Atingindo o Ponto Crítico (4): Corações Divididos

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JOÃO 12.36-50

ouvidos-atentos

Neste domingo, concluímos a minissérie “Atingindo o Ponto Crítico” (da série “Podes Crer”). Vimos que depois do momento que Jesus foi glorificado pelo Pai com voz audível (12.28), Jesus encerrou o Seu ministério público, ocultando-Se do povo (v. 36b). Observamos como o Evangelista demarca claramente esta transição em duas partes. Primeiro, ele dá sua própria análise do ministério de Jesus pela ótica da dinâmica entre os sinais e a fé das pessoas (vv. 37-43).

Lembrando que o propósito central do evangelho de João é levar o leitor à fé em Cristo por meio de um relato de sinais específicos que Ele fez (20.30, 31), João explica que a descrença do povo era ilógica: “Mesmo depois que Jesus fez todos aqueles sinais miraculosos, não creram nele” (v. 37). Como puderam ver tais sinais e não crer que Jesus era o Cristo, o Filho de Deus? O Evangelista explicou em duas partes usando dois textos do profeta Isaías. Citando Isaías 53.1, ele explicou que esta descrença foi prevista na profecia havia cerca de 680 anos! No texto do profeta, Deus havia revelado não só que o Messias seria “levantado”—uma palavra que apontava tanto para Sua glorificação como a Sua crucificação—mas que as pessoas não creriam nEle. Mais forte ainda é a mensagem de Isaías 6.10, que a descrença foi intencional: naquele momento as pessoas “não podiam crer” (Jo 12.39)! Para realizar o Seu plano maior de salvar o mundo, Cristo tinha que ser rejeitado e levado à cruz.

Observamos que João temperou esta mensagem forte sobre a ação soberana de Deus com o convite claro de Jesus (vv. 44-50). O homem continua responsável por sua resposta, pela fé, à mensagem de Jesus, que repete exatamente a mensagem do Pai. Este convite resume e encerra o ministério público de Cristo.

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Chegamos ao final do ministério público de Jesus no nosso estudo do livro de João. Deste momento em diante, Jesus estará falando apenas com os Seus discípulos em particular (cap. 13-17), até chegarmos à crucificação (cap. 18-19) e a ressurreição (cap. 20-21). A vida e o ministério de Cristo são centrais a todo o entendimento das boas novas do Evangelho de Deus. O Evangelista nos levou pela história de alguns milagres específicos para provar a sua tese, que Jesus é realmente o Cristo, o Filho de Deus. Nós leitores somos convidados à mesma decisão que as pessoas presentes naqueles dias: receber ou rejeitar a mensagem revelada na pessoa e nas palavras de Jesus. Qual será sua resposta à crise da fé?

Rejeição completa. Havia pessoas que viram e ouviram tudo que João relatou e ainda assim não creram. Claro que participação verdadeira no corpo de Cristo (a igreja) é só para os salvos, portanto pense naqueles que não são da família de Deus. O que você está fazendo para alcançar estas pessoas com as boas novas do evangelho?

Crença fraca. João descreve que “muitos” entre os líderes creram em Jesus, mas porque “preferiam a aprovação dos homens do que a aprovação de Deus” (Jo 12.43), não se manifestaram, temendo expulsão da sinagoga. Você é ousado e transparente acerca da Sua fé? O que você ainda prefere acima da aprovação de Deus que está atrapalhando o seu testemunho?

Aceitação completa. Claro que o alvo da crise da fé é levar pessoas à fé inteiramente alicerçada em Cristo. Leia vv. 44-50 novamente. Quais são as marcas de uma pessoa que aceita completamente a mensagem de Jesus? Como podemos demonstrar isso de forma clara para a nossa família, no nosso trabalho, na nossa escola, e assim por diante?

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Agora que chegamos ao final do ministério público de Jesus, convém lembrar todos os sinais que Ele realizou e que João registrou no Seu evangelho para demonstrar que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus.

Leia cada um dos textos abaixo para lembrar como Jesus realizou o milagre.

2.1-11 – Transformou água em vinho.

4.46-54 – Curou o filho do oficial do rei.

5.1-18 – Curou o paralítico de Betesda.

6.1-14 – Multiplicou os pães e os peixes.

6.16-21 – Andou sobre as águas.

9.1-41 – Curou o homem cego de nascença.

11.1-44 – Ressuscitou Lázaro da morte.

Numa folha de papel, responda as seguintes perguntas acerca do milagre que Jesus fez em cada texto.

