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João 1.6-8, 15
Ouvidos Atentos
Neste domingo continuamos a nossa série, “Podes Crer”, onde estamos estudando o evangelho de João. Desta vez lemos somente os versículos da introdução que falam de João o Batista. Coitado do João! As pessoas vivem o confundindo com outras pessoas. No tempo de Cristo, haviam pessoas que achavam que João era o Elias ressuscitado, ou até o próprio Messias. Leitores de hoje confundem João o Batista com João o Apóstolo. Convém falar que são três pessoas distintas: João o Apóstolo foi discípulo de Jesus, e ao escrever seu evangelho sobre Jesus, sentiu que fosse necessário fazer distinção entre João o Batista e Jesus Cristo, pois havia esta confusão.
A Bíblia fala bastante sobre João o Batista, pois embora o ministério dele fosse curto, foi também muito importante para a confirmação de Jesus como Messias. Não tem espaço aqui para falar de tudo que vimos na mensagem, portanto vamos resumir o principal do ministério de João o Batista.
João o Batista, desde o seu nascimento miraculoso (pais idosos, mãe estéril), ao seu ministério nos lugares desertos fora de Jerusalem, foi preparado por Deus para ser o precursor do Messias, profetizado em Isaías 40, um voz clamando no deserto. Ele veio pregando arrependimento e confissão dos pecados; batizava como sinal deste arrependimento; confrontava a hipocrisia da religião judaica; apontou Jesus como sendo o Messias, e até o batizou para dar início ao Seu ministério. Nas próprias palavras de Jesus, João representava a pessoa mais importante do tempo dos profetas e da lei, o último daquela era.
Corações Abertos
Vamos aplicar estas verdades à nossa vida espiritual:
Tendo estudado a vida de João o Batista, examinamos as seguintes perguntas:
Será que você aceitaria um ministério ou uma vida como a de João? É fácil descartar a possibilidade de “ser João”, pois ele teve um propósito singular na história. Mas será que Deus não tem um propósito singular para sua vida? Você está disposto a obedecê-lO nesse propósito?
Uma vida solitária? Imaginamos uma vida solitária como sendo uma vida longe das pessoas, mas, de fato, podemos viver solitários numa multidão por sermos diferentes. Missionários e pastores muitas vezes vivem assim. O evangelho nos destaca—está pronto a viver assim?
Uma existência difícil? Falamos aqui de privações no sentido de falta de conveniências das quais estamos acostumados. Mas se Deus pedir que você viva, ou até morra, com uma doença difícil, que espelhe a Sua glória pelo sofrimento? Temos algum voluntário?
Um ministério que agregasse seguidores, só para apontá-los para seguir outra pessoa? Nem todos que seguem a Cristo enfrentarão isso como João, mas ainda vale a pergunta, pois todos nós devemos estar apontando as pessoas que discipulamos para Cristo, e não para nós.
Uma vida que falasse a verdade de Deus, mesmo que você fosse morto por isso? Se formos completamente honestos, chegaríamos a conclusão de que o nosso compromisso com o evangelho é da boca pra fora, ou melhor, “do corpo pra fora”. “Seguirei a Deus enquanto não exigir demais”. A vida, então? Alguém está disposto a abrir mão dela para avançar o plano de Deus?
Mãos Estendidas
Infelizmente, para muitos cristãos, há uma confusão sobre o que constitui a vida cristã. Operamos sob o mito de que só porque existem pessoas que dão suas vidas ao ministério cristão, é permissível que os demais cristãos tratem a vida cristã como apenas uma parte da sua vida como um todo. Ou seja, pastores e outros ministros de tempo integral devem viver o cristianismo, mas o cristão comum podem apenas participar do cristianismo em momentos pontuais.
Vou deixar uma coisa bem clara, que já ensino há mais de uma década:
“A existência de ministério em tempo integral
não é desculpa para a vida cristã em tempo parcial.”
João o Batista não foi ao deserto pregar e comer gafanhoto num passeio de camping. E, como veremos, os discípulos de Jesus não frequentavam a igreja de Cristo nos fins de semana. E, como já vimos, os primeiros cristãos não viviam o cristianismo apenas aos domingos! Viviam Jesus.
Se avaliasse a sua vida agora—sua agenda, seus valores, seus tesouros, etc.—poderia honestamente dizer que Jesus Cristo é prioridade número da sua vida?
Se avaliasse o seu crescimento espiritual desde a sua conversão, você diria que Jesus está crescendo, e você está diminuindo?
Quais algumas áreas da sua vida que você tem entregue, incondicionalmente a Cristo?
Quais são as áreas de sua vida que continuam reféns do seu eu, que você ainda não quis abandonar?
Será que, como João o Batista, alguém poderia escrever da sua vida, dizendo, “Ele/ela não era a Luz, mas apontava para a Luz de tal forma, que às vezes os dois se confundiam”?
Mentes Ocupadas
Nossa leitura bíblica desta semana:
Dia 1
Lucas 1.5-25; 39-45
Dia 2
Lucas 1.57-80
Dia 3
Mt 3.1-12; Mc 1.1-8; Lc 3.1-18
Dia 4
Mt 3.13-17; Mc 1.9-11; Lc 4.21-22
Dia 5
Mt 11.1-19; Lc 7.18-35
Dia 6
Mt 16.13-20; Mc 8.27-30; Lc 8.18-20
Dia 7
Mt 21.23-32; Mc 11.27-33; Lc 20.1-8
