

A “revelação” está simplesmente repetindo a mensagem já revelada das Escrituras? Isso não é revelação, é proclamação (se for feito corretamente). Devemos ensinar as Escrituras como foram reveladas, não como se fossem informações novas recebidas pessoalmente. Vemos exemplos de pessoas “profetizando” as palavras do Velho Testamento para vida de uma pessoa. Além de não ser profecia, normalmente é uma mensagem mal-interpretada e portanto mal-aplicada. Convém discernir.

Alguém diz que recebeu nova revelação que contraria a Palavra de Deus? Leia Gl 1.6-12. O que o apóstolo Paulo diz sobre alguém que prega “outro evangelho”? Que essa mensagem, na realidade, não é o evangelho! Que essa pessoa é anátema—amaldiçoada! É importante ressaltar que nesse mesmo texto Paulo está dizendo que, diferente de outros autores aos quais o Espírito Santo fez lembrar de momentos que presenciaram, ele recebeu revelação direta e especial (vv. 11, 12). Seu caso era especial, mas mesmo assim, estava de pleno acordo com o evangelho que os Apóstolos ensinavam.

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Vamos aplicar o que aprendemos sobre o Espírito Santo à nossa vida de forma prática.

Jesus disse, “Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse” (14.26). No caso, Ele estava descrevendo àqueles discípulos a obra do Espírito Santo neles, de recordar Suas Palavras, e no caso dos autores do Novo Testamento, escrevê-las.

Mas como fica então para os discípulos do século XXI? João também escreveu o seguinte sob a inspiração do Espírito Santo: “Quanto a vocês, a unção que receberam dele permanece em vocês, e não precisam que alguém os ensine; mas, como a unção dele recebida, que é verdadeira e não falsa, os ensina acerca de todas as coisas, permaneçam nele como ele os ensinou” (1 Jo 2:27).

Uma evidência da presença do Espírito Santo (a unção de 1 João) é discernimento. Não precisar que alguém os ensine não está menosprezando a função dos pastores e mestres na igreja, mas ressaltando a presença do Espírito da verdade no cristão. Você consegue discernir se alguém está oferecendo uma mensagem coerente com a verdade das Escrituras?

O discernimento do Espírito não é algo místico. As emoções e sentimentos que Deus nos deu não devem ser base para o nosso entendimento. Se não conhecermos a Sua Palavra, não há base para comparação que o Espírito possa usar. Em outras Palavras, da mesma forma que o Espírito lembrou os discípulos do que eles haviam ouvido, o Espírito hoje traz à recordação a Palavra que nós ouvimos (ou lemos). “A fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10.17). Quanto da Bíblia você tem colocado em seu coração para que o Espírito possa fazer essa obra de iluminação e discernimento em sua vida?

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Dia 1

João 14.1-31

Dia 2

Hebreus 1.1-2

Dia 3

2 Timóteo 3.1-17

Dia 4

1 João 2.24-27

Dia 5

Gálatas 1.6-12

Dia 6

Romanos 10.13-17

Dia 7

2 Pedro 1.16-21

O Cenáculo (3): As Obras e o Espírito.

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JOÃO 14.12-17

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Neste domingo, na minissérie “O Cenáculo” (Jo 13.31 – 14.31), nós continuamos nosso estudo do discurso de Jesus aos Seus discípulos antes de ser traído, preso, e crucificado. Lembrando que o discurso todo se concentra na glorificação de Jesus (Sua morte, ressurreição e ascensão), estudamos as palavras que Jesus ofereceu para confortar e assegurar os Seus discípulos na Sua ausência (Jo 14.12-17).

No vv.  8-11, ao responder o pedido de Filipe de mostrá-los o Pai, Jesus explicou que quem vê o Filho, vê o Pai. Os discípulos deveriam acreditar que Ele está no Pai e o Pai está nEle. A prova disso estava nas obras que Jesus fazia (14.10, 11). No texto desta semana, vimos que Ele prometeu aos Seus discípulos que “aquele que crê em mim fará também as obras que tenho realizado. Fará coisas ainda maiores do que estas, porque eu estou indo para o Pai” (v. 12). Jesus estava declarando que na Sua ausência podemos ministrar essas obras com segurança, sabendo que agimos em Seu nome, para a glória do Pai por meio do Filho. É importante ressaltar que Ele não estava falando somente de sinais miraculosos, pois vemos que essas coisas encerraram com o final da era apostólica. Ele falava também de obras que nós continuamos fazendo hoje; as atitudes e comportamentos que transmitem o Seu evangelho para as pessoas dentro e fora do corpo de Cristo.

Outra lição importante desse texto é o começo do ensino sobre o Espírito Santo. Jesus explicou que se Seus seguidores O amam, obedecerão Seus mandamentos. Nesse contexto, acrescentou que Ele pediria ao Pai, e o Pai daria “outro Conselheiro”. Esse “parakletos” (um que acompanha, aconselha, ajuda e conforta) seria igual a Ele, mas outra “pessoa” da Trindade: o Espírito Santo. Ele também foi caracterizado como o Espírito da verdade. Veremos mais adiante alguns ministérios do Espírito, mas por ora examinamos que, na ausência de Jesus, Ele é uma constante presença na vida do crente que o ensina e o capacita para a obediência que demonstra o seu amor por Jesus. O Espírito não é reconhecido, nem conhecido pelo mundo, mas está com o crente, e habita no crente.

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Vamos aplicar o que aprendemos sobre as obras à nossa vida espiritual.

Aquele que crê em Jesus fará também as obras que Ele fez. 

Existem muitos pensamentos equivocados sobre a função e importância das obras na vida do cristão, mas o fato é que o próprio Jesus falou que os Seus seguidores fariam grandes obras.

Eu sou salvo (ou mantenho minha salvação) pelas boas obras?

Muitos creem que as obras são o caminho para a salvação. Outros, que a salvação é pela graça, mas a vida cristã é mantida pelas obras. Leia Ef 2.1-10. Será que podemos fazer obras suficientes para obter a graça de Deus? Leia Gl 3.1-11. O que o v. 3 diz sobre viver a vida em Cristo pelo próprio esforço? Será que obras são a maneira que mantemos a salvação ou vivemos a perfeição de Cristo?

