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João 4.10-15
Neste domingo, na nossa série sobre o evangelho de João, “Podes Crer”, continuamos estudando o encontro de Jesus com a mulher samaritana (João 4.1-42). Lembrando das diferenças entre a mulher samaritana e Nicodemos (cap. 3), estudamos a sequência de perguntas e respostas entre Jesus e a mulher, que giraram em torno da questão da água (material/física) e a água viva (imaterial/espiritual).
Observamos que Jesus, como na Sua conversa com Nicodemos, usou algo do mundo físico e material para falar de verdades espirituais. Como Nicodemos, a mulher samaritana a princípio não entende o que Jesus está fazendo. No Seu diálogo com a mulher, Jesus afirma que se ela o conhecesse, ela pediria água viva dEle, e que esta água viva (espiritual) sacia e satisfaz a sede daquele que a recebe. Na parte da conversa que examinamos, a mulher ainda não entendeu: depois de questionar como Jesus poderia conseguir a água (física), ela O pede pela água, mas ainda querendo alívio e soluções físicas.
A falta de entendimento da mulher, e a sua busca por coisas terrenas para saciar sua sede espiritual, juntamente com a frase “água viva”, remete ao texto de Jeremias 2.4-13, no qual Deus traz uma denúncia contra Israel porque a nação havia O abandonado. Ele cita o seu crime como sendo duplo: “eles me abandonaram, a mim, a fonte de água viva; e cavaram as suas próprias cisternas, cisternas rachadas que não retêm água” (v.13). Quando buscamos saciar a nossa sede espiritual em fontes terrenas, nós estamos fazendo justamente isso: abandonando a nossa fonte de água viva—Jesus Cristo—e cavando para nós mesmos cisternas rachadas que não retêm água.
Pare um pouco e pense: Jesus declarou para a mulher samaritana que “Quem beber desta água terá sede outra vez, mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Pelo contrário, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna” (Jo 4.14). Ele estava falando da salvação, dizendo que quando alguém crê que “Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e crendo, [tem] vida em Seu nome” (Jo 20.31), ele passa a ter uma fonte de água viva a jorrar para a vida eterna.
Considere esta fonte de água viva juntamente com a seguinte declaração de Pedro: “…o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude”, (2 Pe 1.3). Ou seja, em Cristo, e no conhecimento dEle por meio da Sua Palavra, Deus disponibiliza TUDO que você e eu precisamos para viver, e vivermos conforme a imagem dEle (piedade), como se fosse uma fonte da água viva, jorrando continuamente.
Por que então buscamos por outras fontes, que nem fontes são, mas sim cisternas rachadas que não retêm água?
Você ou alguém que você conhece acha difícil ter fé em Deus quando a vida fica difícil? (Ou seja, está insatisfeito com a fonte; não a acha suficiente para a sua circunstância).
Você ou alguém que você conhece acha fácil esquecer a fé quando a vida vai bem? (Ou seja, está satisfeito com outra fonte; esquece de onde vêm todas as “boas dádivas”, Tg 1.17.)
Você ou alguém que você conhece dedica muito de sua vida na busca pelo dinheiro e pela posição, mas pouco a serviço de Deus?
Você ou alguém que você conhece investe mais dinheiro e tempo no lazer e entretenimento do que no ministério e nas boas obras para as quais fomos salvos?
Já perguntamos várias vezes nos estudos dos grupos de comunhão, e perguntamos mais uma vez no domingo: Qual é a sua fonte?
De fato, se você é uma pessoa salva em Jesus Cristo, você já tem a fonte da qual Ele falava. Portanto a pergunta pertinente para sua vida seria: Você está desfrutando da fonte?
Deus criou um diálogo com o ser humano: Ele fala ao homem por meio da Sua Palavra (para nós, a Bíblia); nós falamos com Ele por meio da oração. Assim temos conhecimento dos recursos da fonte por meio do conhecimento da Palavra, e temos acesso aos recursos por meio da comunicação aberta e contínua com a nossa fonte.
Você está participando deste diálogo? A pergunta não é se você tem hábitos mecânicos de orar e ler por obrigação ou algum medo legalista de que Deus te amará menos se não fizer.
Pense nos seus hábitos diários. Você passaria o dia sem tomar pelo menos um banho? Por que não?
Passaria o dia sem escovar os dentes? Por que não?
Tem algum outro hábito diário que você não deixa de fazer?
A leitura da Palavra e a verdadeira oração fazem parte dos seus hábitos diários? Se a resposta for não, por que não?
Faça o compromisso com Deus de começar diariamente a participar do diálogo. A fonte está jorrando; você está desfrutando?
Dia 1
João 4.1-42
Dia 2
Jeremias 2.1-13
Dia 3
2 Pedro 1.3-9
Dia 4
Lucas 18.1-8
Dia 5
Tiago 1.1-27
Dia 6
Tiago 5.14-18
Dia 7
Isaías 12.1-6




