A Videira Verdadeira (4): Permanecer para Amar

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JOÃO 15.9-17

ouvidos-atentos

Neste domingo, na nossa série “Podes Crer”, concluímos a minissérie “A Videira Verdadeira”. No discurso da videira, Jesus estava se identificando como a única e necessária fonte de vida espiritual para Seus discípulos. Observamos que Ele deu o mandamento de “permanecer” nEle devido ao fato que o discípulo é totalmente dependente da plenitude de Cristo, da mesma forma que os ramos dependem completamente da videira. O propósito de permanecer nEle é para frutificar, assim glorificando a Deus, como também amando a Deus e uns aos outros. Continuar lendo

A Videira Verdadeira (3): Permanecer para Glorificar

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JOÃO 15.4-11

ouvidos-atentos

Neste domingo, na nossa série “Podes Crer”, continuamos a minissérie “A Videira Verdadeira”. Na mensagem anterior, focamos no propósito de permanecer para frutificar (vv. 1-3); nesta última mensagem usamos o versículo 8 para entender que devemos permanecer para glorificar: “Meu Pai é glorificado pelo fato de vocês darem muito fruto; e assim serão meus discípulos”. Como sabemos de outros textos bíblicos, o propósito de Deus para a humanidade é exaltar Jesus Cristo (Deus Filho) para a glória de Deus Pai (Fp. 2.9-11). No texto de João 15, vemos que a glória de Deus é alcançada pelos discípulos darem muito fruto, e isso só é possível pelo permanecer em Cristo. Continuar lendo

A Videira Verdadeira (2): Permanecer para Frutificar

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JOÃO 15.1-6

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Neste domingo, na nossa série “Podes Crer”, voltamos à minissérie “A Videira Verdadeira”, onde estudamos a última declaração de “Eu Sou” de Jesus no evangelho de João. Tendo estudado o pano de fundo histórico e bíblico da imagem da vinha/videira, observamos o retrato novo que Jesus ofereceu no Seu discurso (Jo 15.1-6). Continuar lendo

A Videira Verdadeira (1): A Videira na História Judaica

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JOÃO 15.1-3

ouvidos-atentos

Neste domingo voltamos à nossa macrossérie, “Podes Crer”, um estudo do evangelho de João, dando início a uma nova minissérie, “A Videira Verdadeira”. Tendo concluído o seu discurso no cenáculo, Jesus falou, “Levantem-se, vamo-nos daqui” (14.31) indicando que o Seu próximo discurso ocorreu enquanto caminhavam rumo a Getsêmani. Jesus começou o Seu discurso da videira com a seguinte afirmação: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta; e todo que dá fruto ele poda, para que dê mais fruto ainda. Vocês já estão limpos, pela palavra que lhes tenho falado” (15.1-3). Continuar lendo

O Cenáculo (2): O Caminho, a Verdade e a Vida.

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JOÃO 14.1-11

ouvidos-atentos

Neste domingo, na continuação da minissérie “O Cenáculo”, estudamos o texto de João 14.1-11. Estabelecemos uma visão panorâmica do discurso de Jesus, desde a saída de Judas Iscariotes (13.31) até o final da ceia (14.31). Nesse esboço, observamos que o tema central é que Jesus estava prestes a morrer (ser glorificado, vv. 31-33), e queria dar instruções finais para os Seus discípulos, para confortar e sustentá-los na Sua ausência. É interessante observar que além das verdades reveladas diretamente por Jesus nesse discurso temos várias verdades importantes reveladas pelas respostas de Jesus às perguntas de Pedro, Tomé, Filipe e Judas.

No texto de João 14.1-11, Jesus procurou confortar os Seus discípulos na Sua ausência apelando a sua fé: “Vocês creem em Deus, agora creiam também em mim” (v. 1). Eles precisavam entender que Sua morte era necessária: por meio dela Ele estava preparando lugar para eles com o Pai, e por ela eles poderiam futuramente estar onde Ele estiver (vv. 2-3). Então Ele fez uma declaração surpreendente: “Vocês conhecem o caminho para onde vou” (v. 4). Lembrando que até esse momento no discurso Ele não falou claramente da Sua morte, e não explicou exatamente para onde ia. Tomé, sempre prático, expressou uma dúvida razoável: “Se você não falou para onde vai, como podemos saber o caminho?” Graças a Deus Tomé estava lá para perguntar, pois Sua resposta é um dos textos mais impactantes e importantes das Escrituras: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (v. 6). Nessas poucas palavras Jesus declara que Ele é exclusivo, absoluto e necessário para aqueles que querem acesso a Deus Pai.

