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JOÃO 9.35-41
OUVIDOS ATENTOS
Neste domingo concluímos a nossa nova minissérie, “CSI: Investigação da Cena de um Milagre”, um estudo do capítulo 9 do evangelho de João. A história começou com a cura de um cego de nascença, o sexto sinal miraculoso de Jesus no evangelho. Sua cura precipitou uma grande discussão, e na segunda mensagem examinamos como os fariseus interrogaram o homem e sua família, querendo de alguma forma acusar Jesus. Culminou com a expulsão do homem do templo.
Na mensagem de domingo, observamos que Jesus procurou o cego e lhe deu oportunidade de levar a sua cura para outro nível: a salvação de sua alma; a cura de sua cegueira espiritual. O homem creu em Jesus e o adorou (prostrou-se aos seus pés). Jesus então fez uma afirmação que criou mais conflito: “Eu vim a este mundo para julgamento, a fim de que os cegos vejam e os que veem se tornem cegos” (9.39). Sua declaração certamente poderia ser entendida literalmente: durante o Seu ministério, Ele curou pessoas fisicamente cegas para que pudessem ver. Mas a Sua afirmação era primeiramente espiritual: como a luz do mundo, Jesus veio dar vista àqueles que são espiritualmente cegos. Outra dinâmica que precisamos entender é que Sua luz também servia para cegar “os que veem”—aquelas pessoas que estão convencidas da sua própria “verdade”, que rejeitarão a verdade de Jesus.
Entendemos esta dinâmica no contexto das profecias de Isaias que demonstram que a mensagem de Deus às vezes tem o intuito de cegar pessoas para que não se convertam. Certamente os fariseus se encaixavam nesta caracterização: embora fossem cegos espiritualmente (não-salvos), eles diziam que podiam ver. Em vez de aceitar sua condição para aceitar a luz de Cristo, eles permaneciam no seu pecado, rejeitando a luz. Os que “viam” tornavam-se assim cegos.
CORAÇÕES ABERTOS
A verdade que Jesus declarou, “Eu vim a este mundo para julgamento, a fim de que os cegos vejam e os que veem se tornem cegos” (9.39) tem grandes implicações para a nossa caminhada cristã.
A luz do mundo (Jesus ou o cristão que proclama o Evangelho) tem o poder de curar a cegueira espiritual no ser humano.
Para aquele que entende a sua cegueira e crê em Jesus, o Evangelho tem o poder para salvar a sua alma (Rm 1.16).
Para aquele que crê em Jesus, a Palavra de Deus é suficiente para iluminar o seu caminho para toda boa obra (2 Tm 3.16, 17).
Pensando na sua própria conversão, como você poderia descrever a maneira que Jesus o salvou, usando os termos cegueira, vista, luz e trevas?
A luz do mundo (Jesus ou o cristão que proclama o Evangelho) tem o poder de cegar aqueles que estão convencidos da sua vista espiritual.
Para aquele que está convencido da sua própria justiça, o Evangelho é loucura, tolice (1 Co 1.21-24).
Para aquele que é “iluminado” pela sabedoria humana, a iluminação verdadeira do Espírito de Deus, da mente de Cristo, não tem efeito (1 Co 2.14-16).
Você conhece alguém que resiste o evangelho porque se acha uma pessoa iluminada ou científica demais para acreditar na Bíblia?
O que podemos fazer por estas pessoas?
MÃOS ESTENDIDAS
Em outros momentos falamos das duas verdades paralelas e irreconciliáveis das Escrituras: a soberania de Deus e a responsabilidade do homem. Vemos estas verdades operando novamente no ensino da mensagem de domingo.
Falamos que a mesma mensagem do Evangelho pode ter o efeito de curar cegueira espiritual daqueles que creem, ou pode cegar aqueles que se recusam a crer.
Se o Evangelho tem o efeito de salvar, quem opera a salvação, Deus ou o homem?
De quem é a responsabilidade de crer?
Se o Evangelho tem o efeito de cegar a pessoa para que não se converta, isso foi ação de Deus, ou do homem?
A responsabilidade de crer mudou?
Em ambos os casos, a nossa responsabilidade de compartilhar o Evangelho mudou de alguma forma?
Ou seja, sabendo ou não o efeito que o Evangelho terá no ouvinte, nós temos a responsabilidade de compartilhar o evangelho!
Esta semana, peça a Deus pela oportunidade de compartilhar Jesus Cristo, a luz do mundo, com pelo menos uma pessoa específica da sua vida. Chegando a oportunidade, compartilhe o Evangelho—a mensagem bíblica de Deus, o homem e Jesus Cristo, e encoraje uma decisão. Tente discernir se a pessoa parece estar aberta à mensagem do Evangelho, ou resistente. E não se desanime! A nossa tarefa é anunciar, não salvar!
MENTES OCUPADAS
Dia 1
João 9.1-12
Dia 2
João 9.13-34
Dia 3
João 9.35-41
Dia 4
Mateus 23
Dia 5
Isaias 42.6, 7; Lucas 4.16-21
Dia 6
Lucas 6.39, 40
Dia 7
1 Coríntios 2.14-16
