O Último Testemunho de João

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João 3.22-42

Neste domingo retornamos à nossa série “Podes Crer”, na qual estamos estudando o evangelho de João. Relembramos alguns passos que já tomamos no estudo: a introdução de Jesus como sendo Deus, Vida e Luz, em contraste com o Batista, que embora importante no plano de Deus para o Messias, serviu apenas para apontar o caminho para o Cordeiro de Deus (cap. 1-2). Lembramos também da conversa de Jesus com Nicodemos, na qual Ele ressaltou a necessidade da conversão (o nascer de cima/de novo), baseada somente na graça de Deus pela ação do Espírito Santo, mediante a fé na obra completa de Jesus Cristo na cruz (3.1-21).

O último testemunho do Batista registrado no evangelho começa a partir da questão: o que o Batista achava do fato de Jesus estar batizando, e agregando muitos seguidores? A resposta do Batista se divide em duas partes. Primeiro, ele demonstra novamente a atitude de um discípulo por meio da submissão, abnegação, fidelidade, altruísmo e humildade quando ele aponta para Jesus e explica que não tem nenhuma intenção de competir com Ele, declarando que “é necessário que ele cresça e que eu diminua” (v. 30).

Como se o Batista estivesse presente na conversa de Jesus com Nicodemos, ele afirma, “Quem crê no Filho tem a vida eterna; já quem rejeita o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele” (v. 36). Completando a entrega da noiva para o noivo (v. 29), o Batista deixa claro que Jesus vem de Deus e testifica do reino de Deus. E, como Evangelista propõe no seu evangelho como um todo, temos novamente a proposta: para termos a vida eterna, é necessário crê: aceitar pela fé que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus (20.30, 31).

Vamos parar e pensar sobre o que aprendemos, aplicado à nossa vida espiritual:

Uma coisa que ressaltamos tanto na mensagem desta semana como na mensagem da semana passada é que todo ser humano—mesmo aquele que rejeita ao Deus da Bíblia e professa seguir a ciência pura, divorciada de religião—é, no centro do seu ser, um crente. Não entenda errado; nem todos são cristãos, no sentido que creem em Cristo. Mas todo ser humano crê em algo como base de todos seus desejos, emoções e comportamentos. Demonstramos isso pelo simples diagrama:

Embora a sociedade nos classifique como seres definidos pelos comportamentos, etc., Deus declara que nós somos criaturas que agem à base da fé. Como examinamos no domingo, as crenças que nós temos como seres humanos nem sempre têm cara religiosa; o cientista ateu, por exemplo, que nega a possibilidade do sobrenatural está declarando sua crença na inexistência destas coisas, e certamente não se consideraria religioso. Mas, no cerne do nosso ser—nosso coração—a estampa da imagem de Deus (Gn 1.26-28) é inescapável; Ele nos fez para crer e adorar em algo. Se não for nEle, outra coisa ocupará o Seu lugar.

Cabe a nós avaliarmos a nossa fé: estamos colocando a nossa fé completamente na visão “de cima” de Deus em Cristo? Que outras crenças da sociedade e do mundo podem suplantar a cosmovisão cristã pela qual Deus quer que enxerguemos a vida?

Você está com os ouvidos atentos para discernir as crenças de pessoas que você precisa evangelizar? Você está atento a frases e afirmações que apontam para uma cosmovisão contrária aos ensinamentos da Bíblia? Como podemos aguçar o nosso discernimento para diferenciar entre a cosmovisão bíblica e uma cosmovisão anti-bíblica com roupagem cristã?

Quando questionado, a explicação do Batista deu uma grande dica para nós de como reconhecermos se uma mensagem reflete uma cosmovisão bíblica ou não. Em outras palavras, como podemos avaliar a crença por trás de comportamentos que parecem cristãos? Sobre o seu testemunho, ele disse, “Uma pessoa só pode receber o que lhe é dado do céu” (v. 27). E quando ele falou de Jesus, ele mostrou que esta mesma dinâmica de vir do céu era importante: “Ele testifica o que tem visto e ouvido, mas ninguém aceita o seu testemunho. Aquele que o aceita confirma que Deus é verdadeiro” (vv. 32, 33). Ou seja, se vamos avaliar se algo é de Deus, deve refletir a verdade que “vem de cima”. Onde temos esta verdade hoje?
Se você disse, “na Bíblia”, está absolutamente certo!

Sua tarefa esta semana é prestar atenção:

Assista os programas de televisão que você normalmente assistiria, mas perguntando: a mensagem central deste(s) programa(s) aponta para a glória de Deus por meio de verdades reveladas nas Escrituras? Ou seja, vem “de cima” ou “do céu” ou “do alto”?

Visualize mensagens e vídeos inspiradores postados nas redes sociais, perguntando novamente: a mensagem central desta(s) coisa(s) aponta para a glória de Deus por meio de verdades reveladas nas Escrituras? Ou seja, vem “de cima” ou “do céu” ou “do alto”?

Avalie bem as suas conversas com amigos, colegas de trabalho e/ou parentes. Os assuntos abordados, as piadas e as histórias contadas, as colocações feitas, etc., apontam para a glória de Deus por meio de verdades reveladas nas Escrituras? Ou seja, vêm “de cima” ou “do céu” ou “do alto”?

Caso a resposta para algum item acima seja “não”, que passos você está disposto a tomar para testificar da luz que veio de cima? Em quem você crê, afinal?

Dia 1

João 1

Dia 2

João 2

Dia 3

João 3.1-21

Dia 4

João 3.22-36

Dia 5

Colossenses 1.1-12

Dia 6

Colossenses 1.13-23

Dia 7

João 4

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