A reação de Filipe é bem comum atualmente: ao pedir que Jesus mostrasse o Pai, ele estava pedindo mais revelação. Ou seja, “se Deus se revelar da forma que eu acho necessário, eu acreditarei”. A resposta de Jesus continua sendo válida ainda hoje: não há outra revelação maior ou mais completa do que o próprio Jesus. Deus Pai e Deus Filho são um só (10.30)! Não procure mais revelação; escute e aprenda Jesus, Deus revelado em forma humana!

coracoes-abertos

Como podemos aplicar as verdades desse texto à nossa vida?

Você procura conforto real em meio as incertezas e os transtornos da vida? 

A solução não está nos nossos próprios esforços. Será que o plano de Deus é tão deficiente que depende de soluções humanas para se realizar? Algum esforço humano já levou à justiça ou à glória de Deus? Leia Romanos 3; alguém já foi justificado pela obediência à lei? Leia Efésios 2; alguém já foi vivificado da morte espiritual pelas obras?

A solução não é desistir e pecar. Será que o plano de Deus é tão impossível que não há como prosseguir sem optar por meios pecaminosos?

A solução está em Cristo: Você crê em Deus, creia também em Jesus!

Você, como Tomé, tem dúvidas sobre o plano de Deus?

Tem dúvidas sobre o caminho que leva a Deus? Simples: Jesus é o único caminho.

Tem dúvidas sobre que “verdade” acreditar no nosso mundo lotado de informações? Fácil! Há apenas uma verdade, e o Seu nome é Jesus!

Quer viver uma vida significativa e abundante? Jesus é a vida que Deus ofereceu para aqueles que creem nEle.

Você, como Filipe, está querendo um revelação especial?

Não há revelação mais especial do que Deus conosco!

Já considerou a grande presunção do ser humano que pede mais revelação a Deus? Essencialmente, quando pedimos mais, estamos dizendo a Deus, “Olha, Seu plano é legal, mas se o Senhor se revelasse da forma que eu acho bom e necessário, aí sim, eu acreditaria! Isso me bastaria.” Deus não oferece isso e nunca ofereceu.

Não precisamos de mais revelação; precisamos estudar e entender o que Ele já revelou.

maos-estendidas

Como podemos por em prática as verdades desse texto em nossa vida?

Você procura conforto real em meio as incertezas e os transtornos da vida? 

Quais são as suas circunstâncias?

Que princípios e verdades Deus revelou na Sua Palavra para lidar com essas situações?

Como você está sendo confortado por Jesus e a revelação do plano de Deus para sua vida?

Você, como Tomé, tem dúvidas sobre o plano de Deus?

As suas atitudes e seus comportamentos apontam para fé em Jesus como o único caminho para o Pai? Tem algum outro caminho que você está seguindo que precisa abandonar para seguir Jesus?

Qual é a sua fonte de verdade absoluta? Você procura as Escrituras para comprovar as “verdades” ensinadas na igreja e na sociedade?

Como está sua vida? Você descreveria sua vida como significativa e abundante? Se não, o que está interferindo com a realização do plano de Deus para dar-lhe a vida em Cristo?

Você, como Filipe, está querendo uma revelação especial?

Às vezes esse desejo por revelação nova ou individualizada é sutil. Como podemos reconhecer que estamos insatisfeitos com a suficiência da revelação já dada por Deus?

Você já chegou à conclusão que não dá para prosseguir na sua vida sem alguma revelação específica de Deus? Enxerga como esta conclusão indica que a Palavra de Deus é deficiente? Jesus é a revelação completa de Deus. Não está faltando nada.

Você já chegou à conclusão que a única solução de um problema é confiar no homem ou pecar? É bem sutil, mas você vê como esta conclusão diz que a revelação de Deus não é suficiente para incluir aquela situação? Jesus é o caminho, a verdade e a vida; Ele é suficiente.