Eu preciso manifestar obras miraculosas (curas, milagres, línguas) para provar que sou salvo?

Houve uma grande confusão acerca dos sinais miraculosos da era apostólica desde o começo do século XX. Muitas igrejas alegam usar estes sinais, e quem não os faz é tratado como cidadão de segunda classe do reino. Mesmo que ainda existissem hoje, não temos respaldo bíblico para usá-los como evidência da salvação ou da espiritualidade.

Eu fui salvo pelas boas obras ou para elas? 

Bom, já respondemos a primeira parte. Leia Tito 2.11-14. Onde as obras se encaixam no plano de Deus? Devemos praticá-las? Você está, de fato, praticando as boas obras?

Por fim, as minhas obras correspondem ao critério de glorificar o Pai no Filho (Jo 14.13)?

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Vamos aplicar o que aprendemos sobre o Espírito Santo à nossa vida de forma prática.

Jesus disse, “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos. E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre, o Espírito da verdade” (14.16). Em outras palavras, o Espírito Santo é uma promessa de Deus para aqueles que creem no Filho (no contexto do v. 10).

Eu preciso sentir a presença do Espírito Santo para saber que Ele está na minha vida? A resposta simples é “não, não precisa”. Primeiro porque a vida em Cristo é baseada na fé em Sua Palavra, não nos sentimentos pessoais. Mas também porque a Bíblia aponta as evidências que podemos usar para avaliar Sua ação em nossa vida.

Procure evidências da ação do Espírito Santo em sua vida:

Você ama a Jesus? No texto de domingo (Jo 14.12-17), vimos que a presença do Espírito está ligado ao amor por Cristo. Que evidências existem na sua vida que você ama a Jesus? Você procura cercar-se de hábitos, pessoas e comportamentos que estimulam o seu amor por Ele? Se não, por que não?

Você obedece aos Seus mandamentos? Uma grande evidência, tanto do amor por Jesus, quanto a presença do Espírito, é a obediência. Você procura saber e obedecer ao que Jesus ensinou na Sua Palavra?

Você conhece a verdade bíblica (prova da ação do Espírito da verdade em sua vida)? Como podemos amar e obedecer a Jesus se não conhecemos a verdade? Afinal, Ele é a verdade (14.6) e pediu ao Pai que enviasse o Espírito da verdade. Que maior evidência podemos ter do que essa verdade presente em nossa vida?

Você enxerga a presença do fruto do Espírito em sua vida? Em Gálatas 5.22, 23 vemos que existem produtos naturais espirituais em nossa vida a partir da presença dEle. Leia o texto, e anote como esse fruto se manifesta em sua vida.

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Dia 1

João 14.1-31

Dia 2

Efésios 2.1-10

Dia 3

Gálatas 3.1-11

Dia 4

Gálatas 5.22, 23

Dia 5

Tito 2.1-15

Dia 6

2 Timóteo 4.1-5

Dia 7

Tiago 2.14-26

O Cenáculo (2): O Caminho, a Verdade e a Vida.

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JOÃO 14.1-11

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Neste domingo, na continuação da minissérie “O Cenáculo”, estudamos o texto de João 14.1-11. Estabelecemos uma visão panorâmica do discurso de Jesus, desde a saída de Judas Iscariotes (13.31) até o final da ceia (14.31). Nesse esboço, observamos que o tema central é que Jesus estava prestes a morrer (ser glorificado, vv. 31-33), e queria dar instruções finais para os Seus discípulos, para confortar e sustentá-los na Sua ausência. É interessante observar que além das verdades reveladas diretamente por Jesus nesse discurso temos várias verdades importantes reveladas pelas respostas de Jesus às perguntas de Pedro, Tomé, Filipe e Judas.

No texto de João 14.1-11, Jesus procurou confortar os Seus discípulos na Sua ausência apelando a sua fé: “Vocês creem em Deus, agora creiam também em mim” (v. 1). Eles precisavam entender que Sua morte era necessária: por meio dela Ele estava preparando lugar para eles com o Pai, e por ela eles poderiam futuramente estar onde Ele estiver (vv. 2-3). Então Ele fez uma declaração surpreendente: “Vocês conhecem o caminho para onde vou” (v. 4). Lembrando que até esse momento no discurso Ele não falou claramente da Sua morte, e não explicou exatamente para onde ia. Tomé, sempre prático, expressou uma dúvida razoável: “Se você não falou para onde vai, como podemos saber o caminho?” Graças a Deus Tomé estava lá para perguntar, pois Sua resposta é um dos textos mais impactantes e importantes das Escrituras: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (v. 6). Nessas poucas palavras Jesus declara que Ele é exclusivo, absoluto e necessário para aqueles que querem acesso a Deus Pai.

A reação de Filipe é bem comum atualmente: ao pedir que Jesus mostrasse o Pai, ele estava pedindo mais revelação. Ou seja, “se Deus se revelar da forma que eu acho necessário, eu acreditarei”. A resposta de Jesus continua sendo válida ainda hoje: não há outra revelação maior ou mais completa do que o próprio Jesus. Deus Pai e Deus Filho são um só (10.30)! Não procure mais revelação; escute e aprenda Jesus, Deus revelado em forma humana!

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Como podemos aplicar as verdades desse texto à nossa vida?

Você procura conforto real em meio as incertezas e os transtornos da vida? 

A solução não está nos nossos próprios esforços. Será que o plano de Deus é tão deficiente que depende de soluções humanas para se realizar? Algum esforço humano já levou à justiça ou à glória de Deus? Leia Romanos 3; alguém já foi justificado pela obediência à lei? Leia Efésios 2; alguém já foi vivificado da morte espiritual pelas obras?

A solução não é desistir e pecar. Será que o plano de Deus é tão impossível que não há como prosseguir sem optar por meios pecaminosos?

A solução está em Cristo: Você crê em Deus, creia também em Jesus!

Você, como Tomé, tem dúvidas sobre o plano de Deus?

Tem dúvidas sobre o caminho que leva a Deus? Simples: Jesus é o único caminho.

Tem dúvidas sobre que “verdade” acreditar no nosso mundo lotado de informações? Fácil! Há apenas uma verdade, e o Seu nome é Jesus!