Quem estava presente? Qual foi a reação daqueles que presenciaram o milagre? Qual foi a resposta ao milagre, em relação à fé das pessoas?

Como Jesus realizou o milagre? Que passos tomou para fazer o sinal? O que Ele estaria demonstrando por fazer o milagre daquela forma?

João disse que “Mesmo depois que Jesus fez todos aqueles sinais miraculosos, não creram nele” (v. 37), mas sob a inspiração do Espírito Santo, registrou estes mesmos sinais para trazer o leitor à fé. Qual é a sua resposta a Jesus após ler sobre o Seu ministério? Fé ou descrença?

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Dia 1

João 12.36b-50

Dia 2

Isaías 52.13-53.12

Dia 3

Isaías 6.1-13

Dia 4

João 2.1-11; 4.45-54

Dia 5

João 5.1-18; 6.1-21

Dia 6

João 9.1-41

Dia 7

João 11.1-44

Atingindo o Ponto Crítico (3): Confirmação Divina

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JOÃO 12.20-36

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Neste domingo, na terceira mensagem da minissérie “Atingindo o Ponto Crítico” (da série “Podes Crer”), chegamos ao ponto crítico do ministério de Jesus (Jo 12.20-36). Esta parte da narrativa de João tem vários componentes que giram em torno de um evento importante: Jesus anuncia que Sua hora chegou e Deus confirma a Sua identidade com uma voz audível do céu.

Como vimos, tudo começa com a chegada de alguns gregos, gentios que criam no judaísmo, portanto vinham celebrar a Páscoa que aconteceria em alguns dias. Pediram para ver Jesus, e sua chegada marcou um ponto de transição, pois Jesus declarou que a Sua hora havia chegado. Isso é bem diferente dos outros momentos em que Jesus havia declarado que não era chegada a Sua hora (Jo 2.4; 7.6, 30).

Mas que “hora” era essa? Vimos pelas declarações de Cristo que Ele estava indicando a hora em que Ele cumpriria completamente o plano de Deus ao morrer na cruz. Era hora de quebrar a barreira entre os gentios e os judeus (como vimos em Ef 2.11-22). Ao falar do grão de trigo, Ele estava declarando que era Sua hora de morrer na cruz, e que os Seus seguidores teriam que estar dispostos a fazer o mesmo. Era a hora de ser glorificado pelo Pai:  pela terceira vez na Sua carreira, Deus falou de voz audível do céu para confirmar Sua identidade como o Messias. Declarou que era a hora de conquistar o príncipe deste mundo. Numa declaração que ligava a história dos judeus (Nm 21.4-9), Sua entrevista com Nicodemos (Jo 3.14, 15) e a Sua crucificação, afirmou que era Sua hora de ser “levantado” (na cruz). Jesus finalizou tanto o texto como Seu ministério público, com um apelo: estava na hora de acreditar, antes que fosse tarde demais.

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Como vimos, o texto de domingo, embora pareça uma simples interação entre Jesus e a multidão (com a presença dos gregos), a Sua “hora” remetia a um momento de importância incomparável a história da redenção e portanto de todo o tempo e espaço: a morte de Cristo na cruz. O texto não só ensina algumas verdades importantes diretamente, mas aponta indiretamente para outras igualmente importantes. Devido ao espaço, vamos apenas examinar três para aplicação pessoal.

Quebrando a barreira. O preconceito e racismo que vemos hoje são pequenos comparados à briga entre os judeus e os gentios. Você já parou para pensar e agradecer a Deus por Ele dar acesso à Sua família? Que Ele destruiu a barreira de inimizade para que fôssemos um em Cristo? Se Deus destruiu esta barreira para criar a paz, que implicações isso tem para as barreiras que nós construímos no casamento, em nossos relacionamentos, no trabalho, no nosso país, etc.?

A morte de Cristo. Uma das grandes implicações da afirmação sobre o grão de trigo nos vv. 24-26 é que aqueles que seguem a Jesus O seguem também à morte. A morte, no nosso caso, não é necessariamente literal. Como “morremos” para que a nossa vida dê fruto? Leia Rm 6.1-8. O que este texto esclarece sobre a morte daquele que crê em Cristo?

A hora de acreditar. Jesus explicou claramente que aqueles que ouviam Sua voz tinham pouco tempo para decidir crer na Luz e de aceitá-lO como Messias. O texto de Hb 10.27, 28 não deixa dúvidas: nós temos apenas esta vida para receber a Cristo pela fé na Palavra de Deus. Jesus declarou, “Creiam na luz enquanto vocês a têm, para que se tornem filhos da luz” (Jo 12.36). Você crê? Você está transmitindo esta urgência para aqueles que não creem?