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Dia 1

João 13.31-38

Dia 2

João 14.1-31

Dia 3

Colossenses 1.13-20

Dia 4

Colossenses 2.9-15

Dia 5

João 1.1-18

Dia 6

João 10.24-30

Dia 7

João 17.1-26

A História de Lázaro em 3D (2): A Dimensão Humana

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JOÃO 11

OUVIDOS ATENTOS

Neste domingo voltamos à série Podes Crer com a conclusão da minissérie “A História de Lázaro em 3D”, onde examinamos o capítulo 11 de João pela perspectiva histórica, espiritual e humana. Na primeira mensagem (07/08), examinamos as dimensões histórica e espiritual, observando os aspectos factuais da ressurreição de Lázaro juntamente com o ensino bíblico claro acerca da deidade de Cristo. Continuar lendo

#Ovelha (2): O Bom Pastor

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JOÃO 10.11-21

OUVIDOS ATENTOS

Neste domingo continuamos a minissérie “#Ovelha”, um estudo do capítulo 10 do evangelho de João. No início do capítulo, Jesus estabeleceu uma metáfora da cultura pastoral de Israel. Usando o aprisco de ovelhas (Israel) como referência, falou das pessoas diferentes que interagem com o rebanho. Assim Ele se destacou dos falsos mestres que vieram antes dEle, que eram ladrões, que não entraram pela porta, e que tinham motivação de roubar, matar e destruir as ovelhas. Como vimos na primeira mensagem, Jesus se identificou primeiro como sendo a porta das ovelhas, a única entrada legítima (vv. 7-8), e o único meio da salvação das ovelhas (v. 9).

Na mensagem de domingo, observamos que Jesus se identificou também como o pastor das ovelhas: “Eu sou o bom pastor” (v. 11). Tendo estabelecido que Ele não é como os ladrões, agora Ele mostrou que Ele também não é como o assalariado, que “não é o pastor a quem as ovelhas pertencem” (v. 12). O assalariado não se importa com a vida das ovelhas e portanto foge quando elas são ameaçadas (v. 13). Mas Cristo, o bom pastor, dá Sua vida pelas ovelhas. Ele as ama, e oferece a vida abundante (v. 10) por meio do Seu sacrifício. E, diferente de outras pessoas que oferecem sua vida para salvar alguém, o bom pastor tem autoridade para dar sua vida e retomá-la (vv. 17-18).

Outra verdade importante referente ao bom pastor é que, ao se identificar como o bom pastor, Jesus estava mostrando Sua perfeita obediência ao plano de Deus Pai. Ele conhece o Pai, e é conhecido por Ele (v. 14). Ele está cumprindo a profecia de Ezequiel 34, onde Deus promete ser o pastor das ovelhas e que Ele colocaria o seu servo, Davi (Jesus), como um só pastor das ovelhas (Ez 34.23). Jesus revelou outra verdade muito importante para nós gentios: o plano de Deus é maior do que o aprisco-Israel; Jesus veio para conduzir ovelhas “que não são deste aprisco” (ou seja, gentios). Ele tinha explicado que as ovelhas ouvem a voz do seu pastor e não de estranhos (vv. 4-5), e então, explicando sobre estas outras ovelhas, Ele disse, “Elas ouvirão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor” (v. 16).

CORAÇÕES ABERTOS

Na parte da nossa aplicação espiritual, nós abrimos o significado de “assalariado” para entender como pode se aplicar na nossa vida no século XXI. No contexto, o assalariado era literalmente alguém pago para cuidar das ovelhas dos pastores legítimos. Na metáfora de Cristo, representavam liderança religiosa (como no caso dos fariseus), que estavam encarregados de cuidar dos judeus (ovelhas), mas que não se importavam com eles, e portanto os abandonavam ao primeiro sinal de problemas.

Quem é o “assalariado” hoje? Podemos pensar nos “assalariados” de hoje como pessoas na liderança espiritual; certamente existem muitos exemplos disso. Podemos, no entanto, também pensar em qualquer pessoa, conceito ou objeto além de Deus em que colocamos a nossa confiança como sendo um tipo de “assalariado”. Não precisam ser pessoas, conceitos ou objetos errados, o problema é quando confiamos mais neles do que no bom pastor. Estas coisas não tem o mesmo amor ou cuidado por nós que o bom pastor.

Que “assalariados” você consegue identificar na sua vida? Tem alguém ou alguma coisa na qual você confia mais do que no bom pastor?