Quer viver uma vida significativa e abundante? Jesus é a vida que Deus ofereceu para aqueles que creem nEle.

Você, como Filipe, está querendo um revelação especial?

Não há revelação mais especial do que Deus conosco!

Já considerou a grande presunção do ser humano que pede mais revelação a Deus? Essencialmente, quando pedimos mais, estamos dizendo a Deus, “Olha, Seu plano é legal, mas se o Senhor se revelasse da forma que eu acho bom e necessário, aí sim, eu acreditaria! Isso me bastaria.” Deus não oferece isso e nunca ofereceu.

Não precisamos de mais revelação; precisamos estudar e entender o que Ele já revelou.

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Como podemos por em prática as verdades desse texto em nossa vida?

Você procura conforto real em meio as incertezas e os transtornos da vida? 

Quais são as suas circunstâncias?

Que princípios e verdades Deus revelou na Sua Palavra para lidar com essas situações?

Como você está sendo confortado por Jesus e a revelação do plano de Deus para sua vida?

Você, como Tomé, tem dúvidas sobre o plano de Deus?

As suas atitudes e seus comportamentos apontam para fé em Jesus como o único caminho para o Pai? Tem algum outro caminho que você está seguindo que precisa abandonar para seguir Jesus?

Qual é a sua fonte de verdade absoluta? Você procura as Escrituras para comprovar as “verdades” ensinadas na igreja e na sociedade?

Como está sua vida? Você descreveria sua vida como significativa e abundante? Se não, o que está interferindo com a realização do plano de Deus para dar-lhe a vida em Cristo?

Você, como Filipe, está querendo uma revelação especial?

Às vezes esse desejo por revelação nova ou individualizada é sutil. Como podemos reconhecer que estamos insatisfeitos com a suficiência da revelação já dada por Deus?

Você já chegou à conclusão que não dá para prosseguir na sua vida sem alguma revelação específica de Deus? Enxerga como esta conclusão indica que a Palavra de Deus é deficiente? Jesus é a revelação completa de Deus. Não está faltando nada.

Você já chegou à conclusão que a única solução de um problema é confiar no homem ou pecar? É bem sutil, mas você vê como esta conclusão diz que a revelação de Deus não é suficiente para incluir aquela situação? Jesus é o caminho, a verdade e a vida; Ele é suficiente.

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Dia 1

João 13.31-38

Dia 2

João 14.1-31

Dia 3

Colossenses 1.13-20

Dia 4

Colossenses 2.9-15

Dia 5

João 1.1-18

Dia 6

João 10.24-30

Dia 7

João 17.1-26

O Cenáculo (1): O Discípulo e o Plano de Deus

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JOÃO 13.31-38

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Neste domingo começamos uma nova minissérie intitulada “O Cenáculo” que nos levará de João 13.31 até o final do capítulo 14. O tempo dessa minissérie é bem interessante, pois terminará bem próximo ao lançamento da adaptação do livro “A Cabana”. A premissa do livro é que um homem, passando por grande sofrimento depois da morte de sua filha, é chamado por Deus à cabana para um fim de semana com a trindade. Muitos saudaram o livro como uma excelente ilustração da trindade, mas a verdade é que o autor colocou na boca de Deus Pai, Deus Filho e o Espírito de Deus palavras contrárias à verdade revelada na Palavra de Deus. Já no cenáculo, Jesus passou Suas últimas horas antes da crucificação com Seus discípulos. Naquelas cenas, nós vemos homens num grande momento de incerteza e ansiedade recebendo conforto e instrução na revelação de Jesus a respeito da trindade. Quer conhecer melhor a trindade? Esqueça a cabana! Volte para o cenáculo.

Na primeira mensagem da minissérie observamos o ensinamento de Jesus logo depois da saída de Judas Iscariotes. Descobrimos algo muito importante sobre o plano de Deus: Ele não nos revela o Seu plano por completo, mas pede fé e obediência à parte do plano que nos revelou. Jesus tinha pleno conhecimento dos eventos que estavam prestes a acontecer, e mesmo assim, revelou apenas o necessário para estimular a fé em Deus, conforto nas promessas de Deus e obediência à Sua Palavra. Ele falava da Sua morte, mas colocou para os discípulos assim: “Meus filhinhos, vou estar com vocês apenas mais um pouco. Vocês procurarão por mim e, como eu disse aos judeus, agora lhes digo: Para onde eu vou, vocês não podem ir” (v. 32). Isso gerou incerteza nos Seus discípulos, pois não entendiam (ainda) que significava que Ele iria morrer. Ao invés de esmiuçar o plano, Ele pediu que cressem, e que obedecessem ao mandamento de amar uns aos outros como Ele os amou, para que o mundo pudesse entender que eram Seus discípulos.

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Você está passando por momentos de incerteza ou ansiedade em sua vida? Talvez, como os discípulos naqueles momentos antes e logo depois da crucificação, você se sente abandonado por Deus? Como podemos tirar conforto e segurança da Palavra de Deus em momentos de insegurança?

A lição nas palavras de Jesus. Ainda veremos o discurso completo de Cristo no cenáculo, mas até as poucas palavras que vimos no texto de domingo já oferece informações ricas a respeito de Deus e o Seu plano.

Deus tem um plano. Ao explicar a Sua glorificação e aludir à Sua morte, Jesus estava demonstrando o Seu entendimento completo e Sua dependência fiel ao plano eterno de Deus. Você é confortado em saber que Deus não só tem um plano para sua vida, mas que Ele está ativo em cumpri-lo?

Deus nem sempre divulga os detalhes. Até mesmo nesse momento importante, Jesus não explicou tudo que estava para acontecer. É importante perguntar a nós mesmos: estou disposto a crer e obedecer a Deus mesmo quando não sei todos os detalhes?

A lição das palavras de Pedro. Pedro achou que entendia o plano, e queria mostrar como estava disposto a seguir a Jesus, até na sua morte. Jesus sabia que Pedro ainda tinha sofrimento e crescimento pela frente antes de estar pronto a morrer por Ele. Naquela mesma noite, para escapar da prisão e possível morte, Pedro negaria Jesus três vezes!

