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JOÃO 18.28-19.16
O nosso estudo, “Rei dos Réus” (João 18.28-19.16) culminou nesse domingo com estudo das ações e palavras de Jesus durante Seu julgamento no evangelho de João. Até agora observamos a atitude injusta da liderança judaica que procurava a morte de Jesus e a incerteza e insegurança de Pilatos, que lutava com a inocência de Jesus e a pressão política da multidão à sua porta. Em grande contraste à ira dos judeus e o temor do romano, Jesus cumpriu perfeitamente as palavras de Isaías 53.7 que O descreve como um cordeiro mudo sendo levado ao matadouro. Quando falava, Ele não defendia a Sua inocência, pois estava ali para cumprir a vontade de Deus.
A primeira linha de questionamento de Pilatos foi a respeito do título “rei dos judeus”. Talvez devido à entrada triunfal naquela mesma semana, ou por algo que os judeus tinham falado, ele achava importante esclarecer se Jesus era ou não um rei. As respostas de Jesus demonstraram duas coisas: que Pilatos não compreendia a natureza do reino de Jesus e que Ele não era culpado de nada. Assim Pilatos chegou rapidamente a um veredicto: “Não acho nele motivo algum de acusação” (18.38). Daquele ponto em diante, ele procurava meios de libertar Jesus ou pelo menos de se livrar da responsabilidade.
Observamos que Pilatos trabalhava a partir de pelo menos dois pressupostos básicos: que um rei tem autoridade e que um rei rege sobre um povo ou território. Ao responder, Jesus esclareceu a natureza do Seu reino: não é sobre um povo ou território terrestre, mas é um reino celestial. Ele não tem um reino que Pilatos poderia compreender. Ele também esclareceu que a autoridade dEle é bem maior do que Pilatos poderia imaginar. O julgamento não era de um rei pretendente que estava se curvando diante da autoridade de Roma, mas de um Rei vitorioso cuja vida Lhe pertencia para dar e retomar. O julgamento ali não era realmente de Jesus, mas do mundo, e o veredicto de Deus condenava o mundo à morte, e o Rei dos Reis estava dando Sua vida para salvá-lo.
Vamos aplicar o que aprendemos das palavras e ações de Jesus durante Seu julgamento à nossa vida espiritual. Muitas pessoas falam do reino de Deus hoje, e fica muito nítido que as mensagens são, no mínimo, conflitantes. Convém fazermos perguntas semelhantes às de Pilatos, mas respondê-las com o que sabemos das Escrituras.
Quem é o Rei?
Considere o que a Bíblia tem a dizer sobre o Rei dos Reis. Você saberia traçar a revelação de Deus a respeito desse importante tema? Você já leu e estudou sua Bíblia para saber porque falamos de Jesus como o Rei dos Reis? Para saber como, quando e por que Ele é Rei? Escolha um tempo para ler e meditar sobre os seguintes textos e considerar o que dizem sobre Deus como Rei e o Rei Jesus: Salmos 24 e 47; 1 Sm 8.7-9; 2 Sm 7.5-16; Is 9.6, 7; Is 24.23; Je 23.5; Zc 14.9; Ob v.21; Ap 17.14; 19.11-16.
Qual é a natureza do Seu Reino?
Os salmos 24 e 47 também fornecem informações sobre o reino de Deus. Como podemos nos informar sobre o reino de Deus e entender sua relação com a igreja? Você já pesquisou os ensinamentos de Jesus acerca do reino de Deus (ou dos céus)? Leia Jo 3.3-8 e Jo 18.36: o que esses textos esclarecem sobre a natureza do Seu reino? O que textos como Mt 16.15-20; 18.18-20 nos falam sobre o relacionamento entre o reino e a igreja?
Qual é a natureza da autoridade do Seu Reino?
Leia Jo 10.17, 18; 17.1-3 e 19.11. De onde vem a autoridade de Jesus? Qual a extensão da Sua autoridade? Como essa autoridade foi passada para a igreja em Mt 16.15-20; 18.18-20 e 28.18-20? A autoridade foi passada a cristãos individuais, ou se encontra no ajuntamento de cristãos? Como sabemos?
Na mensagem de domingo, vimos como a obra de Cristo na cruz tem imensas repercussões na vida que temos em Cristo e na comunidade da igreja. Usando o texto de Hebreus 10.1-31, considere as instruções práticas que o autor dá, justamente porque Jesus, o Rei dos Reis e Sumo Sacerdote, se ofereceu por nós.
Leia vv. 1-14. Numa folha de papel, Trace uma linha dividindo a página em duas colunas. Em um lado escreva “A Lei” e anote os elementos das práticas do Antigo Testamento que o autor descreve nesse texto. No outro lado, escreva “A Graça” e anote características ou obras de Jesus Cristo que correspondem aos elementos da lei e como estas são superiores à antiga aliança.
Leia vv. 15-18. O que esse texto ensina sobre a diferença da antiga aliança e a nova aliança no sangue de Jesus? (Ex.: Onde a lei estava escrita antes? E agora, onde Deus a escreve?) O que esse texto ensina sobre a extensão e totalidade do sacrifício de Cristo em relação ao nosso pecado?
Leia vv. 19-25. Anote os quatro mandamentos que o autor alista nos vv. 22-25, deixando espaço entre cada um. Qual o motivo desses quatro mandamentos? (Ou seja, o que o autor quis dizer quando disse, “sendo assim…façamos isso”, v. 22). Que indicações temos que esses mandamentos foram dados para o contexto da igreja local? No espaço abaixo de cada mandamento, escreva ações práticas que você pode fazer para obedecer a cada ordem.
Leia vv. 26-31. Há uma visão no cristianismo atual que limita as características de Deus à compaixão e misericórdia (“Deus é amor”), mas isso não é o retrato completo. Que advertências o autor de Hebreus dá aos cristãos relacionadas à desobediência das ordens dadas nos versículos anteriores? Como Deus é retratado?
Como vimos em João 18.28-19.16, o nosso Rei se ofereceu por nós. Isso deve repercutir na vida do cristão de forma prática, como vemos em textos como Hebreus 10.1-31.
Dia 1
João 18.28-19.16
Dia 2
Hebreus 10.1-18
Dia 3
Hebreus 10.19-31
Dia 4
Salmo 24
Dia 5
Salmo 47
Dia 6
1 Samuel 8.7-9
Dia 7
2 Samuel 7.5-16