Entendendo a vida em Cristo. Outra lição importante é sobre a vida que temos no bom pastor. Ele disse que veio para dar vida abundante para Suas ovelhas (v. 10); esta vida é nossa porque Ele, o bom pastor, deu Sua vida por nós (vv. 11, 14). Você já considerou as implicações disto? Jesus Cristo deu a Sua vida para que você e eu tivéssemos vida nEle!

Leia Gl 2.20. Entende como Paulo aplicou esta verdade? Que a vida que você vive agora pela fé em Cristo não é a sua vida, mas a vida dEle—Cristo vivendo em você? Como isso se manifesta diariamente na sua vida?

MÃOS ESTENDIDAS

Outra aplicação importante que fizemos é sobre as “ovelhas que não são deste aprisco”. Já vimos várias vezes no evangelho de João que Deus é o autor soberano da salvação. Para Nicodemos, Jesus deixou claro que era uma obra de Deus (Jo 3). No discurso do pão da vida, Ele falou, “ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, não o atrair” (6.44) e “é por isso que eu lhes disse que ninguém pode vir a mim, a não ser que isto lhe seja dado pelo Pai” (6.65). No discurso da luz do mundo, Ele declarou “aquele que pertence a Deus ouve o que Deus diz. Vocês não ouvem porque não pertencem a Deus”. (8.47). Aqui, no discurso do bom pastor, o leitor descobre que existem ovelhas fora do aprisco de Israel que ouvirão a voz dEle (10.16). A pergunta pertinente diante de tudo isso é, “Se Deus está fazendo tudo isso, qual é a minha parte?” O que Deus quer que eu faça?

Precisamos entender a voz do bom pastor. Jesus não está aqui na terra de forma física, chamando as ovelhas, então como Ele as “chama”? Ele usa o Seu corpo: a igreja! Nós fomos comissionados para fazer discípulos de todas as nações (Mt 28.19-20). Nós somos a voz do bom pastor. Você está clamando às ovelhas, para que escutem a Sua voz?

Precisamos entender a mensagem do bom pastor. Não é possível chamar as Suas ovelhas sem usarmos a Sua mensagem. Você conhece a palavra de Deus? Você sabe falar, de forma fiel e incisiva, a mensagem do evangelho? O poder de Deus para a salvação daqueles que creem são as boas novas (Rm 1.16-17)!

Esta semana temos passos bem práticos que você pode tomar para aprimorar a sua vida em relação ao evangelismo: quarta (13/07), às 19h, tem mini-treinamento em evangelismo com o Rafael Guerra; e domingo (17/07), das 9h30 às 11h30, tem treinamento com a ferramenta Evangecube, com Pr. Ailton. Ambos serão na IBABI. Participe!

MENTES OCUPADAS

Dia 1

João 10.11-21

Dia 2

João 10.22-42

Dia 3

Ezequiel 34.10-24

Dia 4

Salmo 28.1-9

Dia 5

Eclesiastes 12.11-14

Dia 6

Miqueias 5.2-5

Dia 7

Gálatas 2.17-21

#Ovelha (1): A Porta das Ovelhas

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JOÃO 10.1-10

OUVIDOS ATENTOS

Neste domingo, na nossa série “Podes Crer”, começamos a minissérie “#Ovelha”, um estudo do capítulo 10 do evangelho de João. Observamos que esse texto é uma continuação da fala de Jesus no capítulo 9. Usando como gancho sua acusação dos fariseus como guias cegos, Jesus usou outra metáfora para falar de liderança: a metáfora do pastoreio de ovelhas.

Nos vv. 1-5, Ele pintou o pano de fundo que usará no capítulo inteiro. Ele introduziu o aprisco das ovelhas, o lugar onde as ovelhas eram guardadas à noite. O único meio legítimo de acesso ao aprisco era a porta das ovelhas. O primeiro personagem que Ele apresentou é o ladrão ou assaltante, aquele que não entra pela porta (v. 1), e que entra para furtar, matar e destruir (v. 10). Só então Ele explicou a função do pastor das ovelhas, que é permitido entrada pela porta pelo porteiro. O pastor chama as suas ovelhas por nome, para conduzi-las para pastagem. As ovelhas ouvem e reconhecem a voz do pastor, mas fogem da voz dos estranhos. Elas o seguem para fora do aprisco e pastagem pelo caminho na qual ele as conduz.