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Na mensagem de domingo, acrescentamos ao apelo de Jesus (“creiam na luz enquanto vocês a têm”) o apelo do autor de Hebreus. Leia Hebreus 3.7-19. Neste texto o autor repete várias vezes o tema do Salmo 95 que, por sua vez, aponta para a história de Israel em três momentos distintos de rebelião contra Deus (Ex 17.1-7; Nm 14.20-23; 20.1-12). Abaixo estão os temas centrais do texto, com uma tarefa para nos ajudar a aplicar esta verdade de forma prática.

“Hoje”. O autor de Hebreus entendeu bem a urgência e a relevância desta palavra. “Hoje” para Davi aconteceu séculos antes do livro de Hebreus. “Hoje” para o autor e leitor de Hebreus aconteceu quase dois mil anos atrás para nós. Você vive diariamente como se hoje fosse o único dia que você tem para decidir-se por Cristo e a glória de Deus? O que precisa mudar no seu coração para isto acontecer?

Se ouvir a minha voz. Nós ouvimos a voz de Deus quando abrimos a Sua Palavra. Você é conhecedor da Palavra de Deus? Você procura “ouvir” Sua Palavra diariamente? Que passos precisa tomar para que Sua voz fale mais alto no seu dia a dia acerca de todos os aspectos da sua vida?

Não endureça o seu coração como os judeus do Antigo Testamento. Quando você é confrontado com uma verdade bíblica, você responde de coração quebrantado e aberto para Sua Palavra? As bênçãos de Deus o levam a glorificá-lO e agradecer a Ele? Quando Deus chama a Sua atenção você se arrepende dos seus pecados e pede perdão?

Não entraram no descanso. Imagine a decepção dos judeus ao saírem da escravidão para uma terra prometida, mas por causa da dureza dos corações não entrarem no descanso! Pensando numa aplicação bem ampla, que “descansos” você talvez esteja perdendo por endurecer o seu coração à voz de Deus? O que isso implica sobre o coração daquele que se diz salvo que se endurece constantemente contra Sua voz?

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Dia 1

João 12.20-36

Dia 2

Efésios 2.11-22

Dia 3

Romanos 6.1-8

Dia 4

Salmo 95.1-11

Dia 5

Êxodo 17.1-7

Dia 6

Números 14.20-23; 20.1-12

Dia 7

Hebreus 3.7-19

Atingindo o Ponto Crítico (2): Exultação Vazia

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JOÃO 12.12-19

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Neste domingo, na segunda mensagem da minissérie “Atingindo o Ponto Crítico” (da série “Podes Crer”), estudamos o texto que registra a entrada triunfal de Cristo (Jo 12.12-19). Observamos a história em si, que no evangelho de João, é bem resumida. Interessado no seu alvo de levar o leitor a crê em Jesus como o Cristo (Jo 20.30, 31), ele não explicou alguns detalhes do contexto que os outros evangelistas relataram. Ele focou na crise que estava se desenvolvendo à volta de Jesus: o ressurgimento da popularidade dEle por causa da ressurreição de Lázaro, a realização das palavras proféticas de Zacarias 9.9 (que os discípulos só perceberam depois), e a reação invejosa e irada dos líderes religiosos. A conspiração para matar Jesus estava se fortalecendo cada vez mais, mesmo com a atitude exultante do povo.

O texto em si tem a função de avançar a narrativa e lógica de João e não de oferecer profundos ensinos teológicos. Podemos, no entanto, observar o contraste entre as atitudes da multidão neste momento da entrada triunfal e apenas uma semana depois, na crucificação de Jesus. Este contraste nos ensina alguns princípios interessantes sobre o pensamento “democrático” da maioria, e por sua vez, uma aplicação às atitudes do nosso coração. Vimos três verdades sobre a multidão neste contexto:

  • A maioria nem sempre está certa.
  • a opinião da maioria é arbitrária.
  • e a maioria tende a ser interesseira.

Biblicamente, vemos que justiça e retidão, o certo e o errado, não são determinados pelo consenso da maioria. Há um caminho que parece certo ao homem (mas conduz à morte), mas para Deus só há um caminho verdadeiramente certo, e é Jesus Cristo.

