Abri! O Novo Testamento

Semana passada expliquei a ambiciosa proposta da série Abriu? desse ano, de fazer um panorama da Bíblia inteira em dois domingos.

Como fizemos na semana passada, temos uma galeria de fotos dos slides da mensagem, junto com uma série de perguntas para guiar reflexão e/ou discussão em grupo acerca da revelação de Deus no Novo Testamento. Bom proveito!

 

Perguntas para reflexão e/ou discussão em grupo

O que é mais impactante para você ao observar o Novo Testamento de forma panorâmica? Você já conhecia a história de Jesus e da igreja primitiva e como os livros diferentes se encaixavam nessa história? Alguma explicação ou resumo o pegou de surpresa?

Tem algum livro ou trecho bíblico que você nunca leu antes? Qual dos resumos dos livros chamou mais sua atenção? Você já tem um plano de ação para ler esse livro e entendê-lo melhor?

“Jesus realizou na presença dos seus discípulos muitos outros sinais miraculosos, que não estão registrados neste livro. Mas estes foram escritos para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e, crendo, tenham vida em seu nome”. (João 20.30, 31)

Reflita e/ou discuta em seu grupo como as quatro perspectivas dos evangelhos apontam para aspectos da vida e ministério de Jesus Cristo.

Como os evangelhos são semelhantes? Como são diferentes? O que essas semelhanças e diferenças apontam sobre a pessoa e o caráter de Jesus Cristo?

Que conexões são feitas entre o Antigo Testamento e o Novo Testamento pelos relatos da vida de Cristo nos evangelhos?

Em Mateus, vimos que Jesus deu autoridade à igreja para representar o Seu Reino na terra.

Primeiro, Ele estabeleceu essa autoridade naquele que confessa sua fé em Cristo e a sua confissão:

Chegando Jesus à região de Cesaréia de Filipe, perguntou aos seus discípulos: “Quem os homens dizem que o Filho do homem é?” 
Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros, Elias; e, ainda outros, Jeremias ou um dos profetas”. 
“E vocês?”, perguntou ele. “Quem vocês dizem que eu sou?” 
Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”.
Respondeu Jesus: “Feliz é você, Simão, filho de Jonas! Porque isto não lhe foi revelado por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus. E eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não poderão vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino dos céus; o que você ligar na terra terá sido ligado nos céus, e o que você desligar na terra terá sido desligado nos céus”. (Mt 16.13-19)

Em seguida, no contexto de ensino sobre a disciplina eclesiástica, Ele demonstrou que essa mesma autoridade residia na igreja local—entre aqueles que se reuniam com regularidade em nome de Jesus:

“Se o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, você ganhou seu irmão. Mas se ele não o ouvir, leve consigo mais um ou dois outros, de modo que ‘qualquer acusação seja confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas’.  Se ele se recusar a ouvi-los, conte à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, trate-o como pagão ou publicano.
“Digo-lhes a verdade: Tudo o que vocês ligarem na terra terá sido ligado no céu, e tudo o que vocês desligarem na terra terá sido desligado no céu. 
“Também lhes digo que se dois de vocês concordarem na terra em qualquer assunto sobre o qual pedirem, isso lhes será feito por meu Pai que está nos céus. Pois onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles”. (Mt 18.15-20)

Por fim, antes da Sua ascensão aos céus, Ele ordenou que essa autoridade fosse reproduzida, fazendo novos discípulos (ainda dentro do padrão estabelecido de igrejas locais):

Então, Jesus aproximou-se deles e disse: “Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra.19 Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo,20 ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mt 28.18-20).

No começo de Atos, Ele deu essa última ordem com ênfase geográfica, que serve de padrão para o esboço do livro inteiro:

“…serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra” (At 1.8).

Como a igreja obedeceu o mandamento de fazer discípulos nos primeiros anos da igreja em Jerusalém? Como ela desobedeceu? Como o apedrejamento de Estêvão e a perseguição da igreja a ajudou a expandir por “toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra”?

Leia Hebreus 8.1-7 e reflita e/ou discuta com seu grupo as informações do último slide (“A Nova Aliança pelo Sangue de Jesus”):

O mais importante do que estamos tratando é que temos um sumo sacerdote como esse, o qual se assentou à direita do trono da Majestade nos céus e serve no santuário, no verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, e não o homem. 
Todo sumo sacerdote é constituído para apresentar ofertas e sacrifícios, e por isso era necessário que também este tivesse algo a oferecer. Se ele estivesse na terra, nem seria sumo sacerdote, visto que já existem aqueles que apresentam as ofertas prescritas pela lei. Eles servem num santuário que é cópia e sombra daquele que está nos céus, já que Moisés foi avisado quando estava para construir o tabernáculo: “Tenha o cuidado de fazer tudo segundo o modelo que lhe foi mostrado no monte”.
Agora, porém, o ministério que Jesus recebeu é superior ao deles, assim como também a aliança da qual ele é mediador é superior à antiga, sendo baseada em promessas superiores. Pois se aquela primeira aliança fosse perfeita, não seria necessário procurar lugar para outra. (Hb 8.1-7)

Como o autor de Hebreus compara o sumo sacerdote, o santuário e a aliança do Antigo Testamento (“antiga aliança”) com Jesus Cristo e a “nova aliança”?

O que significa que o santuário é “cópia e sombra daquele que está nos céus”? A obediência à antiga aliança, com o seu sacerdócio, santuário e sacrifícios era importante para Deus? Isso era porque o ritual tinha algum benefício espiritual, ou porque o ritual apontava para o Sumo Sacerdote, o Santuário (habitação de Deus nos céus) e Seu Sacrifício perfeito?

Quem são os sacerdotes da nova aliança? Quem é o povo de Deus? Quem é cidadão desse “reino de sacerdotes” e “nação santa” da nova aliança? Como se torna cidadão do reino? (Dica, leia João 3.3-8.)

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