Demonstrando bem a sua cegueira (9.39), os fariseus não compreenderam a metáfora das ovelhas (v. 6). Jesus estava declarando que faziam o papel do ladrão, a liderança pecaminosa que visava apenas tirar proveito do rebanho e não cuidar dele, muito menos salvá-lo (cf. Ez 34.1-10). O aprisco no texto representa Israel, e Jesus estava dizendo que havia um pastor com o direito legítimo e os motivos corretos para entrar no aprisco e chamar suas ovelhas. Mas a princípio, Jesus não se apresentou como esse pastor; primeiro, Ele declarou o terceiro “ego eimi” do texto de João: “Eu sou a porta das ovelhas” (vv. 7, 10). Com essa metáfora, Jesus fazia uma declaração em três partes: 1) Afirmava a Sua deidade mais uma vez com a fórmula “Eu sou”; 2) afirmava que era mais do que a pessoa legítima para entrar no aprisco, é de fato a única entrada legítima; acesso ao rebanho encontra-se somente em Cristo; e 3) afirmava ser a única salvação: “Eu sou a porta; quem entra por mim será salvo” (v. 9).

CORAÇÕES ABERTOS

A metáfora pastoral das ovelhas é rica em paralelos à vida espiritual de um povo. Não é exatamente um elogio para as “ovelhas”, pois a ovelha é complicada. Não muito inteligente, é um animal que precisa de cuidados constantes. Mas, por outro lado, o que a metáfora representa da parte de Deus, Pai e Filho, é tremendo: Ele ama as ovelhas, mesmo quando elas são incapazes de demonstrar o mesmo amor por Ele; Ele cuida daquelas que não podem cuidar de si; Ele sustém, conduzindo à pastagem necessária.

Nos vv. 1-10 deste capítulo, Jesus está usando a metáfora para dar um aviso referente àqueles que tentam entrar ilegitimamente no aprisco. Estava falando com Israel, mas o aviso é bem aplicável a nossa situação hoje também. O aviso pode ser entendido em dois sentidos:

Serve de aviso para aqueles que interferem com o rebanho sem terem o direito e com motivações erradas. Jesus falava com os fariseus, e estava dizendo: “Eu sei o que vocês são. Não adianta bancar o ‘pastor’—vocês são ladrões, e as ovelhas verdadeiras fugirão da sua voz”. Isso deve servir de alerta para nós hoje: Deus não se engana pelos falsos mestres que se multiplicam no mundo evangélico. Ele entende a motivação deles, e os julgará por suas ações. Você consegue discernir entre o falso mestre e aquele e representa o Pastor legítimo? Como podemos reconhecer a diferença entre um falso mestre e um pastor legítimo?

Serve de aviso para as ovelhas. Jesus fala claramente que as ovelhas ouvem a voz do seu pastor e que fogem da voz de estranhos (vv. 3-6). Considere as implicações desta afirmação. Você consegue distinguir entre a voz de Cristo (nas Escrituras) e a voz daqueles que vêm apenas para furtar, matar e destruir? Você está falando de Cristo para outras pessoas? As Suas ovelhas ouvem somente a Sua voz e fogem de estranhos!

MÃOS ESTENDIDAS

Além do aviso sobre os ladrões que invadem o aprisco, temos a outra grande verdade dos vv. 1-10: Jesus é a porta das ovelhas.

Ele é a porta, portanto só Ele dá legitimidade à liderança espiritual. Jesus afirmou: “Digo-lhes a verdade: Eu sou a porta das ovelhas. Todos os que vieram antes de mim eram ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os ouviram” (10:7, 8).

Ou seja, no plano de Deus, Jesus é a única porta de acesso ao rebanho. Temos que pedir a Deus discernimento por meio da Sua Palavra para não só reconhecer liderança que entra pela Porta, mas também para sermos líderes no rebanho que têm acesso legítimo pela Porta. Você conhece alguém que acha que existem outros caminhos (outras portas) no plano eterno de Deus? Como você está refletindo a verdade da Única Porta—Jesus Cristo?

Ele é a porta, portanto só Ele tem a salvação, e acesso à vida abundante.Eu sou a porta; quem entra por mim será salvo. Entrará e sairá, e encontrará pastagem. O ladrão vem apenas para furtar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente” (10:9, 10).

