CLIQUE AQUI PARA VISUALIZAR O GUIA EM PDF.
JOÃO 17.1-5
Depois de quase três meses, voltamos à nossa macrossérie “Podes Crer”, onde estamos estudando o evangelho de João. Estamos finalizando o período de conferência que começou no capítulo 12 e termina com a oração de Jesus no capítulo 17. Depois do Seu discurso sobre o relacionamento entre o mundo, os cristãos e o Espírito Santo, Jesus levantou seus olhos ao céu e orou em voz alta diante dos Seus discípulos, dando-nos uma visão especial do relacionamento entre Deus Pai e Deus Filho. O nosso estudo se divide nas três partes de Sua oração, nas quais Jesus ora por Si mesmo (vv. 1-5), pelos discípulos (vv. 6-19) e por aqueles que crerão por meio da mensagem dos discípulos (vv. 20-26).
Na primeira parte da Sua oração, vimos que o foco de Jesus é a glória. Ele usa vários termos que remetem aos temas elaborados ao longo do evangelho: o conceito de Sua hora, o relacionamento entre Pai e Filho na Trindade, a submissão de Jesus ao completar Sua obra de vir ao mundo (literalmente “toda carne”) para conceder vida eterna aos homens à medida que conhecerem ao Deus único e ao Cristo que Ele enviou (termo que remete à vinda da luz ao mundo). Jesus resumiu o propósito da Sua vinda ao mundo e declarou que completou Sua missão.
Fizemos quatro observações ao estudar o texto que demonstram a exclusividade de Jesus Cristo no plano de Deus para a redenção do homem. Ao falar de Sua hora, demonstrou que só Jesus conhece e executa com perfeita pontualidade o plano de Deus. Muitos textos do evangelho apontam para o cumprimento do plano de Deus em sincronia com a agenda exata dEle. Ao pedir que Deus o glorifique pela primeira vez, observamos que só Jesus, Deus Filho, poderia pedir que o Pai O glorifique, porque Ele é Deus. Esse pedido, feito por um mero ser humano, seria blasfêmia. Com relação à nossa salvação, só Jesus, tem autoridade e a capacidade para cumprir perfeitamente a obra que Deus lhe deu. Se fôssemos capazes de cumprir perfeitamente Seu plano, não precisaríamos do sacrifício de Cristo. Ao pedir que Deus o glorifique a segunda vez, entendemos que só Jesus pode ser glorificado com a glória que Ele tinha antes que o mundo existisse. Há declaração mais clara de Sua deidade? Esse pedido presume que Jesus existia com Deus antes da criação, qualidade eterna que só Deus possui. Essa afirmação nos lembra das declarações do início do evangelho de João.
As orações de Jesus nos dão uma oportunidade rara e singular de enxergar a natureza perfeita da comunicação com Deus; estamos adentrando o santíssimo lugar onde a Trindade existe em comunhão perfeita. No evangelho de João o evangelista registra três desses momentos transparentes entre Pai e Filho.
Leia João 11.41-42. Entendendo o contexto maior em que Jesus ressuscita Seu amigo Lázaro, observe a oração de Jesus. Que título ou nome Ele usa para dirige-se a Deus? Qual é a primeira coisa que Jesus diz em Sua oração? O que isso nos ensina sobre a Sua humildade e submissão ao Pai? O que a próxima parte da Sua oração revela sobre o Seu conhecimento do plano de Deus? Se Ele já sabia que Deus O ouvia, por que então Ele orou e agradeceu a Deus? O que podemos aprender do exemplo de Jesus nessa oração? O que Deus estava revelando a respeito de Si mesmo para nós?
Leia João 12.27-29. Nessa ocasião Jesus estava declarando que a hora da Sua morte estava próxima. Depois de uma declaração para as pessoas, Jesus se dirige a Deus em voz alta. Que título Ele usa? O que Ele estava pedindo ao dizer “glorifica o teu nome”? Leia vv. 23, 24, 30-32; a glorificação do Pai nesse contexto exigia que Jesus fizesse o quê? O que podemos aprender acerca do relacionamento do Pai e do Filho nesse texto? Como Deus Pai respondeu?
