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JOÃO 18.28-19.16
Neste domingo, na continuação da minissérie “Rei dos Réus”, começamos a examinar o julgamento romano de Jesus diante de Pilatos. Já que há muitos detalhes neste texto (João 18.28-19.16), vamos estudá-lo em três partes, examinando os personagens principais do julgamento: os judeus, Pilatos e Jesus. Na mensagem deste domingo vimos o texto pela perspectiva dos judeus, que no evangelho de João sempre significa a liderança judaica, com ênfase nos fariseus.
Primeiro observamos as qualidades desses homens injustos que acusavam o Justo, Jesus. Lemos a descrição que Jesus deu em Mt 23.1-39, quando Ele expôs claramente a hipocrisia e a falsidade desses homens. Observamos também que o evangelho de João já havia registrado quatro qualidades desses líderes: eram espiritualmente cegos e surdos, escravos do pecado e filhos do diabo (Jo 8.31-47).
Em seguida, usamos o relato do julgamento para chegar a algumas conclusões a respeito das atitudes e ações dos judeus. Vimos a hipocrisia deles ao entregarem Jesus no Pretório sem entrar para que não se contaminassem, pois queriam observar a Páscoa. Eles nem trouxeram acusação legítima diante de Pilatos, pois que acusação a injustiça pode trazer contra o Filho de Deus? Quando tiveram a chance, escolheram perdoar um bandido, Barrabás ao invés de dar liberdade ao Justo. A fim de condenar Aquele cuja obediência à lei de Deus é perfeita, eles citaram a sua própria lei—sua própria justiça—para condenar Jesus. Por fim, eles demonstraram o auge da sua descrença na declaração idólatra, “Não temos rei, senão César! ” (19.15). Eles não O rejeitaram apenas como homem, mas como Deus e rei.
Esses eventos são históricos; aconteceram, de fato, no julgamento de Jesus. Mas algo muito parecido acontece diariamente quando Jesus e o Seu evangelho são apresentados para pessoas descrentes. Quando o coração descrente rejeita a Cristo, é um ato parecido com a atitude desses homens: a injustiça julga o Justo perfeito de Deus, e o condena à morte.
Para aplicarmos essa mensagem à nossa vida espiritual, basta enxergarmos as atitudes e ações desses homens como sendo semelhantes às atitudes e ações de homens religiosos em todos os tempos. Talvez possamos ver algumas delas em nossa vida.
Observamos que quando o Mundo é descaradamente mundano, é fácil de enxergar.
Você consegue pensar em situações onde a rejeição dos conceitos bíblicos foi aberta e identificável? Ou em momentos em que o escárnio contra propostas bíblicas estava óbvio? Ou em circunstâncias em que as atitudes e ações vergonhosas foram aceitas e aplaudidas? Você exige que o mundo tome atitudes cristãs, ou entende que o mundo que odeia Cristo sempre fará essas coisas? Está sendo sal e luz nesses momentos?
Mas quando o Mundo se veste de religioso (ou crente), o engano é bem mais sutil. Será que nós conseguimos enxergar quando o mundo está disfarçado de crente? Será que conseguimos enxergar quando nós estamos adotando atitudes e ações do mundo? Você percebe quando…
…você procura manter a aparência de pureza mais do que procura se purificar, porque Ele é puro e santo (1 Jo 3.1-3)?
…você quer estar com a razão enquanto acusa Deus ou as pessoas de Deus injustamente?
…você escolhe a companhia da impiedade, ou a amizade do mundo, mais do que a amizade com Deus (Tg 4.4)?
…você defende uma lei individual que julga até a Justiça de Deus?
…você se entrega a idolatria, e seu coração é escravo do pecado?
Você consegue desmascarar a religiosidade sutil em sua própria vida, ou continua sendo um fariseu cego e surdo, um escravo que jura ser filho de Deus enquanto suas atitudes e ações negam ao Filho legítimo de Deus?
Não adianta apenas identificar a religiosidade em sua própria vida; algo positivo tem que ser feito para vivermos em santidade. Em Cristo, Deus nos libertou da escravidão do pecado para uma vida nova em Cristo. Leia os seguintes textos e responda as perguntas para entender como se livrar do fardo da religiosidade para viver a união transformadora em Cristo.
Leia Romanos 6.1-23 e responda as seguintes perguntas:
Podemos continuar pecando só porque Jesus morreu pelos nossos pecados? Ou seja, temos permissão para pecar só porque a graça dEle é maior do que nossos pecados? Que resposta Paulo dá?
A vitória sobre o pecado em nossa vida é baseada em que parte da obra de Jesus? Como podemos dizer que morremos para o pecado?
A vida nova, livre da escravidão do pecado, é baseada em que parte da obra de Jesus? Como podemos dizer que vivemos agora para a justiça e santidade?
Que grande troca podemos observar nos vv. 13 e 19? O que Paulo diz que não devemos apresentar para o pecado para serem escravizados, mas devemos apresentar para Deus para a santificação? Como isso é semelhante à dinâmica de despir-se e revestir-se de Efésios 4.20-24 ou Colossenses 3.1-17?
Agora leia Colossenses 2.20-23. Paulo fala da religiosidade como regras impostas pelos homens que “têm aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm valor algum para refrear os impulsos da carne”. O que ele diz nos liberta disso?
Leia Colossenses 3.1-17. Qual é a base para a nossa nova vida em Cristo? Por que devemos morrer para o pecado? Como podemos viver para a Sua santidade?
Dia 1
João 18.28-19.16
Dia 2
Mateus 23.1-39
Dia 3
João 8.30-59
Dia 4
Romanos 6.1-23
Dia 5
Efésios 4.17-32
Dia 6
Colossenses 2.6-23
Dia 7
Colossenses 3.1-17