Você vive a “vida abundante”? Como observamos domingo, não se trata do evangelho da prosperidade, pois nem sempre o caminho do cristão é fácil. Mas na vida abundante, a ovelha entra pela Porta (salvação somente em Cristo Jesus), e sai com Ele, conduzido, mesmo pelo vale da sombra da morte (Sl 23.4), para pastagem que Ele aponta. Você tem a perspectiva eterna que encaixa tanto o sofrimento como as bênçãos no contexto do plano de Deus, em Cristo, pelo poder do Espírito Santo, para a glória eterna de Deus Pai?

MENTES OCUPADAS

Dia 1

João 10.1-10

Dia 2

João 10.11-21

Dia 3

João 10.22-42

Dia 4

Ezequiel 34.1-10

Dia 5

Ezequiel 34.11-16

Dia 6

Ezequiel 34.17-31

Dia 7

Salmo 23

Jesus e a Festa dos Tabernáculos (4): Jesus, a Luz do Mundo

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JOÃO 8.12

OUVIDOS ATENTOS

Neste domingo, continuamos o nosso estudo de Jesus na festa dos tabernáculos em Jerusalém (João 7-8). O consenso de muitos estudiosos é que o texto de João 7.53-8.11 (a mulher adúltera) não se encaixa neste contexto da festa. (Existem vários motivos para esta conclusão, que estudaremos juntos com o texto em outro momento.) Sem esta passagem, vemos que a leitura apresenta uma narrativa contínua do 7.52 diretamente ao 8.12, indicando que os eventos do capítulo 8 também aconteceram durante a festa.

Jesus fez duas declarações “no último e mais importante dia da festa” (v. 37), ambas que correspondiam às duas tradições judaicas da festa: a cerimônia onde água do tanque de Siloé era despejada no lado do altar, e o acendimento de quatro grandes candelabros que iluminavam todo o monte do templo.

Primeiro, Ele convidou àqueles que tinham sede, que viessem e bebessem. Quem cresse nEle teria “rios de água viva” fluindo do seu interior (vv. 37-38). A segunda afirmação foi o ponto central do nosso estudo neste domingo. Depois da discussão gerada pela sua primeira afirmação (e o Seu ensino em geral), Jesus declarou, “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida” (8.12). Essa é a segunda declaração “ego eimi” de Cristo no evangelho, na qual Jesus estava se identificando com, e se igualando a, Deus, tomando o título divino de “Eu Sou” para si.

Identificar-se como a “luz do mundo” também remetia à divindade, pois lembrava das muitas imagens de luz no Velho Testamento ligadas a Deus, e a direção divina por meio da Sua Palavra. Os judeus ouvindo esta declaração entendiam que Jesus estava se associando à glória de Deus manifestada na coluna de fogo durante o tempo no deserto, como também à própria festa dos tabernáculos, que lembrava daquele tempo. Eles, porém rejeitavam a luz, porque amavam as trevas mais do que a luz, pois suas obras eram más (Jo 3.19). Ainda não sabiam que na eternidade chegará o dia em que não haverá mais sol, pois a presença de Deus iluminará os novos céus e a nova terra (Ap 22.5).

CORAÇÕES ABERTOS

Vamos aplicar o que aprendemos à nossa vida espiritual. Você não precisa ser filósofo para lutar com as perguntas básicas apresentadas na filosofia: Quem sou eu? De onde vim? Para onde vou? É Interessante que, depois de declarar “eu sou”, Jesus disse “sei de onde vim e para onde vou. Mas vocês não sabem de onde vim nem para onde vou” (v. 14). Estudaremos mais sobre esta resposta na próxima mensagem, mas por ora é importante entender que ela está alicerçada na afirmação de que Ele é a luz do mundo. Ou seja, a iluminação necessária para que o homem tenha as respostas fundamentais da vida encontra-se na pessoa de Cristo.

Jesus declara que Ele é o próprio Deus. Parece que sempre batemos nesta mesma tecla, mas temos que entender que a deidade de Cristo é central a fé verdadeira. Ou Ele é Deus, ou Ele não é nada. Se cremos que Ele é Deus, Ele é a luz de Deus em nossa vida. E mais, João diz que nEle está a vida, e a vida (em Cristo) é a luz que procuramos! Você luta com alguma falta de entendimento? Que obstáculos estão obstruindo a passagem da luz para esta área da sua vida? O que Tiago 1.5 prescreve?