Qual o seu grau de fidelidade a Jesus? Você tem uma visão realista da sua lealdade a Cristo? Ou como Pedro, você diria que é fiel, mas na hora de defender sua fé ou assumir a sua identidade de cristão, você O nega?

Você evita sofrimento que leva à maturidade? De certa forma falar de morrer por Cristo às vezes é uma forma de escapar de uma vida difícil vivida por Ele. Quando vêm as tribulações a sua tendência é buscar o escape (mesmo em pecado), ou de viver a sua fé em meio às dificuldades?

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Responda as seguintes perguntas numa folha de papel.

Quais são as suas circunstâncias? O que você está passando neste momento em sua vida? Bênçãos, alegria e riqueza, ou dores, tristezas e problemas financeiros?

Há alguma verdade revelada na Palavra de Deus que fala à sua situação? 

Se você respondeu sim: quais são os textos que dão mandamentos ou princípios acerca da sua situação? Você está obedecendo a esses mandamentos e princípios com fidelidade? Como sua obediência tem levado a uma fé mais profunda em Deus e Sua Palavra?

Se você respondeu não: Leia 2 Pe 1.3. Será que Deus se esqueceu de dar alguma coisa que precisamos para vida e piedade? Se você acha que não há algo na Bíblia acerca da sua situação, está na hora de conhecer melhor as riquezas da Sua Palavra!

Falar que devemos crer em Jesus e obedecer Sua Palavra é mais fácil do que viver esse princípio. Existem muitas situações em que nós concluímos que a única opção é uma resposta pecaminosa. Considere: 

Quando um cristão diz que conviver com o seu cônjuge é impossível e a única solução é a separação e divórcio ele está confiando e obedecendo a Palavra de Deus, ou dizendo que sua situação exige uma resposta pecaminosa?

Quando uma cristã diz que a única forma de “ser alguém” no mercado de trabalho é abandonar o papel bíblico de esposa e mãe, ela está confiando e obedecendo a Palavra de Deus, ou dizendo que sua situação exige uma resposta pecaminosa?

Como você está respondendo à situação que você anotou no início desta tarefa? Sua resposta demonstra confiança e obediência à Palavra de Deus, ou está dizendo que sua situação exige uma resposta pecaminosa?

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Dia 1

João 13.31-38

Dia 2

João 14.1-31

Dia 3

Jeremias 2.1-13

Dia 4

Efésios 1.1-14

Dia 5

Deuteronômio 29.29

Dia 6

2 Pedro 1.1-4

Dia 7

João 21.20-23

É ou Não É? (As Marcas de Um Verdadeiro Discípulo) (2): O Coração do Verdadeiro Discípulo

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JOÃO 13.34, 35

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Neste domingo, na continuação da nossa série de estudos do evangelho de João (Podes Crer), terminamos uma minissérie em duas partes, “É ou Não É?: As Marcas do Verdadeiro Discípulo”. Nessas duas mensagens examinamos o contraste entre o falso e o verdadeiro discípulo de Jesus. Na primeira mensagem, estudamos a máscara do falso discípulo, exemplificado na vida de Judas Iscariotes. Neste domingo, observamos o coração do verdadeiro discípulo no novo mandamento de Jesus nos vv. 34-35.

Após a saída de Judas no v. 30, Jesus discute um assunto com Seus discípulos que só encerra no final do capítulo 14, com a saída deles do cenáculo. No meio da discussão sobre Sua morte e a vinda do Espírito Santo, Jesus declara: “Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros” (vv. 34, 35).

O texto é bastante claro: o verdadeiro discípulo de Jesus é aquele que ama aos outros discípulos como Jesus os amou. Mas como esse mandamento é novo? Parece muito com o mandamento de Lv 19.18 que Jesus disse ser o segundo maior mandamento (Mt 22.35-40). A diferença está na forma de amar ao próximo. O mandamento original usava como base a auto-estima ou o amor próprio: “como a si mesmo”. Esse novo mandamento exige amar como Jesus nos ama (e, por extensão, amar a quem Jesus ama).

Se amar como Jesus nos amou é o padrão, convém entender o amor de Jesus, que é bastante diferente do amor sentimental e arbitrário que vemos na sociedade. Portanto, estudamos as qualidades do amor de Jesus, que examinaremos mais a fundo na seção “Corações Abertos”. Por fim, observamos a importância do amor mútuo como marca que demonstra ao mundo quem são os verdadeiros discípulos de Jesus. Examinaremos esta verdade na seção “Mãos Estendidas”.

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O leitor criterioso da Bíblia observará facilmente que o amor de Deus demonstrado ao longo dos séculos é bem diferente que o amor que costumamos ver na sociedade e que é retratado nas grandes histórias de amor. Ao invés de projetarmos a nossa definição do amor em Deus e julgá-Lo a partir do nosso entendimento ou sentimento, devemos aprender a definição do amor dEle, e usar isso como base para amar uns aos outros “como Ele nos amou”.

Existem muitas qualidades importantes do amor de Deus, mas focamos principalmente no fato que o amor de Deus é revelado nas Escrituras como uma decisão que Ele tomou; não um sentimento que Ele sentiu em reação ao ser humano. Observamos que o amor de Deus é uma decisão:

unilateral—Seu amor foi decidido antes da criação do mundo (Ef 1.4)— Como você ama as pessoas? As conhece primeiro para determinar o seu nível de afeto? Ou decide, antes mesmo de conhecê-las que, se Deus as ama, você também as amará?

incondicional—nos amou enquanto ainda éramos pecadores (Rm 5.8)—Quais são as condições que você impõe para o seu amor pelos outros? Por que as impõem? Isso demonstra gratidão a Deus por Seu amor incondicional?

sacrificial—seu amor por nós demonstrou-se no grande sacrifício de Jesus (Gl 2.20, 2 Co 5.21)—O que você está disposto a renunciar para demonstrar amor pelo seu próximo? E pelos “inimigos” então, você estaria disposto a se sacrificar?

iniciadora—Ele nos amou, e tomou a iniciativa para que pudéssemos ama-lo (1 Jo 4.10)—Você toma a iniciativa para criar e manter relacionamentos, ou vive na passividade?

eterna—nunca acabará; nada nos separará do seu amor (Rm 8.35-39)—Como devemos viver numa sociedade onde o elo de amor considerado o mais duradouro—o casamento—está sendo rompido num ritmo acelerado? Você decidiu amar verdadeiramente, como Deus o ama?