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A sociedade ensina que o consenso da maioria estabelece o certo e o errado; ao mesmo tempo, incoerentemente, ensina que cada indivíduo deve seguir o seu coração. Ambos pensamentos estão errados. Observamos no domingo que o coração se comporta de forma muito parecida com a multidão, por isso a nossa “adoração” pode ser tão vazia quanto a exultação daquela multidão na entrada triunfal.

O coração nem sempre está certo. Lembramos que Deus declara que “o coração é mais enganoso que qualquer outra coisa” (Jr 17.9). Em que baseamos o nosso senso do que é certo e o que é errado? Pense nas discussões ou desentendimentos que você teve recentemente: o que prevaleceu, sua opinião subjetiva e arbitrária, ou a verdade absoluta e autoritativa da Palavra de Deus? E na tomada de decisões, grandes ou pequenas, quem fala mais alto, o seu coração, ou Deus?

A opinião do coração é arbitrária. Você já mudou de ideia sobre alguma coisa ou alguma pessoa? Esta mudança foi justificada por algum princípio ou mandamento bíblico, ou por algum pensamento subjetivo do seu coração? O que podemos ou devemos fazer quando o coração deseja algo diferente do que a Bíblia ensina?

O coração tende a ser interesseiro. Nosso estudo do evangelho de João já demonstrou nitidamente que a multidão de “discípulos” que seguiam a Jesus procuravam os seus próprios interesses: milagres, maravilhas, alimento, etc. A fé verdadeira é aquela que “busca primeiro o reino de Deus e sua justiça” (Mt 6.33); que busca a glória de Deus acima de todas as coisas. Há benefícios para aquele que segue a Deus? Claro! Mas a busca por benefícios próprios não pode ser o que nos motiva. A sua fé tem como alvo a glória de Deus em Cristo, ou algum benefício próprio? A sua adoração transborda de um coração com prioridades eternas, ou interesses transitórios desta vida?

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O livro de Tiago é um ótimo lugar para entender algumas dinâmicas do coração referente aos desejos que ele produz.

Leia os seguintes textos e responda as perguntas abaixo:

Tiago 1.13–15. A palavra aqui traduzida “cobiça” (ou “concupiscência”) significa literalmente “um forte desejo”, que em alguns contextos é traduzida como algo negativo.

Como este texto é um exemplo do princípio que estudamos, “o coração nem sempre está certo”?

Quais são as três partes da dinâmica de tentação e pecado que Tiago descreve? Em qual destas partes precisamos batalhar para evitar a ação pecaminosa?

Tiago 3.2–12. Aqui temos um exemplo nítido da arbitrariedade do coração, especialmente na descrição da língua dos vv. 9-12. Aqui fala da língua, mas convém lembrar que “a boca fala do que o coração está cheio” (Mt 12.34).

Que duas coisas opostas a língua está fazendo nestes versículos?

Quais seriam alguns exemplos disto no cotidiano?

O que aprendemos de Romanos 8 que nos ajudaria a combater a nossa língua traiçoeira?

Tiago 4.1-3. Já estudamos este texto várias vezes para falar da dinâmica por trás dos conflitos que observamos entre pessoas.

Como os conflitos que temos com outras pessoas começam a partir de um coração interesseiro?

Qual a solução oferecida no texto: não obtemos o que queremos por quê?

A solução é “se eu pedir a Deus, Ele dará”? O que tem que estar alinhado com o caráter de Deus para que eu receba? Você acha que isso mudará os nossos desejos?

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Dia 1

João 12.12-19

Dia 2

Provérbios 14.1–12

Dia 3

Mateus 7.12-14

Dia 4

Tiago 3.2-12

Dia 5

Hebreus 13.7–17

Dia 6

Jeremias 17.5–10

Dia 7

Zacarias 9.9–13

Atingindo o Ponto Crítico (1): Adoração Verdadeira

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JOÃO 12.1-11

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Neste domingo voltamos à série Podes Crer com o início de uma nova minissérie para o mês de novembro: “Atingindo o Ponto Crítico”, um estudo do capítulo 12 do evangelho de João. A primeira frase do capítulo—“seis dias antes da Páscoa…” (v. 1)—indica que os eventos descritos em João 12-19 aconteceram na última semana do ministério de Jesus.

Na mensagem de domingo examinamos uma cena de adoração verdadeira, quando Maria, irmã de Lázaro, ungiu os pés de Jesus com um perfume caro, o nardo, que era usado no preparo dos corpos para o sepultamento. Diante desta cena, João registra a reação de Judas Iscariotes: ele a acusou de desperdício, falando que aquele valor, que representava um ano de salário, poderia ser dado aos pobres.