Jesus declara que Ele é a direção que devemos tomar. No Velho Testamento temos muitas ilustrações que apontam para Deus iluminando o caminho, diretamente, ou por meio da Sua Palavra. Você se sente perdido ou sem rumo em alguma área da vida? Tem procurado a direção que Deus oferece na Sua Palavra? Jesus não é apenas a luz que ilumina o caminho, Ele é o caminho também!

Jesus declara que Sua luz aponta para o pecado onde ele se encontra. Existe alguma coisa na sua vida que você tenta esconder de Deus e dos outros? O que impede a luz de Cristo entrar nestas áreas ocultas e escuras da sua vida?

MÃOS ESTENDIDAS

Vamos considerar estas duas ilustrações espirituais de Jesus de forma prática.

A água viva (o Espírito Santo) remete à provisão espiritual. Quem tem sede, venha e beba (creia em Cristo). Quem crer não só terá a sede saciada, mas fluirá para que outros também bebam desta água.

A luz do mundo (Jesus) remete à iluminação (entendimento) e à direção (evitar pecado, trilhar o caminho correto). Para os cegos espirituais, Jesus oferece uma solução: crer nEle. Quem crer trilhará na luz, e não nas trevas. Terá entendimento da perspectiva de Deus, e saberá aonde ir (e aonde não ir).

Ambas as ilustrações apontam para fontes infindáveis e infinitas presentes na vida do crente. Se não tivermos água e luz invadindo todas as áreas da vida, não é por causa de escassez na fonte de água ou luz; é porque algo está impedindo a passagem delas.

Considere estes três obstáculos em relação à sua vida:

Falta de conhecimento. Você tem um hábito diário de ler e estudar a Palavra de Deus? Pense em alguma área de escassez espiritual da sua vida. Você sabe o que a Bíblia ensina referente àquela área? Que passos práticos você pode tomar a partir de hoje para ter mais conhecimento da Palavra?

Falta de entendimento. Você lê a Bíblia, mas não entende o que diz, ou como se aplica à sua vida? Deus deu a igreja como um centro de edificação mútua; você está usando esse recurso? Você lê bons livros que explicam coerentemente a Palavra de Deus?

Falta de aplicação pessoal. Ler e compreender são apenas os primeiros passos; é necessário implementar aquilo que aprendemos. Você já “decidiu fazer a vontade de Deus” para ver que aquilo que Ele diz é verdade (Jo 7.17)? Já tomou a decisão de obedecer à risca a Palavra de Deus, para depois entender como Deus usará para o seu bem (Rm 8.28)?

MENTES OCUPADAS

Dia 1

João 8.12-30

Dia 2

Êxodo 13.1-22

Dia 3

Salmo 36.1-12

Dia 4

João 1.1-14

Dia 5

João 3.16-19

Dia 6

1 João 1.1-10

Dia 7

Apocalipse 22.1-21

Jesus, o Pão da Vida (5): As Palavras de Vida Eterna

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João 6.52-71

Ouvidos Atentos

Neste domingo terminamos a nossa minissérie do pão da vida (João 6) examinando as reações daqueles que ouviram quando Jesus se declarou o pão da vida. O texto relata a reação de três grupos:

Primeiro, foram os judeus—o termo usado pelo Evangelista para falar dos líderes religiosos (fariseus, saduceus, escribas e peritos da lei). Além de atacar a declaração de deidade de Cristo (vv. 41, 42), também questionaram a Sua mensagem: “Como pode este homem nos oferecer a sua carne para comermos?” (v. 52). Tentavam desacreditar Suas propostas, fazendo-as ridículas pelo apelo à literalidade: “esse cara quer que a gente coma sua carne?” A resposta de Jesus nem tentou responder à sua ignorância, pois Ele declarou para eles com todas as letras que era necessário comer da Sua carne e beber do Seu sangue para ter vida eterna, garantir a ressurreição, permanecer nEle e ter união com o Pai.

Em segundo lugar, sua resposta escandalizou os Seus discípulos, que falavam entre si: “Dura é essa palavra. Quem consegue ouvi-la?” (v. 60). A resposta de Jesus para eles finalmente esclareceu: “comer Sua carne” e “beber Seu sangue” é um exercício espiritual; ou seja significa crer nEle. E embora seja responsabilidade de cada um crer nEle para a vida eterna, Ele novamente lembra que é Deus o responsável pela salvação: “É por isso que eu lhes disse que ninguém pode vir a mim, a não ser que isto lhe seja dado pelo Pai” (v. 65). Com isso fechamos os colchetes do discurso, pois a princípio muitos vieram atrás de Cristo (vv. 22-30), mas agora muitos deles pararam de segui-lO, e foram embora.