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O verdadeiro discípulo é aquele que crê somente em Jesus como Salvador. Esse discípulo precisa, necessariamente, crescer no seu conhecimento de Jesus, se submeter cada vez mais ao Seu senhorio e se conformar cada vez mais à Sua imagem. Um aspecto essencial desse crescimento é amar aos outros discípulos como Jesus amou. Francis Schaeffer denominou o amor uns pelos outros como “a marca do Cristão”. Observou que Jesus disse que seria o amor mútuo que faria a distinção entre o mundo e os verdadeiros seguidores de Jesus Cristo. João—conhecido como “o apóstolo do amor”—foi bem mais duro na sua avaliação: “Desta forma sabemos quem são os filhos de Deus e quem são os filhos do diabo: quem não pratica a justiça não procede de Deus; e também quem não ama seu irmão”. (1 Jo 3.10) E mais: “Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor”. (1 Jo 4.8)

Como podemos avaliar e estimular o amor bíblico em nossa vida?

Conheça e entenda mais da verdade revelada de Deus sobre o Seu amor. Não adianta tentar impor a definição pífia do amor humano no Deus que é a própria definição do amor. Leia a Bíblia com intuito de compreender as demonstrações positivas e negativas (“o Senhor disciplina a quem ama”, Hb 12.6) do amor divino. Comece um diário com anotações a partir dessa busca.

Viva em comunidade com outros verdadeiros discípulos. Deus criou uma comunidade para o ajuntamento e edificação mútua dos Seus filhos: a igreja local. Procure estimular relacionamentos significativos com outros cristãos interessados no crescimento espiritual a partir da Palavra de Deus.

Decida amar ao invés de esperar ou tentar criar uma resposta emocional. Imite a Jesus! Entenda o amor como uma decisão: eu vou procurar o benefício do meu próximo, independentemente de quem for e o que fizer. Entenda que esse amor não significa tolerância ao pecado, e que existem relacionamentos que, pelo amor por Deus, devemos evitar (2 Jo vv. 6-10). Mas nesses casos também não é uma reação emotiva, mas uma decisão amorosa.

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Dia 1

João 13.1-20

Dia 2

João 13.21-38

Dia 3

Mateus 22.35-40

Dia 4

Romanos 8.35-39

Dia 5

2 Coríntios 5.21

Dia 6

2 João (esp. vv. 6-10)

Dia 7

1 João 3.1-15

É ou Não É? (As Marcas de Um Verdadeiro Discípulo)(1): A Máscara do Falso Discípulo

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JOÃO 13.21-30

ouvidos-atentos

Neste domingo, na continuação da nossa série de estudos do evangelho de João (Podes Crer), iniciamos uma minissérie em duas partes, “É ou Não É?: As Marcas do Verdadeiro Discípulo”. Nestas duas mensagens examinaremos o contraste entre o falso e o verdadeiro discípulo de Jesus. O texto de João 13 trata dos momentos de Jesus após retirar-se do ministério público (12.36) para ensinar os seus discípulos em particular.

Vimos que durante a ceia, ele se despiu das suas vestes e tomou a bacia e a toalha do servo para lavar os pés dos seus discípulos, assim estabelecendo um exemplo de serviço para os seus seguidores. Ao longo do capítulo, João indica que a traição de Judas está próxima (vv. 2, 10, 11, 18), mas no versículo 21, Jesus declarou abertamente que havia um traidor no meio deles. A reação dos discípulos demonstrou que o falso discípulo nem sempre é evidente para os verdadeiros discípulos. Eles agiram conforme a natureza humana: duvidaram de si mesmos, e desconfiaram um dos outros. Por que eles não souberam de cara quem era o traidor? Porque muitas vezes o falso discípulo age de uma forma muito parecida com o verdadeiro discípulo. Essa é a máscara do falso discípulo; tem toda a aparência do verdadeiro: tem um momento de “conversão”; caminha com o Mestre; pode até ministrar como os verdadeiros seguidores; e adota a fala dos crentes verdadeiros. De fato, o coração do ser humano é tão traiçoeiro (Je 17.9) que até mesmo o falso discípulo engana a si mesmo! Se convence de que as suas ações provêm de um coração regenerado, quando na verdade não é. O pastor Matt Chandler disse recentemente que um dos grandes desafios de trabalhar numa região historicamente cristã (dos EUA, mas vale para o Brasil) é que: “pessoas não são de fato cristãs, mas pensam que são”.

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Mas por que pregar uma mensagem dessa numa igreja? Porque textos como esse servem para avisar justamente as pessoas que se acham seguras, mas de fato nem são salvas! Lembre-se de que os discípulos não só duvidaram um do outro, mas questionaram a sua própria fé—“será que sou eu?”

A intenção não é de fazer o salvo duvidar da sua salvação, mas despertar o falso discípulo a examinar-se e colocar sua fé somente em Jesus.

Precisamos entender duas verdades bíblicas acerca disso: Existem pessoas não-salvas que andam no meio cristão com toda a roupagem de crente, e muitas delas não desconfiam que não são salvas!

Estas verdades não se baseiam apenas no exemplo de Judas que, afinal, foi um caso especial.

Leia Mateus 13.24-30 

O joio é uma grama que se parece muito com trigo quando está verde, mas no ponto de colheita, é nitidamente diferente.

Esta parábola ensina que Deus retira o joio ao passo que ela é semeada, ou no final, no tempo da colheita? Qual é a implicação, se o trigo representa o salvo e o joio o não-salvo?

Leia Mateus 7.21-23

As pessoas chamam Jesus do quê? Isso indica que achavam que ele era importante?

Elas fizeram o que no nome dele? Ou seja, elas achavam que estavam o servindo ou não?

Mas o que ele diz para elas? Mas por quê? A chave do entendimento está no v. 21. Quem entra no reino dos céus? Então podemos concluir que estas pessoas, por mais bem-intencionadas, não estavam fazendo a vontade de Deus!