Contrastamos as atitudes de Judas e Maria, pois representam duas posições extremas entre a incredulidade e a fé. Judas, por sua falta de fé, colocava o seu plano acima do plano de Deus, portanto justificava colocar os seus próprios interesses acima dos interesses dos outros. (Pois ele de fato não queria ajudar os pobres, mas roubava da bolsa que os discípulos tinham em comum.) Maria, por sua vez, demonstrou sua fé em Jesus e assim colocou a glória de Deus acima dos seus próprios planos, portanto pôde derramar o que tinha de mais precioso aos pés do Seu Salvador. Observamos que ambos foram usados por Deus para o Seu plano. No caso, Judas foi usado como instrumento para trair Jesus. Maria foi usada para servir Jesus, e pelo seu ato sincero de adoração, a Bíblia registra o seu serviço como grande exemplo para nós.

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Nós examinamos o contraste entre as atitudes de Judas e Maria, que pode ser aplicado à nossa vida espiritual.

Imitamos Judas quando demonstramos as seguintes qualidades:

Somos orgulhosos. Você já expressou uma opinião forte sobre o que outras pessoas poderiam ou deveriam fazer para servir a Deus? Você acha que sua opinião acerca dos outros tem mais valor do que a opinião deles?

Somos egoístas. Você já fez algo que tinha aparência de altruísmo, mas na verdade era egoísta? Fez uma boa ação para alguém, sabendo que, no seu coração, sua motivação não era amor, mas algo que você receberia (atenção, benefício) por ajudá-lo?

Somos hipócritas. Você já usou uma “máscara”—algo que transmitia a aparência de uma atitude oposta àquela que estava sentindo? Quais são alguns exemplos deste tipo de falsidade?

Somos incrédulos. Não estamos falando de pessoas não salvas, necessariamente. Como cristão, você já pensou da seguinte forma: “sei que Deus quer esta atitude ou comportamento, mas não acredito que seja possível, então não vou fazer!”

Por outro lado, imitamos Maria quando demonstramos as seguintes qualidades:

Somos humildes. Você coloca Deus acima de tudo, inclusive a sua reputação ou seus próprios planos e desejos?

Somos verdadeiramente altruístas. Você pratica o altruísmo que flui de uma vida completamente entregue ao amor por Deus acima de qualquer outra coisa?

Somos transparentes. Seu amor por Deus e os outros transborda de um coração amoroso? Ou você tem que se esforçar para demonstrar amor?

Somos crentes. Você obedece ao plano de Deus, mesmo quando não faz sentido para você? Você pratica as coisas nas quais professa acreditar?

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Vamos falar de valores…

Já falamos várias vezes sobre aprender e adotar os valores de Deus. Usado desta forma, “valores” são os princípios que Deus mantém como importantes, como os atributos comunicáveis de Deus—santidade, amor, paciência, justiça, etc. “Valores” também podem representar uma ideia monetária, ou “a medida de importância que atribuímos a bens e serviços”. Jesus ligou estes dois significados quando disse “onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração” (Mt 6.21). Uma aplicação prática deste princípio é que podemos facilmente descobrir aquilo que valorizamos (princípios) por meio das coisas que adquirimos (valor monetário). (No texto de domingo, vimos que Maria valorizou a Jesus acima do grande valor monetário do perfume que usou. Judas, no entanto, colocou o valor monetário acima do seu relacionamento com Cristo.)

Numa folha de papel, anote uma lista das suas despesas mensais em categorias básicas (moradia, automóvel, alimentação, educação, lazer, dízimos e ofertas, etc.). Responda as seguintes perguntas.

Quanto do seu orçamento mensal é gasto em atividades ou serviços que beneficiam diretamente ao reino de Deus ou outras pessoas além de você? (Não precisa ser um valor específico, mas em termos comparativos: a maioria do orçamento, quase nada, mais ou menos metade…etc.)

Quanto do seu orçamento mensal é gasto nas conveniências, o lazer ou entretenimento—atividades ou serviços para seu próprio benefício além das necessidades básicas?

Se você for completamente sincero, você diria que os seus gastos mensais apontam para uma vida que imita mais à Maria, ou ao Judas?

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Dia 1

João 12.1-11

Dia 2

Mateus 26.6–13

Dia 3

Marcos 14.3–9

Dia 4

Lucas 7.36–50

Dia 5

Mateus 6.19–21

Dia 6

Mateus 27.1–10

Dia 7

Eclesiastes 5.10–17