Leia João 17.1-5. Que título ou nome Ele usa para dirige-se a Deus? Que dicas do texto apontam para o conhecimento pleno e perfeito de Jesus do plano de Deus? Quantas vezes Jesus pediu para ser glorificado? Nós podemos fazer o mesmo pedido, no sentido de falar, “Pai, nos glorifique”? Por que Jesus tinha direito de pedir isso?
Como as nossas orações podem ser semelhantes às orações de Jesus? Como devem ser diferentes? Leia Mt 6.9-13. Como essa oração modelo de Jesus é semelhante à Sua própria oração em João 17.1-5? Avalie suas próprias orações diárias: quanto tempo você gasta em oração agradecendo a Deus? Glorificando (louvando) a Deus? Como isso se compara com o tempo que você gasta pedindo que Deus faça ou lhe dê alguma coisa?
Vamos pôr em prática o que nós aprendemos por meio da oração de Jesus acerca de Si mesmo em João 17.1-5. Vimos que essa parte da oração tem várias qualidades que só podem se aplicar a Jesus Cristo. Podemos, no entanto, entender como a nossa vida se encaixa nos planos de Deus revelados nesse texto.
Só Jesus conhece e executa com perfeita pontualidade o plano de Deus. Que passos práticos você tem tomado e toma diariamente para conhecer o plano de Deus que Ele revelou por Seu Filho e registrou nas Escrituras Sagradas? Você estuda diariamente o Seu plano na Palavra ou acredita que pode simplesmente detectar o Seu plano por meio de coisas subjetivas e arbitrárias como sentimentos e impressões? De acordo com 2 Tm 3.16-17, o que é suficiente para capacitar o cristão completamente? Como você está cooperando com o plano de Deus?
Só Jesus, Deus Filho, poderia pedir que o Pai O glorifique, porque Ele é Deus. Você para de tempo em tempo para avaliar se está vivendo sua vida para a glória de Deus em Cristo? Você entende que toda a revelação de Deus aponta para a glorificação do Filho, para a glória de Deus Pai?
Só Jesus, tem autoridade e a capacidade para cumprir perfeitamente a obra que Deus lhe deu. Numa folha de papel, faça um inventário escrito de tudo que Deus tem lhe dado ao longo da sua vida: posses, talentos e habilidades naturais, habilidades aprendidas, dons espirituais, etc. Você está usando o que Deus lhe deu para fazer a obra que Deus o colocou na terra para fazer? Organize o seu inventário em duas colunas, uma designada “Usando para a glória de Deus” e outra “Usando para a idolatria”. “Ah, mas isso é duro demais!” Releia Tg 4.1-7. Tudo que usamos “para gastar em [nossos] prazeres” demonstra amor pelo mundo e inimizade contra Deus. Dê graças a Deus que Ele tem paciência conosco e nos dá essa vida para cooperar com o Espírito Santo a fim de usar nosso coração transformado por Jesus para glorificá-Lo acima de todas as coisas!
Só Jesus pode ser glorificado com a glória que Ele tinha antes que o mundo existisse. Releia Fp. 2.5-11. A questão não é se vamos glorificá-Lo, mas quando. Vamos glorifcá-Lo nessa vida, ou esperaremos até aquele dia final, quando não valerá para nossa salvação? Como a sua vida coopera com o plano de Deus de glorificar Jesus Cristo para a glória eterna de Deus Pai?
Dia 1
João 17.1-5
Dia 2
João 17.6-19
Dia 3
João 17.20-26
Dia 4
João 11.1-44
Dia 5
João 12.20-36
Dia 6
Mateus 6.9-13; Lucas 11.2-4
Dia 7
Filipenses 2.5-11