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O perigo aqui não é a perda da salvação; é colocar sua fé em algo além de Cristo somente e achar que a fé é válida. É “não ser de fato cristão, mas pensar que é”.

Aqui estão alguns textos bíblicos que servem como indicadores de uma fé verdadeira. Use-os para avaliar a sua vida, e para estimular outras pessoas a fazer o mesmo em sua vida.

A fé verdadeira é somente em Cristo.

Você crê em Cristo? Existem muitas pessoas que responderiam prontamente, “Sim!” Mas, ao avaliar o seu sistema de crença, ficaria evidente que sua fé não está verdadeiramente em Jesus Cristo como se apresenta na Bíblia (um Cristo falso), ou há algo acrescentado a sua fé (um Cristo fraco).

A fé verdadeira produz o fruto do Espírito. 

Gl 5.19-26 tem um contraste muito forte entre as obras da carne e o fruto do Espírito. O termo fruto implica o produto natural de um coração espiritualmente saudável. Quais destas características estão fluindo naturalmente do seu relacionamento com Cristo e a presença do Espírito? Que empecilhos precisam ser removidos para que possam crescer naturalmente em sua vida?

A fé verdadeira produz ação verdadeira. 

Obras não nos salvam (Ef 2.8, 9), mas servem como indicadores de um coração regenerado (Tg 2.18). Lembrando sempre de que o falso discípulo também pode fazer obras convincentes (exemplo de Judas), avalie os comportamentos da sua vida que apontam para um coração regenerado.

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Dia 1

João 13.1-20

Dia 2

João 13.21-35

Dia 3

Mateus 12.24-30

Dia 4

Mateus 7.21-29

Dia 5

Tiago 2.15-26

Dia 6

Gálatas 5.19-26

Dia 7

2 Pedro 1.1-11 (esp. v 10)

A Bacia e a Toalha: Santidade e Serviço (2)

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JOÃO 13.12-20

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Neste domingo terminamos a minissérie em duas partes, “A Bacia e a Toalha: Santidade e Serviço”, na continuação da série “Podes Crer” do evangelho de João. Estudamos a  segunda parte de João 13.1-20, onde o Evangelista registra o momento em que Jesus lavou os pés dos Seus discípulos.

O texto que estudamos no domingo se divide em duas partes. Na primeira, Jesus explicou o sistema de valores que deve nortear e governar o pensamento do discípulo de Cristo acerca do serviço cristão. Vimos que Jesus, o Mestre, se humilhou para servir os Seus seguidores. Ele declarou que Ele é, inquestionavelmente, o Mestre. Mas por fazer um ato de serviço tão baixo, Ele estava estabelecendo um exemplo de serviço humilde para os seus discípulos. Se Ele, o Mestre, se dispôs a lavar os pés deles, eles precisavam ter a mesma atitude e comportamento como Seus servos. Muito importante é como Jesus afirmou que Seus seguidores, os servos, não devem procurar se exaltar. Devem seguir o exemplo do Mestre. Pense bem no que Ele disse: “Nenhum escravo é maior do que seu senhor, e Eu, Seu Senhor, acabei de demonstrar que estou disposto a fazer o serviço mais baixo possível. Quem quiser ser mais do que o escravo dos outros está tentando usurpar uma posição acima da Minha!”

Ao falar da traição de Judas na segunda parte do texto, Jesus demonstrou alguns princípios importantes acerca da Palavra de Deus. Da mesma forma que Jesus foi obediente à Palavra, Seus discípulos devem segui-Lo nesta obediência. Da mesma forma que a Sua palavra sobre Judas veio a acontecer, devemos crer no Mestre pois Sua própria Palavra se cumpriu. Finalmente, precisamos receber a Cristo e a Deus Pai, pois Ele nos deu Sua Palavra que fé nEle é igual à fé em Deus Pai.

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Observamos como o texto de Filipenses 2.1-11 se encaixa muito bem como uma lente para entendermos melhor o texto de João 13.1-20. A prática de lavar os pés não foi entendida literalmente entre os discípulos dos dias de Cristo ou dos apóstolos, mas a lição daquela cena certamente marcou o ministério dos Seus seguidores.

Paulo queria encorajar o mesmo espírito de serviço nos seus leitores. Ele não falou do momento que Jesus removeu Suas vestes para cingir-se com a toalha e lavar os pés dos discípulos com água. No entanto, ele retratou algo semelhante: Deus Filho colocando de lado o uso dos Seus atributos divinos (“esvaziando-se”) para cingir-se de forma humana para purificar a humanidade com o Seu sangue.

Este é o exemplo que temos: Jesus Cristo, nosso Mestre.

Avalie a sua vida. Estar em Cristo (ser um dos Seus seguidores pela fé) lhe dá motivação? O exorta em amor? Cria comunhão com outros crentes no Espírito? Estimula profundo afeto e profunda compaixão?

Você segue a exortação de Paulo? Se está em Cristo, isso está resultando em um mesmo modo de pensar (unidade de pensamento com outros cristãos)? Está concretizando num amor singelo? Você vive em um só espírito e uma só atitude com aqueles que também estão em Cristo?

Você demonstra estas duas atitudes que levam a comportamentos justos?

1. Não fazer nada por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerar os outros superiores a si mesmo (v. 3).

2. Não cuidar somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros (v. 4).

Jesus foi obediente a Deus Pai até o ponto de morrer na cruz por pecadores como eu e você. Será que nós estamos seguindo nos passos do Seu serviço? Ou estamos nos colocando acima do Mestre?

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A pergunta que cada um tem que fazer para si mesmo é  simples: Como eu estou servindo aos outros? 

Aliste as áreas da sua vida em que você serve a outras pessoas. Inclua família, trabalho, escola, igreja, etc.

Quantas dessas áreas de serviço são coisas remuneradas? Você continuaria servindo dessas formas se não recebesse salário para fazer? Em outras palavras, seu interesse nesse serviço é servir, ou ganhar dinheiro? [Entenda, as respostas podem variar de pessoa para pessoa, e é possível fazer as duas coisas—servir e se sustentar—sem estar errado. Essas perguntas servem para avaliar motivação pessoal.]