Finalmente, Jesus virou para os Doze e perguntou se eles não queriam ir embora também. A resposta de Pedro é importantíssima para entender a atitude correta do seguidor de Cristo: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna. Nós cremos e sabemos que és o Santo de Deus” (vv. 68-69).

Corações Abertos

É importante que entendamos claramente o que Jesus estava falando quando falou de comer Sua carne e beber o Seu sangue. Normalmente, o significado de um texto é determinado por seu sentido literal. Mas em casos como esse, onde é óbvio que Jesus não foi literalmente consumido por Seus discípulos, temos outra dinâmica acontecendo. Jesus mesmo explicou esta dinâmica espiritual quando falou, “O Espírito dá vida; a carne não produz nada que se aproveite. As palavras que eu lhes disse são espírito e vida” (v. 63).

Ou seja, Jesus não estava declarando que pessoas precisavam, literalmente, comer a sua carne e beber o seu sangue. Portanto a frase, “A carne não produz nada que se aproveite” (v. 62).

Jesus também não estava dizendo que os Seus seguidores deveriam ser “canibais rituais” ao comer e beber, simbolicamente a carne e o sangue dEle. A ceia que nós celebramos tem uma função memorial. Os elementos lembram o corpo e o sangue de Cristo, não se transformam neles. A nossa salvação, nem a permanência dela, dependem da ceia.

Você conhece alguém que acha necessário “comer a carne” e “beber o sangue” de Cristo desta forma? Você acha que consegue dar uma resposta se alguém assim usar esse texto para defender a sua prática?

Por outro lado, Jesus estava, de fato, falando sobre crer nEle. Ele é o pão da vida. Crer nesta mensagem era recebê-lO como alimento. A vida eterna é dada a quem comer do pão da vida (crer nAquele que foi enviado pelo Pai).

Jesus declarou várias vezes, e claramente, que a vida eterna vem àquele que crê nEle. Quando falou que consumir o pão da vida traz a vida, Ele estava igualando o comer do pão com o crer no Filho.

Este ensinamento é difícil para você? Será que se você estivesse presente naquele dia, você entenderia o que Ele estava dizendo? Você entende como ter toda a palavra de Deus nos ajuda a entender até declarações difíceis como esta?

Mãos Estendidas

Por que pessoas ainda não aceitam a Cristo?

Vimos no texto que pessoas religiosas não aceitam porque:

Não creem na Sua identidade ou não creem na Sua mensagem.

Você conhece alguém assim? Como você pode evangelizar esta pessoa? Que passos práticos vocês pode tomar para ajudar alguém assim a ver e crer no Filho de Deus?

Aprendemos que os falsos discípulos não aceitam porque:

Em algum ponto Ele não oferece aquilo que eles querem para segui-lO ou em algum ponto a Sua mensagem vai além do que podem aceitar.

Você conhece alguém assim? O ensino bíblico que “ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, não o atrair” (Jo 6.44) significa que devemos desistir de alguém que “abandonou sua fé”? Que passos práticos vocês pode tomar para ajudar alguém assim a ver e crer verdadeiramente no Filho de Deus?

Os verdadeiros discípulos aceitam porque:

Estão desesperados: não veem outra solução possível, e creem que Ele é o único que tem a mensagem que dá vida eterna. Eles ouvem a mensagem, creem, e portanto sabem.

Você é assim? Você entende que as únicas respostas para a “vida e santidade” (2 Pe 1.3) estão nas palavras da vida eterna que Cristo oferece? Isto está permeando todas as áreas da sua vida? Como isso tem se manifestado no seu testemunho para aqueles que não conhecem a Cristo ainda?

Bônus. Leia Mateus 13.10-17 e responda: o que Jesus ensinou aos Seus discípulos a respeito das parábolas que nos ajuda a entender por que Ele faria declarações tão literais que precisavam ser interpretadas espiritualmente?

Mentes Ocupadas

Nossa leitura bíblica desta semana:

Dia 1

João 6.1-15

Dia 2

João 6.16-21

Dia 3

João 6.22-30

Dia 4

João 6.31-51

Dia 5

João 6.52-71

Dia 6

Deuteronômio 8.1-6

Dia 7

Mateus 13.10-17