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2 Timóteo 1.8-14
Chegamos ao final da nossa série “Vivendo a Mordomia” para o ano de 2017. Desta vez, a mensagem examinou o princípio da mordomia implícito nas instruções de Paulo a Timóteo em 2 Tm 1.8-14. Depois de expressar sua gratidão a Deus pela vida do seu filho na fé, o apóstolo deu uma série de instruções que indica que Timóteo precisava de encorajamento e fortalecimento. A partir do momento que ele o exortou a manter “viva a chama do dom de Deus” (v. 6), Paulo usou vários termos que remetem à ideia do evangelho como algo que lhes foi confiado. Usamos suas instruções para entender como nós, tantos séculos depois, também somos despenseiros do mesmo evangelho.
Primeiro observamos que somos mordomos do testemunho do Evangelho. Paulo exortou Timóteo a não se envergonhar do testemunho do evangelho naquele ambiente tão hostil. Era mais importante falar de Cristo do que poupar sua própria vida. Nós temos a mesma responsabilidade de zelar pelo testemunho do evangelho; não devemos recuar diante das adversidades e obstáculos. Em seguida, vimos que somos mordomos da graça do Evangelho. É essencial lembrar da graça de Deus que nos foi confiada pela fé em Cristo. Que maravilhosa bênção que desperdiçamos quando não proclamamos a graça de Deus que Ele derrama sobre a humanidade! Também somos mordomos do sofrimento do Evangelho. Testemunhar do evangelho tem suas adversidades, e Paulo explicou que ele as suportava pela fé em Deus, e por estar convencido que Ele é poderoso para garantir o resultado final no último dia. O segredo de guardar o “bom depósito” que nos foi confiado é lembrar que somos mordomos da Palavra do Evangelho. A exortação final de Paulo neste texto é que Timóteo retivesse o modelo, ou padrão, das “sãs palavras” (a sã doutrina); que ele faria isso pelo poder do Espírito, com a fé e o amor de Jesus Cristo.
Ao longo da série vimos novamente as duas verdades paralelas que atravessam todo o texto bíblico: a absoluta soberania de Deus e a grande responsabilidade do homem. Talvez uma das maiores responsabilidades pelas quais devemos zelar é que somos despenseiros da mensagem do evangelho. Estamos fazendo tudo possível para conhecer, guardar e espalhar a Palavra de Deus para o benefício de todos?
Como estamos vivendo a mordomia do evangelho de Jesus Cristo?
Somos mordomos do testemunho do Evangelho. Você será perseguido ou ameaçado se compartilhar o evangelho com as pessoas à sua volta? Alguém vai ridicularizá-lo, ou você pode prejudicar suas chances de melhores oportunidades no seu trabalho? Mesmo que essa seja a sua realidade, em quais dessas circunstâncias você deveria se envergonhar do testemunho de Jesus? Em que situação você deveria recuar diante das adversidades de ser testemunha de Cristo? Como você pode ser destemido no seu testemunho?
Somos mordomos da graça do Evangelho. De certa forma a igreja moderna tem desvalorizado a graça. O que é mais importante, prosperidade temporária, ou as infinitas riquezas da graça de Deus? Ou, como Jesus perguntou em Marcos 8.36, “que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” Estamos levando a sério a grande responsabilidade de compartilhar a mensagem da graça de Deus em Jesus? Como ela tem transformado a sua vida diária? Como está transformando as vidas à sua volta?
Somos mordomos do sofrimento do Evangelho. Ninguém disse que seria fácil. De fato, a mensagem de Jesus e dos apóstolos é clara: o mundo odeia Cristo, portanto haverá sofrimento. Você procura escapar do sofrimento, ou regozija pelas oportunidades de exercitar sua fé e amadurecer na sua caminhada como Cristo? Você entende e demonstra fé em Deus, na pessoa de Jesus, pelo poder do Seu Espírito?
Somos mordomos da Palavra do Evangelho. Sem a Palavra, nada disso fará sentido; será apenas mais uma religião humana. Você está alicerçando sua fé na Palavra revelada de Deus? Está seguindo o modelo de sãs palavras deixadas para nós por meio de homens como Paulo e aqueles que foram fruto do seu ministério? Você está deixando um padrão de sãs palavras para aqueles cujas vidas você influencia?
O relato de Atos 5.12-42 ilustra muito bem os conceitos que Paulo estava ensinando a Timóteo. Nos primeiros dias da igreja primitiva, pelo poder do Espírito Santo, os apóstolos viviam abertamente a mordomia do evangelho, mostrando-se destemidos diante da perseguição e aprisionamento. Leia o texto e considere as seguintes perguntas:
Qual foi a motivação do sumo sacerdote e da liderança religiosa que os levou a prender os apóstolos?
Como foram libertados da prisão? E o que fizeram ao sair? Eles pareciam envergonhados do evangelho ou temerosos por causa do seu aprisionamento? E hoje, precisamos que Deus garanta um anjo libertador para que possamos ter a mesma ousadia?
Eles foram levados de volta à presença do sumo sacerdote, que os interrogou porque os proibiu de espalhar “sua doutrina”. O que Pedro lhes respondeu? E agora, devemos seguir o mesmo modelo de desobediência civil quando as autoridades (instituídas por Deus) querem que façamos ou não façamos a vontade dEle? A possibilidade de consequências deve nos impedir de obedecer a Deus?
Que sábia conclusão Gamaliel expressou a respeito desse movimento da igreja primitiva? Diz que eles foram convencidos pelo seu discurso, mas o que fizeram ainda assim com os apóstolos?
Como o relato descreve a atitude dos apóstolos após sofrerem aprisionamento, interrogação, oposição e agressão física? O que dizem que eles fizeram depois de passar por tudo isso?
Agora, pense em que impacto o evangelho tem em sua vida, e na vida daqueles à sua volta. Deus confiou a propagação da Sua mensagem àqueles que confessam Jesus Cristo: como você tem sido e está sendo bom e fiel despenseiro desta mensagem transformadora?
Dia 1
2 Timóteo 1.1-14
Dia 2
Atos 5.12-42
Dia 3
1 Pedro 2.18-25
Dia 4
Atos 14.1-22
Dia 5
2 Timóteo 3.1-17
Dia 6
Filipenses 1.12-30
Dia 7
Hebreus 10.32-39