Quantas áreas de serviço você faz por obrigação? Ou seja, se não fosse necessário que você fizesse, você faria outra coisa?

Em quantas áreas você serve pessoas da igreja ou pessoas fora da igreja por meio de um ministério da igreja? Em outras palavras, como você contribui para o corpo de Cristo, ou contribui para a comunidade por meio do corpo de Cristo?

Quando você avalia a igreja local, que deficiências você vê nos ministérios? Tem alguma coisa faltando? Se há, será que você poderia preencher este espaço servindo de alguma forma?

Jesus disse: “Agora que vocês sabem estas coisas, felizes serão se as praticarem” (João 13.17). Há um velho hino que reflete esta verdade. Ele começa, “No serviço do meu Rei eu sou feliz…” e no refrão afirma, “No serviço do meu Rei, minha vida entregarei. Gozo, paz, felicidade tem quem serve ao meu bom Rei” (Cantor Cristão, 410). Você está encontrando a felicidade que Deus oferece àqueles que O servem como Cristo serviu os Seus discípulos?

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Dia 1

João 13.1-20

Dia 2

Filipenses 2.1-11

Dia 3

Gálatas 5.13-18

Dia 4

João 12.24–26

Dia 5

Mateus 23.8–13

Dia 6

Mateus 20.20–28

Dia 7

Mateus 18.1–6

A Bacia e a Toalha: Santidade e Serviço (1)

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JOÃO 13.1-11

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Neste domingo começamos uma minissérie em duas partes, “A Bacia e a Toalha: Santidade e Serviço”, continuando nossa série “Podes Crer” do evangelho de João. Em João 13.1-20, observamos o início do período de conferência do ministério de Jesus. Após ocultar-se das multidões (12.36b), Jesus deu algumas instruções finais para os Seus discípulos em particular, e estes foram registrados nos capítulos 13-17 do evangelho.

Os primeiros três versículos servem para construir a cena: Jesus estava a sós com os Seus discípulos, “pouco antes da festa da Páscoa”. Ele entendia que em pouco tempo Ele seria crucificado, ressuscitaria e ascenderia aos céus. Sabia que nesta altura Judas já havia sido induzido por Satanás para traí-Lo. Tudo estava pronto para o grande momento da Sua morte.

E então Ele fez algo inesperado: “tirou sua capa e colocou uma toalha em volta da cintura. Depois disso, derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos seus discípulos, enxugando-os com a toalha que estava em sua cintura” (vv. 4, 5). O Mestre se tornou escravo e prestou o serviço humilde de um mero servo! Não é surpreendente que Pedro reagiu.

Vimos que Pedro primeiro reagiu pela sua ignorância: ele não sabia porque Jesus estava fazendo aquilo, e isso o levou a questionar o plano de Cristo. Sua ignorância o levou à resistência, de abertamente recusar o que Jesus estava oferecendo. Quando Jesus o advertiu sobre o perigo da desobediência, ele respondeu com insistência que Jesus então fizesse até mais do que oferecia fazer. Podemos enxergar na reação de Pedro algumas lições importantes sobre as nossas atitudes e nossos comportamentos acerca do plano de Deus revelado nas Escrituras.

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Vamos aplicar o que aprendemos da reação de Pedro à nossa vida espiritual.

Ignorância. Leia 2 Pedro 1.3 (NVI) e preencha os espaços: “Seu divino poder nos deu todas as coisas de que necessitamos para a _______ e para a _____________ [que significa refletir o Seu caráter e Seus valores], por meio do pleno ________________ daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude”. Se não entendemos o plano de Deus numa situação específica, devemos questioná-Lo? Será que Deus se esqueceu de alguma coisa? Ou será que nós ainda não procuramos o suficiente na Sua revelação para saber o que Ele já revelou que responde à nossa situação? Quando confiamos na Sua Palavra, demonstramos fé, e o resultado da fé é _________________ de acordo com Tiago 1.2-4?

Resistência. Quando não demonstramos paciência com Deus e o Seu plano, é fácil sermos resistentes ao Seu plano. Essa forma de desobediência pode ser sutilmente traiçoeira, pois parece até que estamos sendo justos: “certamente Deus não me pediria isso!” Leia 1 João 5.3 (NVI) e preencha os espaços: “Porque nisto consiste o _________ a Deus: ________________ aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados”. Qual é a resposta para a nossa resistência? O que demonstramos quando obedecemos?

Insistência. O erro da segunda resposta de Pedro é mais sutil ainda, pois se um pouco é bom, mais não seria melhor? O problema é que Deus sabe exatamente o que faz. Quando nós insistimos em servir a Deus da forma que nós achamos melhor—“sei que a Bíblia diz ‘x’, mas eu entendo da forma ‘y’—estamos confiando na suficiência de Cristo e Sua Palavra? Quais são alguns exemplos disso em nossa vida? Leia Rm 11.34 (NVI) e preencha os espaços: “Quem conheceu a ________ do Senhor? Ou quem foi seu ______________?” Quando nós insistimos no nosso plano acima do plano dEle, o que estamos dizendo, realmente?

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Vamos aplicar o que aprendemos da reação de Pedro à nossa vida diária.

Ignorância. Numa folha de papel, aliste todas as áreas da sua vida onde você mais questiona o plano de Deus. (Ex.: na dinâmica do casamento; na criação de filhos; nas finanças; na tomada de decisões; etc.). Analise cada item, e pergunte a si mesmo:

O problema é falta de conhecimento da Palavra acerca desta área? Procure examinar as Escrituras para achar e entender o que Deus revela sobre cada área.

O problema é falta de fé? Ou seja, você sabe o que a Bíblia diz, mas sua reação às circunstâncias demonstra que você não crê suficientemente para aplicar o ensino à situação. Determine meditar sobre a resposta bíblica e em Cristo, com a ajuda do Espírito Santo, aplique-a à sua situação!

O problema é falta de paciência? Você sabe o que a Bíblia diz, mas está sendo impaciente porque não entende exatamente o que Deus está fazendo? Está na hora de exercitar a sua fé, pois isso resulta em mais paciência/perseverança!

Resistência. Aliste qualquer área de sua vida onde você enxerga que está resistindo as instruções de Deus. Reconheça isso como pecado, confesse a Deus. Demonstre o seu arrependimento e obediência ao obedecer a Sua Palavra em amor.

Insistência. Procure entender e alistar as áreas de sua vida onde você está insistindo no seu próprio plano ou entendimento acerca da vontade de Deus. Reconheça isso como pecado, confesse a Deus. Demonstre o seu arrependimento e obediência ao confiar na suficiência do plano de Deus em Jesus Cristo.

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Dia 1

João 13.1-20

Dia 2

Filipenses 2.1-11

Dia 3

2 Pedro 1.1-9

Dia 4

1 João 5.1-5

Dia 5

Romanos 11.33-36

Dia 6

Provérbios 3.1-10

Dia 7

1 Coríntios 2.14-16

Atingindo o Ponto Crítico (4): Corações Divididos

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JOÃO 12.36-50

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Neste domingo, concluímos a minissérie “Atingindo o Ponto Crítico” (da série “Podes Crer”). Vimos que depois do momento que Jesus foi glorificado pelo Pai com voz audível (12.28), Jesus encerrou o Seu ministério público, ocultando-Se do povo (v. 36b). Observamos como o Evangelista demarca claramente esta transição em duas partes. Primeiro, ele dá sua própria análise do ministério de Jesus pela ótica da dinâmica entre os sinais e a fé das pessoas (vv. 37-43).

Lembrando que o propósito central do evangelho de João é levar o leitor à fé em Cristo por meio de um relato de sinais específicos que Ele fez (20.30, 31), João explica que a descrença do povo era ilógica: “Mesmo depois que Jesus fez todos aqueles sinais miraculosos, não creram nele” (v. 37). Como puderam ver tais sinais e não crer que Jesus era o Cristo, o Filho de Deus? O Evangelista explicou em duas partes usando dois textos do profeta Isaías. Citando Isaías 53.1, ele explicou que esta descrença foi prevista na profecia havia cerca de 680 anos! No texto do profeta, Deus havia revelado não só que o Messias seria “levantado”—uma palavra que apontava tanto para Sua glorificação como a Sua crucificação—mas que as pessoas não creriam nEle. Mais forte ainda é a mensagem de Isaías 6.10, que a descrença foi intencional: naquele momento as pessoas “não podiam crer” (Jo 12.39)! Para realizar o Seu plano maior de salvar o mundo, Cristo tinha que ser rejeitado e levado à cruz.

Observamos que João temperou esta mensagem forte sobre a ação soberana de Deus com o convite claro de Jesus (vv. 44-50). O homem continua responsável por sua resposta, pela fé, à mensagem de Jesus, que repete exatamente a mensagem do Pai. Este convite resume e encerra o ministério público de Cristo.

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Chegamos ao final do ministério público de Jesus no nosso estudo do livro de João. Deste momento em diante, Jesus estará falando apenas com os Seus discípulos em particular (cap. 13-17), até chegarmos à crucificação (cap. 18-19) e a ressurreição (cap. 20-21). A vida e o ministério de Cristo são centrais a todo o entendimento das boas novas do Evangelho de Deus. O Evangelista nos levou pela história de alguns milagres específicos para provar a sua tese, que Jesus é realmente o Cristo, o Filho de Deus. Nós leitores somos convidados à mesma decisão que as pessoas presentes naqueles dias: receber ou rejeitar a mensagem revelada na pessoa e nas palavras de Jesus. Qual será sua resposta à crise da fé?

Rejeição completa. Havia pessoas que viram e ouviram tudo que João relatou e ainda assim não creram. Claro que participação verdadeira no corpo de Cristo (a igreja) é só para os salvos, portanto pense naqueles que não são da família de Deus. O que você está fazendo para alcançar estas pessoas com as boas novas do evangelho?

Crença fraca. João descreve que “muitos” entre os líderes creram em Jesus, mas porque “preferiam a aprovação dos homens do que a aprovação de Deus” (Jo 12.43), não se manifestaram, temendo expulsão da sinagoga. Você é ousado e transparente acerca da Sua fé? O que você ainda prefere acima da aprovação de Deus que está atrapalhando o seu testemunho?

Aceitação completa. Claro que o alvo da crise da fé é levar pessoas à fé inteiramente alicerçada em Cristo. Leia vv. 44-50 novamente. Quais são as marcas de uma pessoa que aceita completamente a mensagem de Jesus? Como podemos demonstrar isso de forma clara para a nossa família, no nosso trabalho, na nossa escola, e assim por diante?

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Agora que chegamos ao final do ministério público de Jesus, convém lembrar todos os sinais que Ele realizou e que João registrou no Seu evangelho para demonstrar que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus.

Leia cada um dos textos abaixo para lembrar como Jesus realizou o milagre.

2.1-11 – Transformou água em vinho.

4.46-54 – Curou o filho do oficial do rei.

5.1-18 – Curou o paralítico de Betesda.

6.1-14 – Multiplicou os pães e os peixes.

6.16-21 – Andou sobre as águas.

9.1-41 – Curou o homem cego de nascença.

11.1-44 – Ressuscitou Lázaro da morte.

Numa folha de papel, responda as seguintes perguntas acerca do milagre que Jesus fez em cada texto.

Quem estava presente? Qual foi a reação daqueles que presenciaram o milagre? Qual foi a resposta ao milagre, em relação à fé das pessoas?

Como Jesus realizou o milagre? Que passos tomou para fazer o sinal? O que Ele estaria demonstrando por fazer o milagre daquela forma?

João disse que “Mesmo depois que Jesus fez todos aqueles sinais miraculosos, não creram nele” (v. 37), mas sob a inspiração do Espírito Santo, registrou estes mesmos sinais para trazer o leitor à fé. Qual é a sua resposta a Jesus após ler sobre o Seu ministério? Fé ou descrença?

mentes-ocupadas

Dia 1

João 12.36b-50

Dia 2

Isaías 52.13-53.12

Dia 3

Isaías 6.1-13

Dia 4

João 2.1-11; 4.45-54

Dia 5

João 5.1-18; 6.1-21

Dia 6

João 9.1-41

Dia 7

João 11.1-44